Elba:
—Me soa tão estranho ouvir você falar dessas coisas. Desde quando se preocupa com o campo?
Juliette:
—Desde que cheguei. Se vou administrar essa fazenda, tenho que me preocupar com tudo que acontece ao meu redor. Eu sei que tenho muito que aprender, mas vou conseguir!
As duas quase ao mesmo tempo falam
— O que foi isso?
Um barulho de algo se quebrando, caminharam mais para frente avistando um vaso quebrado, aparentemente por uma pedra.
Lumena:
— Víbora! Víbora!
No mesmo instante, Lumena lança uma pedra em direção à Juliette, que acerta a mesma em sua testa . Juliette acaba caindo no chão, logo Elba corre até JulietteElba:
—Tieti,chamou por Juliette.
Por que você fez isso?
Lumena:
—Por favor, me desculpa. Se pronunciou chorando.
Elba:
—Quem é você?
Lumena:
— Me chamo Lumena.
Passou a olhar para Juliette.
—Eu sei que a senhora é dona disso tudo,
mas isso não lhe dá o direito de cometer essas injustiças. Não foi justo despedir o meu marido. Porque e-ele não roubou nada! Ele só pegou o dinheiro emprestado. Meu marido insistiu muito com o Caio, ele disse que era para descontar do salário dele, mas ele não quis isso.Era para comprar o remédio do meu filho, era pra salvar a vida de um filho.Mas a senhora não deve nem entender essas coisas.
Falando isso Lumena retornou a chorar.
Juliette olhou para Elba:
— Vê uma forma dessa mulher e seus filhos se acomodarem na casa até o marido dela achar um teto para eles. Mas ele eu não quero ver por aqui!
Juliette entrou na casa enquanto Elba continuou conversando com Lumena, deram um jeito na situação.
No outro dia...
Juliette foi até a fazenda Andrade, vizinha dali com o propósito de comprar a fazenda, chegando lá encontrou a porta aberta, entrou. Encontrou o capataz da fazenda, um senhor de idade bem avançada já.
Gilberto:
—O que você quer?
Juliette:
—Desculpe por entrar sem autorização, mas a porta estava aberta.
G:
—O que deseja Dona Juliette?
J:
— É verdade que o senhor atirou no meu gado?
Alguns gados da fazenda os Caracóis, vez ou outra pulavam a cerca para beber água da fonte da fazenda vizinha.
G:
— Sim, mas foi só para espantar! Já me cansei de dizer para seu capataz que não quero saber de seus animais virem beber água na lagoa dessa fazenda! Essa água não é de vocês.Então estão roubando.
J:
— Dê um recado aos donos dessa fazenda, diga a eles que para evitar que meus gados roubem a água, é só eles me passarem o valor desta propriedade, porque quero compra-lá!
Nesse momento em silêncio, a filha dos donos da fazenda Andrade chega, Sarah Carolline Andrade.
Sarah:
—A fazenda Andrade, não está a venda!
Juliette se vira para ver a mesma, e seus olhos brilham ao perceber a beleza daquela mulher loira de aproximadamente 1.70m de altura, olhos verdes, com uma maçã na mão, olhando com um sorrisinho sedutor e ao mesmo tempo debochado.
Pov SarahAs coisas na cidade estavam muito turbulentas, resolvi passar um tempo em minha Fazenda. Chegando lá escutei uma voz feminina, entrei.
— A fazenda Andrade não está a venda!
Vejo ela virar em Minha direção, e Meu Deus que mulher era aquela? Linda, posso dizer que é a mulher mais linda que já vi na vida. Olhos castanhos, seria, cabelos castanhos, um olhar que nossa. E cheirosa, senti o cheiro dela de longe.——————————
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J:
— Me diga quem é você para se meter onde não é chamada.
S:
—Sarah Carolline Andrade, filha dos donos dessa fazenda. E eu repito, a fazenda não está a venda!
J:
—Não entendo o porquê querem ficar com ela, se a deixam tão abandonada.
S:
—Hummm, não está abandonada.Agora eu estou aqui.
Sarah não tirava esse sorriso debochado do rosto.
J:
—Sua presença não vai ser suficiente para tocar adianta essa propriedade.
Sarah se aproxima de Juliette, ficando em sua frente a centímetros de distância.
S:
— E como você sabe?
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A DONA
FanfictionO SONHO DE JULIETTE, VIROU UM PESADELO. ELA TRANSFORMOU O SOFRIMENTO EM FRIEZA. MAS EXISTE ALGUÉM DISPOSTA A DOMAR ESSA FERA, SARAH ANDRADE VAI DESCOBRIR NESSA MULHER COM UM CORAÇÃO DE PEDRA, A FORÇA DE UM NOVO AMOR .