No dia seguinte
Taeyong acorda chorando, apertando o corpo de Mark aí seu lado
- O que foi? O que que houve? - Mark questionava o desespero de Taeyong
- Eu tive um sonho horrível, o Do-Doyoung tentava me matar- Taeyong tremia e gaguejava dizendo a Mark o que havia sonhado
- Ele nunca mais vai encostar um dedo em você, eu prometo que vou te proteger de agora em diante - Mark abraçava Taeyong com força, acalmando seus nervos
- Eu só queria que ele ficasse longe de mim, podemos ser amigos, mas ele insiste em tentar me machucar- Taeyong confessava
- Tá tudo bem meu amor, ele não vai mais fazer nada com você, agora você precisa comer, vem?- Mark levantava da cama puxando Taeyong consigo
[...]
Os dois comeram, tomaram banho e foram diretamente a empresa de Mark, todos estavam em seus devidos lugares trabalhando para mais dinheiro fluir, já que sem dinheiro ninguém anda não é mesmo.
Quando os dois chegaram, já tiveram olhares direcionados a eles, os que perceberam a chega dos dois juntos, mas como ele chegaram juntos se moravam e direções opostas?
- Andem, vão trabalhar, não fiquem cuidando da vida alheia - Mark já chegou dando sermão em seus funcionários
- Eita, que hoje ele chegou atacado - Yuta dizia debochando da situação
- Provavelmente não transou ontem - Jaehyun era outro que também fazia pouco do estresse de seu chefe
- Meninos, vamos trabalhar, senão daqui a pouco ele volta aqui e demite a gente - Jhonny os alertava sobre o chefe
- Ah e senhor Taeyong, você vai nos explicar por que chegou junto com o chefinho viu - Jungwoo já estava se revirando de curiosidade
- Tá bom meninos, eu conto depois, agora vamos trabalhar
[...]
Mark assinava papéis atrás de papéis, eram ligações de acionistas, outras empresas querendo patrocínio, já estava mais estressado, e chamou Taeyong pelo telefone para ir em sua sala com um café
chefinho:
taeyong, vem na minha sala agora e traz um cafétaeyong:
tá bom chefinho, tô indoTaeyong adentrou a sala com o café, o colocou na mesa, e ia sair novamente, precisava terminar seu trabalho o quanto antes, mas foi impedido pela fala de Mark
- Volta aqui Taeyong - disse Mark já em pé, encostado na mesa
- sim, chefe - Taeyong fez reverência ao seu superior
- aqui dentro você sabe que eu sou mais do que seu chefe, mas eu preciso conversar sério com você e você sabe o assunto
- pode falar, eu sei do que se trata
- quando você namorava com o Doyoung, ele batia em você? Não precisa responder se não quiser - Mark questionava
- eu respondo, sim ele me batia, eu saia com os meninos e quando chegava tarde, ele me batia, fazia sexo a força comigo, mas eu não podia fazer mada, não contava a ninguém já que a minha família precisava do dinheiro da dele e não acreditariam em mim - Taeyong estava nervoso, mas contava tudo com clareza
- tudo bem, não precisa me dizer mais nada, era do isso, não se pressione muito, faça apenas o que consegue e diga isso aos meninos também, ok - Mark o abraçou, trazendo uma sensação de conforto e proteção.
[...]
- com licença senhor, o acionista Kun, da Ten's Company está aqui para vê-lo, posso deixa-lo entrar?- Jungwoo adentrou a sala, após bater na porta e questionou o chefe.
- pode deixar entrar, mas depois dele se vier mais alguém, diga que eu morri- Mark estava aparentemente cansado de tudo aquilo e mais um pra sua conta o estressava cada vez mais.
- tudo bem chefe, eu aviso sim- Jungwoo queria rir, mas se desse um pio seria demitido, não podia arriscar
- o senhor pode entrar
- obrigado- Kun dirigiu a palavra a Jungwoo
[...]Na sala, conversaram sobre as ações que cada um tinha sobre a empresas parceiras, Ten como não estava presente no país, mandou seu fiel secretário para resolver suas pendências com a empresa de Mark, tudo ali funcionava a base de dinheiro, a movimentação era grande e nada poderia dar errado, ou tudo e todos iriam por água baixo.
- o que ele disse pra você, Woo? - Yuta perguntou curioso
- disse que se outro acionista de qualquer empresa viesse era pra dizer que ele estava morto - Jungwoo ria juntou com os outros funcionários