A primeira vez que o vi.

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No ano de 2017 depois de muito tempo sem ir a igreja por causa de uma enfermidade, finalmente recebi a cura e fui, depois de 5 anos. Chegando lá encontrei uma conhecida a qual eu tinha conhecimento do filho dela que tinha sofrido um grave acidente de carro. quando a cumprimentei a perguntei como ele estava. ela disse que estava bem ,mas que muito sozinho, ninguém o visitava. Eu embora não achava muito certo pelo fato de ele ser homem e eu mulher, a disse que iria o visitar, ela não acreditou que eu iria e disse:

_ Você vai nada.

_ Vou sim , você vai ver, na terça feira estarei indo lá por volta das cinco horas.

_ Quero só ver. -disse ela.

Na terça feira como eu tinha dito lá fui eu.

Chegando lá, o encontrei sentado na sala. ela disse:

_ Não acredito, você veio mesmo eu não acreditei que viria.

_ Não te disse que viria.

Encontrei um rapaz sorridente, falante apesar de sua deficiência ,seus ferimentos e cicatrizes. Me contou como aconteceu reduzidamente e nossa conversa não se resumiu só a esse assunto. Conversamos bastante de forma que a hora passou que nem vi.

Deu a hora de ir embora e me despedi dizendo que voltaria a pedido dele mesmo e da mãe. E ele me dizendo que iria passar por mais uma cirurgia no joelho, e me disse a data que eu deveria voltar.

Assim fiz. Voltei quando ele já havia passado pela cirurgia. E desta vez o encontrei em seu quarto ,pois não podia se locomover até a sala. fiquei ali conversando com ele e ele me contou resumidamente como foi e me mostrou os pontos. Mesmo assim conversamos bastante, rimos bastante. Chegou o momento de eu ir embora disse a ele que só voltaria se ele quisesse, então ele me disse que eu poderia voltar toda semana e assim fiz. Toda terça feira eu ia o visitar. conversamos bastante rimos bastante. Eram tardes bem agradáveis.

Sua mãe por incrível que pareça não havia percebido que o havíamos combinados de que eu iria estar lá todas as terças. quando eu conversei com ela na igreja e sem querer comentei isso, ela não gostou nada e mandou logo, dizendo que deveríamos vigiar e tomar cuidado. Só que da minha parte e acredito que dele também não havia intenção nenhuma, só que chegando em casa ela brigou com ele e praticamente me proibiu de continuar o visitando. Ele muito sem graça me ligou e me disse do descontentamento de sua mãe. E para evitar eu não deveria continuar ir vê lo. eu triste concordei. ele me disse que continuaríamos nos falando por telefone e que assim que ele pudesse andar sairemos. lógico toda a nossa conversa era na plena amizade.

Eu que já orava por ele continuei mais ainda, achei um absurdo ele viver naquela situação e ainda não poder receber visitas, fiquei muito triste com a situação dele.

Dias depois eu o liguei ,só que ele não atendeu, insisti muito até que ele atendeu e disse que não estava bem emocionalmente, disse a ele que quando fosse assim atendesse pelo menos para me dizer que não estava bem para conversar. Ele concordou e disse que faria isso, só que não o fez, outro dia tornei a ligar e ele não atendeu. Eu fiquei muito triste, mas tive que me conformar. E assim ficamos muito tempo sem nos falar, não adiantava eu o ligar pois ele não atendia. Só que em uma noite eu resolvi ir dormir ouvindo música e fui procurar no you tube e achei a que eu queria e por inclivel que pareça o youtube estava sugerindo que eu compartilhasse o vídeo com alguem e me mostava uma lista para com quem eu podesse compartilhar e entre essa lista ali estava ele. Não acreditei quando vi. Fis o teste para ver se compartilhav mesmo e disse: Oieee! Ele viu e respondeu: _não acredito! como me achou aqui pequena?

Eu lhe respondi: _ Não é para você ficar nessa caverna sozinho. Pois ele chamava a situação que estava de caverna. 

E dali em diante ficamos conversando por ali.

Nossas conversas crescia cada ves mais , tanto pelo aplicativo quanto por telefone. Ele aproveitava quando a mãe saia para meligar. havia dia que conversavamos o dia todo platicamente. Riamos muito, converssavamos de tudo.  ...



Edy e euOnde histórias criam vida. Descubra agora