Minhyung olhou para aquele garoto, um rosto bonito, a pele morena, o sorriso que carregava pureza e inocência. Mas aqueles olhos, estavam atentos em si, como se soubesse de algo, como se o acusasse. Derrepente, lhe causou medo, pois lembrou de alguém que conheceu a muito tempo.
Não pensou mais, aquele menino em pé sorrindo a todos se sentou e assim a aula pode ser devidamente continuada.
O sinal bateu, o recreio chegou, não demorou a sair da sala e ir até o refeitório com seus amigos.
– Ele é bonito mesmo. — Chenle soltou, no meio da conversa.
– O garoto novo? — Jeno mexeu em sua comida, desinteressado.
– Sim. Gostaria de falar com ele, parece legal.
– Acho melhor ficar longe dele, não sinto nada bom quando olho pra' ele. — Minhyung advertiu, soando como um hyung preocupado.
– Deixa de besteira Minhyung, você nunca quer abrir nosso grupinho pra' mais gente. Não deixou o jaemin entrar... — Jeno falou, deixando o final da frase mais baixo, sabendo que aquele nome afetava mark.
– Por que citar esse nome Lee Jeno? Jaemin foi embora, nos abandonou. É isso que quer novamente? Que nos deixem? Ele não se importava. — Dava para ver como aquilo mexia com o mais velho, porque sua expressão mudou derrepente, e ele se levantou. Indo até o terraço da escola.
Puxou um cigarro, somente ali, sozinho, tinha esses hábitos. Olhou para o céu, refletindo se não foi duro demais.
Não foi. Jaemin era seu melhor amigo, que juntou ele com os dois mais novos. Mas, sem explicações, na jaemin começou a andar com gente errada. Esse pessoal fazia constantes zoações com o chinês, por o mesmo ser gay assumido na escola, eles sempre se envolviam em brigas e usavam drogas pesadas.
No começo, Minhyung confiou que Jaemin não ia se deixar levar pelos outros, mas ele não resistiu. Começou a usar drogas, a zoar aqueles que sempre o apoiaram, jamais entenderia o motivo.
Sentiu uma presença atrás de si, não ligou muito, estava acostumado a ver gente transitando ali, transando ou fumando escondido.
uma voz doce lhe chegou aos ouvidos.
– Você é da minha sala, certo? — O garoto de cabelos ruivos, chegou ao seu lado, já com um cigarro entre os dedos.
Resmungou um sim, sem olhar diretamente para o garoto.
– Parece tenso, ta' tudo certo? — O encarou, genuinamente preocupado.
– tô' legal, tá precisando de algo? — respondeu, com uma falsa gentileza.
– Não. Sinto que te conheço de algum lugar. — acusou-o com o olhar, Minhyung não entendeu, não quis entender.
– Deve estar me confundindo. — riu sem graça, apagou seu cigarro na mureta. – não fale comigo, donghyuck.
Saiu, batendo os pés como uma criança, estava genuinamente assustado. ninguém poderia reconhece-lo.
Voltou a sala, quieto no seu canto. Jeno queria se desculpar, não devia ter citado Jaemin.
Cutucou Minhyung, esperando ele se virar.
– O que você quer? — O gênio de Minhyung não ajudava, as vezes era ignorante com seus amigos.
– Desculpa, por ter falado dele.
Olhando aqueles olhos de cachorrinho arrependido, não pode dar outra resposta.
– Tá tudo bem, Jeno. — Sorriu, bagunçado o cabelo do menor.
A professora se pronunciou, causando certo alvoroço.
– Esse trimestre, planejo realizar apenas um trabalho. Vai funcionar dessa maneira, vou escolher dois alunos que eu não vejo conversando com frequência e vou pedir que passem uma semana sendo amigos ou conversando mais. Ao final, peço um resumo sobre a semana dos dois e que respondam o questionário. — começou a ditar os nomes, ouvindo reclamações.
– Lee Jeno e Huang Renjun.
– Zhong Chenle e Park Jisung.
Pegou sua caneta, indo em dois nomes na chamada, a última dupla.
– Lee Minhyung e Lee Donghyuck.
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Esse é outro capítulo que eu reescrevi do começo, não achei ele bem desenvolvido inicialmente e não passou o que eu queria sobre o Jaemin.
Agora sim, vou ir atualizando o resto.
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Por Favor, Grite por mim. | markhyuck
FanfictionMinhyung mais conhecido pelo nome Mark, era o segundo maior serial killer da Coréia. para ele matar 20 ou 30 em uma semana não saciava seu desejo de ver sangue, de ouvir gritos desesperados pedindo por socorro e de sentir as pequenas gotas de sangue...