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Alguns meses depois...
— Marjorie, acalme-se por favor! — Suzie pedia, prendendo o último laço em seu vestido marfim.
— Estou muito atrasada, Richard não vai querer se casar mais!
Abri um meio sorriso, juntando as rosas brancas melhor, com um laço de cetim. A primavera foi muito favorável ao meu jardim, e com paciência consegui cuidar das rosas com mais dedicação e cuidado.
Elas estavam lindas. E Marjorie também.
— Suzie, pode nos dar licença um minuto? — pedi, aproximando-me das duas e entregando o buquê para a mais nova. Suzie consentiu, deixando a pequena cabana que servia como um quarto improvisado para arrumarmos a noiva do dia. — Marjie, respira... — instruí com calma, apertando sua mão esquerda entre as minhas e ela puxou o ar rapidamente. — Vocês serão muito felizes juntos, e ele obviamente não vai fugir!
— Como você garante? — perguntou com certa inocência.
Levei minha mão até seu ventre, fazendo um carinho no meu sobrinho, ou sobrinha.
— Ele já teve a oportunidade — expliquei sorrindo, e seus olhos se encheram de lágrimas, como toda vez que mencionamos a gravidez. — Agora não chora, você tem que se casar! — Sequei seu rosto ternamente, e a puxei para um abraço singelo.
— Ah, minhas meninas... — meu pai nos envolveu, e não contive meu sorriso. — Tá bom, já chega de tristeza! — ele exclamou ao nos soltar. Era reconfortante vê-lo tão bem apesar de saber que um dia o veria partir também. E por isso, cada momento era importante. — Marjorie?
Ela entrelaçou o braço no dele, segurando firme suas flores próximas ao corpo. Acompanhei-os até a porta, e eles caminharam tranquilamente pelo campo onde um sacerdote esperava para fazer a cerimônia.
Aproveitei a brisa leve e morna em meu rosto, levantando o olhar para a imensidão azul acima.
— Não vai assistir tudo de perto? — Senti seu toque em minha cintura, encontrando seu sorriso.
Louis fazia um bom trabalho em me esperar, e eu amava compartilhar meu tempo com ele, no jardim de casa onde eu escrevia e ele fazia piadas e comentários sobre qualquer coisa que lhe chamasse a atenção.
— Louis, você quer se casar? — perguntei e fui recebida por uma expressão perdida.
— Espera, hoje? Aqui, agora?
Soltei uma risada, vendo seu olhar nervoso. Eu o peguei desprevenido.
— Não, bobo! Eu quis dizer... Algum dia, sabe? — levantei meu rosto em sua direção, segurando seus braços.
— Desde que seja com você... — respondeu, deixando um beijo em minha testa.
Senti o chão tremer nos meus pés, e uma sensação de paz preenchendo meu corpo. Encarando a paisagem além de Louis, foi como se eu pudesse ouvir perfeitamente a voz doce de Theo. Ele me amou como nunca achei que merecia ser amada, e agora deixava um caminho para que eu encontrasse minha felicidade sozinha.
"E eu não tinha certeza
Eu tive uma sensação tão peculiar
De que essa dor não iria durar para sempre"
— Evermore, Taylor Swift.
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Aiaiai viu, vamos só respirar um pouquinho, e vejo vocês nos agradecimentos, sim?
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Evermore [Louis Tomlinson] ✓
Fanfiction[Concluída] ❜┊˚ Na dor, perdemos a voz. Perdemos a força e a vontade de continuar. Não existe nada mais doloroso do que perder alguém antes de tê-lo por completo, e isso é algo que Celine Dupont vive dia após dia. De certa forma, como um alívio divi...