Chapter Four

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Att tarde, eu sei, me perdoem... Mas espero que gostem (:

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Cinco e meia da manhã marcava o relógio de Felix, esse mesmo relógio que o loiro quase tacou' em direção a porta, mas de alguma forma conseguiu segurar essa vontade, e se levantando na força do ódio indo para o banheiro tomar um banho e escovar os dentes, mas fôra impedida essa ação quando simplesmente trupicou' em uma de suas Olgas da canela, o que o fez cair de cara no chão.

- VAI SE FODER SUA PLANTA DO CARALHO EU ODEIO TODAS VOCÊS -o loiro disse num grito e se levantou revoltado, indo até a escrivaninha procurando sua tesoura para cortar cabelos, e logo se lembrou que havia deixado no banheiro, já que tinha arrumado a franja.

O loiro vai ao banheiro, e começa a procurar a achando dentro de um dos armários, logo se sentando no vaso e começando a cortar várias Olgas com raiva, e arrancando algumas, mas foi parado quando seu pai apareceu alí e vendo a cena horrorizado.

- LEE FELIX -o garoto se assusta e acaba cortando uma parte interna de sua mão, fazendo o loiro fazer uma feição de dor- Por que está fazendo isso? Está machucando elas -Hyunho vai até Felix pegando a tesoura de suas mãos olhando o garoto preocupado- Eu já te falei, quanto mais você tira mai---

- Foda-se -o garoto corta a fala do mais velho se levantando- eu não aguento mais essas merdas de plantas que todos dizem ser lindas e preciosas... Elas são a porra de uma plantinhas que só servem para me machucar e me lembrar do meu passado. -Felix dizia e algumas lágrimas teimosas desciam pelo seu rosto- Me desculpe os palavriados -o loiro diz secando as lágrimas em seus olhos, enquanto murmurava um "com licença" para o seu pai e saiu do banheiro indo até o quarto se arrumando para as aulas.

Felix estava realmente chateado, as Olgas nas visões de outras pessoas são plantas fofas e bonitinhas (o'que de fato são) mas os traumas de seu passado fez o menino ter raiva de suas Olgas, sempre que o assunto era elas, ele sempre tratava de fugir da conversa o mais rápido possível...

Nesse momento o loiro se encontra saindo de sua casa com os fones de ouvidos plugados no telefone, enquanto tocava uma música do Ludovico Einaudi, enquanto ele andava lembranças vinham em sua mente, as crianças o empurrando no chão com força; ou quando eles foram até a sala abandonada pegaram um vidro quebrado que estava na janela e começaram a cortar a pele do loiro; quando as crianças chutavam ele tentando causar ferimentos, e quando não conseguiam, arranhavam a pele dele com suas unhas recém nascidas... Sem que o mesmo percebesse já estava chorando novamente, e já estava na entrada do colégio.

Ele entrou com a cabeça baixa com o capús tampando suas madeixas, ele andava em direção a sala que até o momento estava vazia, entrou na sala e se sentou em sua carteira mas, o loiro quase infartou quando olhou para o lado e viu que já tinha alguém alí antes dele chegar.

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Esse era Seo Changbin, sorrateiro, não se preocupa muito com as outras pessoas ou suas opiniões, ele simplesmente só se sente confortável em sua própria companhia, e com suas companheiras de vida, suas Olgas, elas sempre estiveram com Changbin, e ele sempre amou admira-las e cuidar delas, sempre se comunicava com elas... Ele realmente tunha uma grande conexão com elas.

Mas mesmo que o moreno esteja foda-se para os outros, o loiro ao seu lado nunca escapou de seus olhares, e hoje não foi diferente quando viu que o mesmo estava com as Olgas de seus braços curtas e algumas saiam um líquido vermelho (que deduziu ser sangue) nunca entendia o porquê do garoto odiar as pequenas, e nem iria perguntar... Já que não era da sua conta.

Olgas (Em revisão!)Onde histórias criam vida. Descubra agora