Viver de música e ser uma cantora mundialmente conhecida sempre foi o sonho de Selena Floyd. Quando ela lança o seu primeiro álbum com músicas dedicadas para ao ex (que a largou para ficar com a novata), Londres inteira para ouvir as músicas da adol...
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Me olhei no espelho e forcei um sorriso passando as mãos por meu cabelo liso os jogando para trás, caindo como uma cascata pelas minhas costas.
— Vamos lá, Selena. Só mais esse ano. Logo você vai sumir desse lugar de merda. — peguei a minha bolsa que estava sobre a cama e sai do quarto. — Já está indo, Selena? — Íris, minha "mãe", perguntou enquanto saia do quarto de Afrodite.
— Estou. Não está vendo? — arqueei as sobrancelhas e me virei indo em direção às escadas. — Acho que vou dormir na casa da Cindy.
Enquanto eu descia as escadas, o único som que era ouvido naquela casa eram os meus passos e Afrodite e Íris reclamando sobre algo que eu fiz.
Andei até a garagem e entrei no meu carro. Olhei pelo retrovisor e não fiquei nada contente com o que vi. Apenas tentei ignorar e olhei para frente ligando o carro, que o meu pai me deixou assim que resolveu me deixar para trás e ir viver com a nova namorada dele do outro lado do mundo, pedindo apenas para não ligar ou tentar falar com ele.
Meu pai era a única pessoa que gostava de mim e me tolerava. O resto da minha família me trata como um peso morto.
Porém, eu tenho uma válvula de escape, as minhas músicas, um namorado que me ama, uma melhor amiga que eu conheço desde a sexta série e dezenas de alunos que dariam a vida para andar comigo.
Meu celular começou a tocar assim que coloquei o cinto. Olhei para a bolsa no banco de passageiros. Tirei o celular da bolsa e liguei o carro.
— Você não sabe o que eu acabei de descobrir! — Cindy gritou do outro lado da linha.
— Não sei mesmo. — apoiei o celular no ombro e sai da garagem indo para a escola.
— Andrew acabou de me contar que vai entrar uma novata, no nosso ano. — ela falou abismada. — E ele disse que ela é uma gata!
— Legal.
— Estou no estacionamento, vou ficar te esperando.
— Ok. — desliguei o telefone e o coloquei na bolsa.
[...]
— Achei que não ia chegar nunca. — Cindy estava sentada no capô do carro de Isaac, meu namorado.
— Dei uma parada para comprar um café. — parei em frente a ela que olhava para algo atrás de mim. Me virei também.
— Então é ela a novata? — por favor diz que não.
— É ela sim. — Cindy falou com decepção na voz. — O que Isaac está fazendo ao lado dela? — arqueou as sobrancelhas.
— Cheguei agora, se você não sabe, imagina eu. — bebi um gole do meu café e arquei as sobrancelhas.
— Ela parece ser legal. — olhei para Cindy com um olhar de indignação.
