LXI

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 DAVINA

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DAVINA

Já eram mais de duas da madrugada e finalmente tínhamos terminado de assistir a saga completa da crepúsculo

– Você sabe que é pedofilia, né?- pergunto me referindo ao Imprinting do Jacob com a filha da Bella, a Renesmee

– Não é pedofilia. Um Imprinting é um encontro de almas, pode até acontecer um romance entre o Jacob e a Renesmee como a própria Alice previu- diz se levantando da poltrona junto comigo e começando a caminhar atrás de mim- E um Imprinting não precisa ser necessariamente um romance, ela é a alma gêmea dele e ele faria qualquer coisa por ela, ele colocaria a felicidade dela a frente da dele, ele morreria pra ver a feliz- paro de andar e me viro sorrindo- o que foi?

– Não sabia que você era tão fã assim- ele dá de ombros

– Não sou fã, só gosto do filmes, muitas pessoas acham ruim, mas eu gosto

– Os filmes são legais, só acho a atriz que faz a Bella um pouco sem expressão- ele rir e balança a cabeça concordando

– Nisso concordamos, mas iai? Quer comer alguma coisa?- enrrugo o cenho e olho pro relógio em meu pulso

– São mais de duas horas da madrugada Kol, onde você pensar ir pra comer a essa hora?

– Tem uma lanchonete perto daqui que é aberta por vinte e quatro horas, poderíamos ir comer alguma coisa, sei que não jantou e acho que só as besteiras que a gente comeu aqui não vai segurar o seu estômago por muito tempo

– Pode ser, tô mesmo com um pouco de fome- ele assente sorrindo e passamos pela porta da sala e depois seguimos pelo corredor

Antes de sair Kol cumprimenta os seguranças- que eu descobri que ele contratou só pra hoje

[...]

– Não me disse que era uma lanchonete rotro- digo assim que passamos pela porta e posso ver os detalhes da lanchonete

– Foi mal, venho tanto aqui que até esqueço que aqui é uma lanchonete retro- diz me fazendo rir

Andamos lado a lado e caminhamos até a última mesa e sentamos um a frente do outro

Pelo fato de já ser de madrugada, não tem tantas pessoas assim na lanchonete, apenas eu e Kol e três adolescentes que estavam a cinco mesas de nós

– Olá, o que vão querer?- pergunta a garçonete que deve ter por volta dos seus quarenta anos

Ela é alta e um pouco cheinha, tem cabelos ruivos que estão presos em um coque mal feito e veste uma uniforme na cor amarela mostarda que vai até os joelhos

O seu rosto tem algumas rugas de expressão e ela usa um batom rosa e uma sobra azul

Seus olhos estavam em mim, mas assim que percebe Kol ela muda completamente o foco igual a postura que agora está mais ereta

– Eu quero um hambúrguer e um milkshake de chocolate- digo pra ela que anota mas não me olha

– E você bonitão?- seguro a risada e ele olha pra mim com um olhar de reprovação

– Vou querer o mesmo da minha namorada- ele diz pegando na minha mão que está me cima da mesa e a ruiva se vira apenas para me olhar de cima abaixo

– Se gosta desse tipo deveria ter me visto na minha época da adolescência- digo se virando para Kol e voltando ame ignorar

– Acho que na época que você era adolescente eu não era nem nascido- a quarentona abre a boca chocada e bufa saindo batendo o pé

Kol solta a minha mão e eu finalmente posso rir

– Acho que alguém ganhou uma cuspida na bebida- ele revira os olhos e bufa

– Que mulher atirada- diz me fazendo rir mais

– Qual é? Vai me dizer que não gosta?

– Quarentona? Não, obrigado! Prefiro as da minha idade que de preferência me matarem e me dêem um tapa assim que me conhecem- mordo o lábio contendo a risada

Lembro de quando acordei no quarto a algumas semanas atrás e tentei fugir

Mas outra lembrança invade a minha mente, a de um sonho que eu tive quando estava em Ojai, eu tentava me suicidar e Kol me salvava

Sorriu com as duas lembranças

– Talvez você de motivos para essas mulheres te baterem- digo e ele ergue uma sobrancelha e leva a mão no peito fingindo está ofendido

– Primeiro: eu não dou motivo e segundo: não tem mulheres, a única mulher que eu deixo me maltratar, é você- diz me fazendo dar um sorriso tímido e revirar os olhos levemente

– É a coisa mais romântica que você já me disse- digo o fazendo gargalhar e levar a mão ao peito

– Aqui está!- diz a garçonete colocando os nossos pedidos na mesa, ambos agradecemos e ela se retira

– Será que ela cuspiu no meu milkshake?- ele pergunta mexendo a bebida com o canudo

– Provavelmente- digo rindo e ele me encara com os olhos estreitos e depois volta a encarar a bebida

– Bom, o que não mata engorda, então...- o mesmo leva o canudo até a boca e suga a bebida- se tiver cuspe, é o cuspe mais delicioso que eu já provei- me engasgo com aninha saliva quando ele termina de falar

Ele rir e eu bato a mão no meu peito algumas vezes tentando parar de tossir e rir ao mesmo tempo

– Seu idiota!- ele me manda uma piscadinha rindo e da de ombros voltando a comer

——————————————————NOTA DA AUTORA
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Olha quem voltou!

O meu coração enche de alegria quando eu escrevo um capítulo Kolvina
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Espero que tenham uma boa noite❤️

𝙳𝙴𝙿𝙾𝙸𝚂 𝙳𝙰 𝚅𝙴𝚁𝙳𝙰𝙳𝙴 ᵗᵛᵈ ᵉ ᵗᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora