pesadelo.

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Léo.P.O.V

Pesadelo on.

Tudo estava escuro, sirenes foram ouvidas, polícias no local, bombeiros e enfermeiros todos no local onde tudo havia acontecido, onde a pessoa que eu mais amava havia ido embora, assim como minha vontade de viver, o sangue e a dor apenas isso em um mar de escuridão total.

Pesadelo off.

Acordo suando frio, aquele maldito sonho não para de me atormentar, quando irei superar isso? Já faz quase doze anos que isso aconteceu, apenas quero uma chance de esquecer esse momento desagradável de minha vida, mas tudo me lembra, todos dizem que não foi minha culpa mas eu sei que foi, eu destruí a vida de uma pessoa tão especial eu destruí minha família.
Levanto da cama para me arrumar para o colégio, seria ótimo se não tivesse uma certa professora que não gosta de mim, senhorita Medusa Head ela simplesmente não gosta de mim, não me leve a mal as vezes claro eu incomodo mas não ao ponto de ser esculachado na frente da sala inteira, ela mesmo se dá o luxo de me xingar de graça, sem motivos, se a Alexia soubesse disso ela ia despedir essa professora e ia fazer ela pagar indenização, minha mãe é praticamente uma das mulheres mais poderosas de Nova York, poderosa no sentido rica, eu nem precisaria ir pra escola já que ela poderia facilmente me ensinar a cuidar da empresa mas Christ sempre disse que eu deveria estudar e ter pelo menos uma faculdade, infelizmente Christ não está mais entre nós mas Alexia quer manter suas promessas, a primeira é nunca mais se casar com outra pessoa, a segunda e me fazer ir a faculdade e a terceira é sempre se lembrar de Christ seja qual for o dia ou o momento ela sempre se lembra (autora: meu deus que coisa mais fofa ❤️) meus olhos se enchem de lágrimas, seco as mesmas com a manga do pijama.

Como eu queria você aqui comigo - digo passando a mão sobre uma fotografia que havia sobre a mesinha de estudos.

Ando até o banheiro, escovo os dentes lavo o rosto, tomo banho e vou de volta ao meu quarto a procura de uma roupa para usar.

Me olho no espelho, essa cicatrizes não deveriam estar marcadas na minha pele clara, passo os dedos de leve pelas linhas vermelhas ainda fortes apesar do tempo, ainda são tão delicadas e parecem me rasgar ao meio toda vez que passo meus dedos mesmo que de leve eu sou o único com cicatrizes que não iram sumir tão cedo, elas me trazem de volta ao passado onde tudo foi dor Alexia estava tão triste quanto eu, mas não deixou isso a abalar, ela queria mostrar que estava bem para me consolar, apenas eu e ela como consolo, nem os pais de Christ foram ao enterro muito menos os de Alexia para consola-la, a única coisa que apareceu foi a imprensa de jornal do New York times para fazer perguntas arrogantes e desnecessárias, que só piorou a situação de Alexia, saio de meus devaneios.

Vejamos o que temos aqui...- mexo no meio das roupas a procura de algo que não fosse uma camisa branca gola polo, calça social preta e um tênis preto... Nem fudendo vou por isso, olho melhor.

Depois de um tempo encontro uma camisa preta, um moletom vermelho, uma calça jeans e um tênis branco, ótimo melhor assim do que um mauricinho (autora: não me levem mal mas sério? Roupa social não é para colégio) pego minha mochila e desço as escadas.

Bom dia bebê - Alexia disse sorrindo de canto.

bom dia mãe - digo sorrindo de volta pra ela.

Tome seu café antes que esfrie - me entrega uma xícara com café preto e uma torrada - você quer carona até o colégio? - ela se senta em minha frente.

Tanto faz - digo mastigando um pedaço de minha torrada.

Quando eu tinha a sua idade meus pais só me deixavam responder sim ou não - ela toma um gole de chá - hoje em dia vocês jovens estão muito mal acostumados.

Termino meu café enquanto ela não parava de tagarelar sobre como era quando ela era mais jovem, e etc.

Vamos meu neném se não você vai chegar atrasado para a aula - a mesma já havia terminado de tomar café.

Tem como eu faltar - viro o rosto para fazer um rosto fofo, coisa que funciona de vez em quando.

Você vai para o colégio, pense que seus amigos estão te esperando - ela sorri. Eu não sou do tipo que tem muitos amigos, apenas Livya e Alec, não sou tão popular, e fiz amizades depois de um tempo.

*Suspiro* eu sei que você não vai me deixar faltar hoje mesmo - pego minha mochila e meu celular, vou em direção do carro, continua o mesmo uma Chevette antiga, como eu amo esse carro me lembra a Christ.

Entro no carro e ponho os fones de ouvido, encosto o rosto no vidro e fico assim a pequena viagem o tempo todo.

Quebra tempo.
Inferno- digo ... Colégio.

Desço do carro e vejo duas criaturas, uma ruiva e outra morena, okay então mais um dia no inferno.( Autora: não ofenda o inferno, com certeza é bem melhor).

- bom dia - diz a criatura baixinha e ruiva.

- pão - diz a morena, okay talvez meus amigos não sejam tão normais...

- oi - digo andando com as mãos no bolso. - como vocês estão? - apenas fiz essa pergunta por educação.

- bem - diz o ruivo.

- pão - diz a morena - você viu que chegaram novatos?- ela diz.

- glória!- digo.
- vamos achar alguém pro grupo?- ela pergunta.

- não, só disse isso por que você disse algo que não fosse pão - disse logo sorrindo um pouco.

- só por isso?- ela fala indignada.
- só - respondo - estamos ótimos sem mais ninguém - abro um pouco mais o meu sorriso.

- como você pode ser tão frio? Não quer novos amigos?- ela fala andando de costas para ficar de frente para mim.

- vocês viram a Sasha? - falo olhando em volta, cadê minha namorada? Ela tomou chá de sumiço?.

- a Sasha tá ali - ela aponta para um banco, sorrio de canto, como eu admiro aqueles cachos pretos e aqueles olhos escuros, sinto meu coração bater forte.

- Mr. Loverman - Livya dá risada.

- sou mesmo e com muito orgulho - mostro a língua.

- tá vai lá com a sua baby - Livya cai na risada, fecho a cara.

- você me respeita, de mim você fala mas e ele que é apaixonado por um cara que literatura se chama pau, disso, você não fala né? Jéssica - falo puto da vida.

- oxi o que foi que eu fiz?- fala o ruivo sem entender nada.

- nada deixa quieto - ando até o banco onde Sasha estava.

- oi flor - digo sorrindo, okay eu fico todo babão com ela.

- Leo quero te apresentar uma nova amiga minha que pode fazer parte do nosso grupo de amigos - ela sorri, a não, não mesmo já tem muita gente nessa b0st4, okay a Livya e minha melhor amiga, o Alec e o melhor amigo dela, já está ótimo assim.

- claro amor que ideia ótima - forço um sorriso.

- vem - caseta dês de quando ela tem força pra me puxar? Ela sempre foi tão fraquinha...
- Alex, vem cá - minha namorada chama alguém, do nada aparece uma garota de cabelos castanhos claros e olhos cor de mel, só tenho uma conclusão: ela é baixinha, provavelmente mais alta que aquele anão do Alec, e é feia, feia pro caralho.

Sinal bate

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Continua ou para?

Notas da autora: tô me matando pra fazer o meu melhor.

O Filho De HadesOnde histórias criam vida. Descubra agora