∆ | 01: ᴏ ɪɴíᴄɪᴏ

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O capítulo a seguir contém: 1.662 palavras
Tempo estimado de leitura: 12 min

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[Dia atual]

- Meu Deus, elas não estão aqui, para onde foram!?

Comentei em voz baixa com medo de aparecer algo comigo sozinho ali, com meu coração acelerado e sem ter tempo para pensar direito resolvi sair correndo para procura-las antes que algo pior pudesse acontecer.

A escuridão era tanta que por onde eu passava não via nada e nem mesmo alguém, corria perdido sem saber pra onde aqueles corredores frios e macabros me levará, o clima parecia estar realmente de madrugada sem claridade alguma por ali, assustadoramente sentia calafrios a todo momento como se tivesse sentido a presença de mais pessoas por perto, mas não conseguia enxergar nada dentro daquela grande escola.

De repente começo a ouvir vozes, vozes de crianças e adultos, gritando, pedindo ajuda, achei que estava começando a ficar paranoico por passar por tudo aquilo sozinho e começar a ouvir aqueles gritos, nesse momento meus batimentos cardíacos começaram a ficar ainda mais acelerados também, estava ficando muito amedrontado por ouvir tudo aquilo. Eu sabia que não tinha o que fazer ou para onde ir, então fechei meus olhos e respirei fundo mais uma vez, decidindo seguir aquelas vozes no escuro mesmo com minhas pernas já bambas.

A cada passo as vozes aumentavam ainda mais junto com o tempo que esfriava também, mesmo com minha blusa de moletom sentia congelar todo meus braços, mas ainda continuava caminhando, seguindo naquele desconhecido sombrio, até que resolvi tirar meu celular do bolso e ligar a lanterna novamente, para olhar tudo ao meu redor e saber aonde aquelas vozes me levava, após pegar meu celular tomei um susto com o que ocorreu, aquela música macabra que eu tinha pausado a minutos atrás estranhamente começou a tocar sozinho.

"Eu posso tirar sua alma perdida da sepultura...
Jesus sabe que sua alma não pode ser salva" ♪

Era o que dizia na legenda de tradução daquele vídeo, de repente vejo vultos negros passando a minha frente na pouca claridade que o brilho de minha tela iluminava aquele corredor, com aquelas vozes de crianças pedindo ajuda vindo ao meu encontro, paralisei na hora com muito medo, rapidamente fechei a música e tentei me acalmar, expirando fundo enchendo meus pulmões de ar e soltando lentamente com meus olhos fechados, dizendo para si mesmo:

- Não é real, não é real... é apenas fruto da minha imaginação

Fechar aquela música foi uma atitude em vão, aquelas vozes ainda continuavam a chegar e estavam cada vez mais perto, sem contar um vento frio que soprava sobre minha nuca me fazendo tremer todo de pavor, quando de repente senti um sopro mais forte seguido de uma mão tocando meu ombro direito por trás das minhas costas, nesse instante abri minhas mãos no susto deixando meu celular cair sem querer no chão, virando pra trás rapidamente pra ver quem era que me tocava.

𝐂𝐔𝐑𝐒𝐄𝐃 𝐒Ø𝐔𝐋𝐒 - 𝐕𝐨𝐥. 𝐈 [DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora