Superar

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- Tá pensando no que? – a voz de Lídia chamou a atenção de Liana e, naquele mesmo segundo, ela se esqueceu de todos os pensamentos que rondavam sua mente instantes antes. Sorriu.

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- Do que cê tá rindo? – ele segurou na cintura dela e sorriu.

- Da sua cara – ela sorriu e o abraçou.

- Tenho cara de palhaço agora?

- Tem! – ela riu.

- Cala a boca, Lia...

Ela acariciou o rosto dele carinhosamente e sorriu.

- Você pensa em sair do país? – ela perguntou – Por causa das corridas e tudo mais.

- Lá fora é um esporte mais valorizado, mas por enquanto não.

- Eu também penso em sair do país – ela concluiu – Minha profissão ganha mais dinheiro lá fora.

- Já me avisa pra qual lugar tá pensando em ir pra eu ir pra outro – ele sorriu e ela riu.

- Idiota... Mas eu penso em ir para os EUA ou Canadá – ela deu de ombros – Faça o favor de não aparecer por lá e estragar minha festa.

- Será um prazer. – ele roubou um selinho dela.

- Você é tão criança – ela revirou os olhos – Quantos anos você tem mesmo?

- 12.

Ela riu e retrucou:

- Nossa, achei que tinha sete anos.

- Ah, tá! – ele riu – E você tem quantos anos? Cinco?

- Não, dez. – ela fez uma careta.

Gabriel pegou a almofada atrás de Liana e quando ela mesmo esperou, jogou em sua cara.

- Minha nossa! – ela riu – Minha mãe tem uma escola infantil, cê devia se matricular lá.

Ele riu e desviou da almofada que ela jogou de volta.

- Vai, coloca logo o filme – ele pediu e procurou o controle – Você demora uma vida pra escolher.

Ela fez uma careta.

- Quero coisa de qualidade.

- Bota Breaking Bad aí.

- Cê já não assistiu?

- Duas vezes – ele sorriu – Tô pronto pra assistir uma terceira.

- Ah! Sai fora, Gabriel! – ela pegou o controle dele – Qual a graça?

- Cada vez que assisto eu presto atenção em uma coisa e entendo melhor a história.

- Deus é mais, não tenho essa paciência nunca – ela rolou o catálogo na T.V. – Vamos assistir algo de terror.

- Sai fora! – ele tentou pegar o controle da mão dela.

- Não, eu que mando aqui – ela riu.

- Manda sim... – ele deitou por cima dela.

- Sai! – ela gritou histérica e riu – Filme de terror!

- Seus filmes de terror são péssimos.

CondenáveisOnde histórias criam vida. Descubra agora