Ajude-me a salva-lo...

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Hari decidiu aparatar em ¹Dava, era uma das muitas ruas do comércio de ²Durga, uma das cidades do mundo bruxo indiano, ele não saía de casa a alguns dias, então decidiu andar um pouco, ele já estava acostumado com os olhares dos outros sob ele, algumas pessoas mais quadradas não andavam na mesma faixa que ele mas a grande maioria apenas olhava não se importando muito, olhavam porque apesar de tudo Hari era um lindo homem e nem mesmo suas roupas simples e a falta de adornos o faziam menos gracioso.


Ele estava a uma ou duas ruas da sede do banco britânico, Gringotts, a qual ele tinha algumas contas, ele atravessou os trilhos do trem vendo um menino de aproximadamente 4 ou 5 anos parado ali olhando tudo em volta curioso e confuso, ele parou já fora dos trilhos e fitou a criança, olhou em volta e não viu ninguém olhando ou se aproximando do loirinho, as roupas da criança denunciavam que ele era um estrangeiro mas um estrangeiro rico, ele olhou em volta mais uma vez e finalmente viu um homem aparecer no fim da rua.

- Scorpius! - o homem chamou e sorriu na direção da criança, Hari se virou menos preucupado com a ideia da criança está perdida ou sozinha

Mas ele mal dará um passo antes de sentir o chão sob seus pés vibrar, ele olhou para o lado ouvindo o som do apito e já vendo o trem, lembrando que o provável pai do menino estava no fim da rua e não conseguiria chegar a tempo até ele, Hari não pensou, ele deixou sua bolsa cair e se impulsionou esticando o braço e puxando com brutalidade o garoto, ele caiu de joelhos com o menino nos braços, sua respiração ficou retida pela adrenalina só retornado ao normal quando o choro infantil chamou sua atenção, ele olhou para baixo vendo o menino de cabelo albino agarrado a ele.

- Oh pequeno príncipe... - ele abraçou o menino da forma mais carinhosa que conseguiu acariciando sua cabeça - Não precisa mais ter medo, está tudo bem agora - ele se sentou sob seus joelhos ajeitando melhor o menino - Shhh, tudo bem, tudo bem...

Draco ao ver seu filho se levantou indo até ele, Hari o olhou e notou a semelhança gritante entre o homem e o menino, esse último que assim que viu o outro o chamou.

- Papai! - Draco pegou seu filho o abraçando apertado, seu corpo tremendo enquanto seus olhos gélidos derramavam lágrimas grossas e silenciosas, seus lábios comprimidos em uma linha fina para impedir qualquer soluço se tornar audível, ele se afastou para olhar o rosto do filho, ele beijou suas bochechas voltando a embala-lo em seus braços

Hari se levantou observando a cena satisfeito, ele estendeu a mão para tocar as costas do pequeno mas um olhar atravessado do rapaz bonito ao lado do loiro mais velho o fez retrair sua mão.

- Me desculpe, eu não queria ofender sua família - ele se afastou pegando sua bolsa, olhando uma última vez para o rapaz bonito a qual ele julgou ser o portador dos loiros ao lado e para o homem abraçando seu filho, ele se virou e continuou seu caminho não notando que seu véu havia ficado entre os pequenos dedos do menino

Draco foi guiado até uma mesa do lado de fora de um restaurante, ele se sentou e limpou as lagrimas de Scorpius, um copo de água lhe foi oferecido e só naquele momento ele descobriu suas mãos trêmulas e suas próprias lágrimas, era a primeira vez que ele chorava em público mas ele não poderia estar se importando menos, o único que importava era o pequeno em seus braços, seu pequeno tudo.

- Toma um pouco - ele deu alguns goles a Scorpius que começou a se incomodar com tantas pessoas a sua volta - Tudo bem, fique tranquilo - ele beijou a testa do filho notando o tecido que estava nas suas mãozinhas, um véu marrom, então Draco se lembrou do homem vestindo um sherwani da mesma cor daquele véu - Aonde ele está? - ele se levantou segurando Scorpius com um dos braços e entregando o copo de água ao funcionário do restaurante

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