𝙊𝙪𝙧 𝙨𝙚𝙘𝙧𝙚𝙩 .

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Boa leitura !

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Aidan

Depois de Noah ir com Tess para o
armário, onde passaram três minutos se beijando - tarefa sorteada para eles - a rodada recomeçou, mais uma vez.

Dessa vez s/n foi a primeira a sortear e
meu coração quase falhou uma batida de ansiedade e nervosismo. Eu queria que ela me tirasse, mas tinha medo do que poderia sair a seguir e de eu querer fazer para ela qualquer tarefa que me fosse passada.

E quando o meu nome escapou pela sua boca, mais baixo do que o seu tom normal, tive que me conter para não abrir um sorriso.

- Beijo na boca - ela informou, lendo o
papel rapidamente e logo o devolveu ao
saquinho.

No segundo seguinte às suas palavras
chegarem ao meu ouvido, eu já nos
imaginava dentro daquele armário, minha boca cobrindo a sua, sentindo o sabor daqueles lábios que há apenas alguns minutos tinham sido os responsáveis por me deixar excitado.

Não sabia o que estava acontecendo
comigo. Nunca tinha traído Lucy antes,
embora oportunidade não tenha faltado, com tantas enfermeiras, médicas e até algumas pacientes que viviam dando em cima de mim no hospital. Mas parecia haver algo em S/n que me impedia de pensar de forma racional.

Levantei em silêncio, pegando a minha
dose de vodca que Lilia me estendeu.
Mas logo depois de virar o líquido, levei a garrafa de cerveja à boca, despejando nela toda a vodca antes que uma gota sequer descesse pela minha garganta. Talvez eu estivesse sendo idiota em não querer ficar bêbado aquela noite.

Meu lado cego dizia que aquilo era a coisa mais sensata a se fazer, com tantos adolescentes na casa interessados apenas em se embriagar além do permitido.

Outra parte de mim também dizia que se havia a mínima tentação me rodeando, tornando uma traição à Lucy possível, então o melhor a fazer era mesmo ficar sóbrio, para ser mais forte e resistir. No entanto, eu sabia que isso era apenas a minha mente querendo me ludibriar.

O que eu queria, na verdade, era estar
totalmente consciente quando sentisse
o sabor daqueles lábios, porque algo me dizia que seria algo que eu gostaria de lembrar para sempre.

Mais uma vez acompanhei s/n até o
armário, abrindo a porta para ela e a
fechei depois de entrar também. Vi quando ela se encostou na mesma
mesinha de canto onde eu tinha ficado
na rodada anterior e lentamente me
aproximei, parando à sua frente. Seu olhar arregalou de leve de surpresa e seu corpo recuou um pouco, mas apenas o tanto que a mesa às suas costas permitia.

-O senhor não precisa fazer isso, Dr.
Gallagher - ela falou num sussurro, seu rosto voltando a corar.

- Mas eu quero - retruquei também num tom baixo, já começando a ficar rouco de ansiedade. Levei uma mão ao seu rosto, acariciando a pele macia, e então a levei para sua nuca, mantendo-a parada no lugar. - Posso?

𝗦𝗘𝗩𝗘𝗡 𝗠𝗜𝗡𝗨𝗧𝗘𝗦 𝗜𝗡 𝗣𝗔𝗥𝗔𝗗𝗜𝗦𝗘 || Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora