Capítulo 1 - O Altar Encantado

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A luz do crepúsculo cobria o céu, a brisa da noite passava entre a grama a balançando.

A passos calmos uma figurava caminhava, coberta com um capuz que cobria parte de seu rosto. A medida que caminhava passos rápidos eram ouvidos atrás dela.

O barulho dos passos se tornou mais audível o que chamou sua atenção, levando uma das mãos até a cintura ela puxou uma espada, a lâmina estava quebrada mas ainda parecia ter corte, logo a figura foi cercada por criaturas de quatro patas que exalavam uma espécie de fumaça que apodrecia o que estivesse ao seu redor.

A primeira criatura avançou, mas com um movimento único da espada ela caiu ao chão, a lâmina havia perguntado seu peito.

As outras criaturas atacaram em grupo, a pessoa brandia a espada de uma forma que pudesse se defender.

Após alguns minutos as criaturas estavam caídas ao chão, ao guardar a espada de volta na bainha da cintura a pessoa se aproximou para observá-las com atenção, elas possuíam pelagem pelo corpo e uma forma simía e mesmo mortas ainda exalavam a fumaça mesmo que de forma fraca.

- Eu devo estar perto. - Disse.

A pessoa tomou seu caminho de volta e seguiu calma mas em alerta.

A medida que caminhava o barulho de uma cachoeira se tornou audível ao fundo e abaixo de uma ponte estava um rio, a ponte parecia que iria ceder de forma, então a passos rápidos ela cruzou a ponte.

Ao passar pela ponte a pessoa deu de cara com uma pequena casa que tinha a sua frente iluminada por duas tochas.

Ela caminhou até a porta e por um instante exitou em bater, mas o fez e ouviu um " entre " então engolindo em seco ela abriu a porta e entrou.

Na parte de dentro da casa estavam duas senhoras sentadas em cantos diferentes da casa, uma terceira estava perto da lareira e por fim uma mulher que aparentava não ter mais do que trinta anos estava parada em pé perto de uma delas.

- E então? Como podemos lhe ajudar? - Perguntou uma delas.

A princípio não ouve resposta, e então uma voz cansada ecoou pela sala.

- Eu busco uma forma de quebrar a maldição.

Um silêncio pairou sobre a casa exceto pelo estalar da chamas na lareira.

- Quebrar a maldição você diz hã? Devo admitir você tem coragem, ou talvez seja só uma idiota.

- Ora irmã não seja assim. - Disse a senhora do lado direito da mesa. - Vamos sente-se sim.

A mulher puxou uma das cadeiras e se sentou olhando para as senhoras.

- Antes de continuarmos, qual o seu nome?

- Eu me chamo Casey. - Respondeu.

- Você lembra o seu nome, o que significa que a maldição a afetou de forma diferente. - Disse a senhora. - Alguns chegam aqui e não são capazes de lembrar nem o próprio nome.

- Se você quer quebrar a sua maldição então deve se encontrar com o rei de Drangleic. - Explicou a senhora sentada a esquerda.

- Mas o rei não desapareceu após a grande guerra? - Perguntou Casey. - Alguns até dizem que ele está morto.

- Isso é o que as pessoas dizem, mas nós sabemos o que aconteceu. - Explicou a senhora. - Pouco tempo após a grande guerra com os gigantes a maldição caiu sobre o nosso reino, o rei foi o primeiro a sofrer com isso e então ele se ausentou do trono, deixando a rainha governando.

- E não demorou até que a maldição caísse sobre o restante do reino. - Contou a senhora a direita. - E vivemos amaldiçoados desde então, cada um com uma maldição diferente.

- Então se tudo que eu preciso fazer e ver o rei eu irei então. - Disse Casey.

- Admiro sua coragem garota, talvez coloquemos isso na sua lápide. - Disse a senhora a esquerda.

Casey deu uma leve risada e antes que pudesse responder a senhora disse:

- Para não parecer que estou sendo ruim com você vou lhe dizer uma coisa, não muito longe daqui a um pequeno vilarejo, lá vive uma mulher que pode lhe ajudar. - Explicou a senhora. - O caminho fica atrás daquela porta. - Apontou.

- Certo, obrigada pelas informações.

Casey se levantou e seguiu em direção a saída dos fundos da casa quando a senhora perto da fogueira fez sinal para que ela esperasse.

- Todos que vem até aqui tem um motivo para quebrar a maldição, qual é o seu? Se me permite a pergunta.

O silêncio pairou novamente sobre a casa, então Casey se aproximou da senhora e disse em um tom que somente ela pudesse ouvir.

- Oh entendo, isso é interessante de fato. - Disse. - Lhe desejo sorte em sua jornada.

Casey sorriu e após se despedir abriu a porta e saiu em direção ao vilarejo.

The Dark SoulOnde histórias criam vida. Descubra agora