O cara da camisa 30 {Stephen Curry}

Capítulo 18 - Situação difícil

Quando Ethan fechou a porta sem trancar vi uma oportunidade de escapar, esperei alguns minutos até que levantei da cama e abri a porta lentamente porém não consegui ver nada pois as luzes estavam apagadas, comecei a andar pelo corredor até chegar na sala onde estava um breu completo, pela janela consegui observar que o dia estava clareando e tenho que ser rápida para o Ethan não me ver, tentei procurar meu celular e não sei como mas consegui encontrá-lo e vi o horário, são 05:52 da manhã... Ouvi um barulho atrás de mim e de repente Ethan começou a puxar os meus cabelos e fui obrigada a ir pra trás largando o celular em cima da mesa, não vou perder a oportunidade de fugir daqui de jeito nenhum! Tentei me soltar e levei alguns socos já que não dava pra ver nada naquele lugar, fui até o interruptor de luz onde o liguei rapidamente podendo ver todo o cômodo. Vi uma garrafa de bebida em cima da bancada da cozinha e pensei que poderia usar aquilo de arma, comecei a correr até lá porém Ethan conseguiu me pegar de novo e uma outra briga começou, ele me deu um chute muito forte na área da costela e imediatamente caí no chão com muito mais dor do que das outras vezes... Mas... Eu não vou desistir! Me levantei um pouco devagar e pude ver que Ethan ainda estava meio cambaleante então quando ele se aproximou o empurrei e senti muita dor na área onde recebi o chute mas isso não importava agora, consegui pegar a garrafa e assim que o Ethan chegou perto o suficiente bati com ela na cabeça dele, a garrafa se quebrou inteira apenas sobrando o gargalo e Ethan desmaiou imediatamente ficando caído no chão... Agora é a minha chance! Peguei meu celular e minha bolsa que estavam na mesa e saí de casa, torci para que eu achasse um táxi pelo caminho pois aquele chute doeu bastante e enquanto andei pela rua cuspi um pouco de sangue e logo vi que talvez minha hora estava chegando, mas eu vou chegar até a casa do Stephen e pedir desculpas a ele! Cada vez o dia clareava mais e as ruas ficavam mais iluminadas, e cada vez mais eu sentia meu corpo ficar fraco e nada de um táxi aparecer... Comecei a perder as esperanças mas felizmente vi um carro amarelo na rua e sinalizei pro mesmo parar e logo adentrei o veículo mas com um pouco de dificuldade por conta da dor.

Taxista - Moça você está bem? Quer que... - O interrompi.

- S-só dirige... E-eu... Vou ficar bem...

Taxista - Tem certeza?

- S-sim... Vá naquela direção... R-rápido...

Escondi minha mão que estava com sangue para que o motorista não visse e me levasse a um hospital, não tenho tempo pra isso... O motorista dirigiu rápido e não demorou muito para chegarmos perto da casa do Stephen pois as ruas não estavam muito cheias, pedi para que ele parasse e o paguei saindo do carro logo em seguida, peguei meu celular enquanto andava lentamente e liguei para o Stephen porém ele não atendia nenhuma das minhas ligações, mas não desisti e assim continuei até que finalmente ele atendeu.

Stephen - Alô?... -  Disse ele com uma voz sonolenta.

- S-Stephen... - Fui interrompida pelo sangue que saiu da minha boca mais uma vez, eu estava fraca demais então caí de joelhos no chão.