Injustiçado

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Ao se passar uma semana, Asta e Nero são chamados para o Tribunal do Parlamento Mágico dois dias antes do que era esperado, dentro desses dias, o parlamento mágico distribuiu jornais para os cidadãos do Reino Clover afirmando que Asta era um traidor e que era o culpado pelos ataques ao reino, Asta e os Touros Negros não gostaram da atitude, mas Asta resolve não tomar nenhuma decisão precipitada e que deveria esclarecer tudo na base do diálogo.

– Eles nos chamaram para sermos testemunhas do ataque, mas eu não vou ser enganado tão facilmente. Nero, se prepare, esse vai ser o nosso julgamento. – Falou Asta.

– Só não faça nada que irá piorar as coisas. – Falou Nero.

Os dois entram no prédio, algemas são colocadas nas mãos dos dois e eles são conduzidos até o meio do prédio e sobem em uma pequena plataforma elevada, vários nobres olhavam de acentos de andares diferentes.

– Apresentamos a figura central do poder legislativo e judiciário do Reino Clover, o presidente do parlamento mágico, Damnatio Kira. – Falou um mago.

Um homem vem andando e aparece diante a todos em uma parte mais elevada do prédio que tinha uma ligação direta com o lugar onde estava Asta e Nero.

– Vamos começar o julgamento do réu Asta, vice-capitão dos Touros Negros. – Falou Damnatio.

– Como eu pensava, esse moleque realmente não era boa coisa, deixar ele ser um membro dos cavaleiros mágicos foi uma decisão terrível! – Falou o Rei.

– Asta dos Touros Negros, um órgão vindo de uma igreja na vila Hage, na região esquecida. – Falou Damnatio.

– Órfão da região esquecida? – Perguntou um nobre.

– Tinha que ser um plebeu imundo. – Falou outro nobre.

– Asta tem uma mana fora do comum e por informações possue cinco grimórios, claramente um plebeu nunca poderia ter uma mana tão grande e possuir mais de um grimório já é impossível, mas esse garoto tem cinco, sem falar que um dos grimórios é um grimório de cinco folhas, com toda certeza ele fez um pacto com um demônio e isso permitiu que ele chegasse a esse nível. – Falou Damnatio.

– Cinco grimórios isso é impossível! – Falou um nobre.

– Esse garoto não pode ser boa coisa, temos que nos livrar dele o mais rápido possível! – Falou outro nobre.

– Um grimório de cinco folhas, isso é a prova que ele tem relação com demônios. – Falou uma nobre.

– Então Asta o que você diz sobre suas acusações? – Perguntou Damnatio.

– Sobre os grimórios e a minha mana, você não falou nada de errado, eu estou ciente que isso é muito incomum, mas qualquer coisa é incomum até que aconteça uma vez, eu uso minha magia e meus grimórios para proteger o Reino Clover das ameaças deste mundo, nunca traí e nunca trairei este reino foi o que jurei quando virei um cavaleiro mágico. – Falou Asta.

– Você Asta, foi visto andando junto de um demônio como você explica isso? – Perguntou Damnatio.

– Demônio? Eu não sei do que você está falando. Poderia me mostrar que demônio era? Talvez vocês estejam se confundindo com o demônio que eu lutei contra. – Falou Asta.

– Asta... – Damnatio se aproxima de Asta – Não adianta mentir, ou você vai levar a culpa, ou todos os cavaleiros mágicos vão sofrer as consequências, você que decide. – Falou Damnatio no ouvido de Asta.

– Ainda não estou entendendo do que você está falando. – Falou Asta.

– Muito bem, você que pediu por isso. Tragam ela! – Falou Damnatio.

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