Kotaro Bokuto
17:36h
Depois de acabar a chamada e de ter um surto de riso, olho em volta vendo as fotos com o seu colega de infância e sorrio como um bobo.- É amanhã, eu prometo. Akaashi, vou te contar um segredo.
O dia acaba comigo comprando alguns itens para as fantasia e treinando um pouco com Nishinoya.
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Akaashi
@akaashi.05
11:54hNão mudou de ideias?
sobre o que?
Sobre a festa
porque haveria de mudar?
Só pensei que você não
quisesse irnão seja estúpido
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Vejo a mensagem e pouso o celular na cama, em que estou deitado.
Olho para a minha escravaninha que se encontra ao meu lado e vejo em cima uma caixinha pequena e preta. Me aconchego, ficando a olhar para a miniatura, até que acabo adormecendo.
O adormecido, no caso eu, acorda exaltado com o barulho do despertador que tinha colocado uma pra 2 horas antes da festa. Me levanto rapidamente checando o relógio, vendo que ainda tinha tempo.Espreguiço-me e começo a preparar as coisas para a festa e em menos de uma hora, já estava com um banho tomado, com o disfarce de Naruto vestido, todo perfumado, em cima da minha linda moto preta com toques de prateado. Coloca o capacete e começo o trajeto para o studio do Bokuto.
Ao chegar, vejo um emburrado já me esperando na porta do studio.
Tiro o capacete com cuidado, para não despentear a peruca e levanto o assento, pra tirar uma mochila rechonchuda. Fecho e corro até Akaashi, já com a mota, estacionada perfeitamente na frente do studio do moreno.
- Caiu bem em você esse fato. Naruto também era meio lerdo. - Diz sério, tentando conter a risada.
- Pena que você ficou com a mulher dele. - Akaashi desvia o olhar pra mochila e suspira. - Não tinha mais disfarces na loja! - Tento me desculpar, sem qualquer ressentimento, enquanto esboço um lindo sorriso provocante.
- Entre antes que eu te estrangule. - Diz Akaashi já entrando no pequeno sítio.
E assim o fiz, segui o rapaz, como um cachorrinho, não que fosse novidade, passando pela pequena cozinha e chegando ao pequeno e arrumado quarto incorporado com a sala.
O quarto de Akaashi é simplesmente um sonho. A fragrância do mais novo pairava pelo quarto, deixando-me de bom humor, já que simplesmente adorava o cheiro de Akaashi. Olho em volta e nada havia mudado desde a última vez que o visitei.
- Bokuto. - saiu do meu mundo quando ouço o nome - As roupas.
Então coloco a mochila em cima da cama e retiro um disfarce de Hinata e uma peruca meia despenteada. Ele me olha e ambos não conseguimos conter as risadas.
- Vou te matar, me espera. - Ele começa a tirar a camisa e eu quase que me babo, quando vejo pela milésima vez o torso de Akaashi, coberto de tatuagens. Não que eu tivesse prestando atenção nas tatuagens, mas era sempre um bónus. - Seu queixo vai cair, besta. - Subo o meu olhar para o rosto de Akaashi que o olhava sorridente.
- Até parece - digo me sentando no sofá e olhando a TV, num canal aleatório.
Akaashi termina então de se vestir e me chama, me tirando do meu mundo enquanto assistia uns desenhos animados que passavam na TV.
- Fala.. - Digo, desviando lentamente o meu olhar da televisão e olhando o outro. Quando meus olhos finalmente caiem em Akaashi, paro 5 segundos, segurando a respiração, até não conseguir aguentar, começar a rir muito, muito, MUITO alto.
- Quer morrer? - Aceno que não, enquanto limpo as pequenas lágrimas divertidas que haviam escorregado dos meus olhos.
- Desculpa, ficou incrível, meu amor - digo piscando o olho para o moreno. Levanto me rapidamente e aproximo me do outro. - Vamos? - Minha voz, sai como um sussurro involuntário que deixa Akaashi completamente arrepiado.
- Vamos. - Diz como se não fosse nada e arruma as roupas que havia tirado, coloca perfume e os seus piercings na orelhas, demorando mais pra colocar o transversal.
E que piercing lindo. Não ligo muito a piercings, mas aquele piercing nele era diferente.
Enfim, não posso me distrair novamente. Sacudo todos os pensamentos indesejáveis da minha cabeça e me dirijo a porta, abrindo-a e falando de lá:
- Vou indo pra mota, não esqueça o capacete - Akaashi me mostra o polegar e eu encosto a porta atrás de mim, me dirigindo preguiçosamente para a mota, tirando o descanso e colocando o capacete, cuidadosamente.
E lá sai ele, acho que ele não sabe mesmo o estrago que faz em mim. Traz já o capacete colocado na cabeça, aquele que eu lhe dei, aquele que nós temos combinando, ele senta se atras de mim na mota e coloca suas mãos a minha cintura e então arrancamos.
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Quando chegamos, ainda me questionei se teriamos que tirar senha, pois a quantidade de gente era de esperar 3 anos para entrae, com sorte.
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Depois de Anos
RomanceOnde um adolescente de espírito vivo, descobre que em relação ao amor pode ser bem tímido e onde um adolescente de espírito calmo descobre que em relação ao seu amante, a palavra tímido deixa de existir.