VOCÊ PERTENCE A MIM

Capitulo 2

- O que você quer? - A mulher perguntou me olhando.

Ainda estávamos no carro e ela parecia relutante em sair, a verdade era que S/n havia me atraído de uma forma diferente, algo em seu olhar, ela não era como nenhuma outra, seu corpo era lindo, óbvio e seu rosto também, mas além disso havia algo em seu sorriso, uma notável coragem -selvagem- e rebeldia em seu olhar que me fazia tremer. E não era de medo.

Soltei o meu cinto e me virei para ela, levei minha mão até a trava e soltei o dela também.

- Eu quero você, isso não ficou óbvio?

- Por quê? - Indagou séria, o olhar fixo aos meus. Ah, aqueles olhos... Negros como a noite, mas que não negavam  a imensidão dentro de si.

- Não tem um motivo, eu só quero e pronto - Respondi simples.

- E acha que funciona assim? Eu não fui trabalhar naquele lugar para isso, deixei claro desde o início inicio - Falou nervosa e eu sorri por seu comportamento, não a achava patética por imaginar que Yoongi não a trapacearia, ela foi inocente por pensar que aquele mercenário não a obrigaria a nada, e sorte dela que foi eu!

Outro a obrigaria a fazer coisas que ela não desejaria, coisas que não a satisfaria, e, no entanto o que eu mais queria ver no momento era uma expressão de puro prazer no rosto de S/n, ouvir seus gemidos arrastados e sua voz pedindo por mais. Suspirei sentindo minha cueca apertar ao imagina-lá daquela forma para mim.

- Eu sei que não - Respondi e ela piscou - Considere como um favor! Não me olhe assim, docinho, prometo que será tão bom pra você quanto pra mim... bem, talvez até melhor para você dadas as circunstâncias. Acredite, antes eu do que outro qualquer - Pontuei e abri a porta do carro, dei a volta e abri a porta dela que ainda estava paralisada no banco, ela me olhou de testa franzida.

- O que quer dizer isso?

- Sai do carro e eu te mostro - Falei e ela ponderou - Vamos logo!

Não quis soar rude, mas eu já estava ficando um tanto impaciente, suspirei alto e ela saiu do carro segurando a mochila nas mãos, antes mesmo que ela fechasse a porta atrás de si, eu a empurrei com força contra a lataria do carro a assustando, levei as das mão até a barra do vestido o rasgando até a altura da calcinha e puxado a peça para baixo

- É disso que estou falado. Homens quaisquer fazem isso, sem se importar com você irá sentir - Sussurrei contra seu ouvido sentindo e ouvindo sua respiração alta e ofegante.

Me afastei alguns centímetros olhando seu rosto, ela tinha uma expressão aterrorizada, os olhos grandes abertos como dois faróis acessos, a boca aberta e o peito subindo e descendo.

- V-vo-c-ce... Céus! - Arfou.

- Eu não farei isso... A menos que me peça - Pisquei e me afastei por completo dela a vendo se apoiar no carro e puxar o ar - A tratarei com gentileza S/n, mas você precisará colaborar comigo, hum? Prometo ser bom - A olhei enquanto desamassava a lapela do paletó que usava, ela respirou fundo e m olhou - Vamos!
Andei em direção a entrada principal com a mulher me seguindo a distância de alguns passos, apresentei a casa superficialmente, mostrando apenas sala principal, cozinha e onde ficava meu escritório, ela olhava tudo atentamente, apesar de grande e moderna, minha casa era um tanto extravagante, não de um jeito brega, mas eu gostava de coisas caras. O que eu podia fazer?

Quando chegamos ao pé da escada a esperei, ela parou ao meu lado e eu apontei com queixo e fiz um gesto com a mão indicando que ela fosse na frente, eu era cavalheiro. Desconfiada ela subiu os degraus sem pressa, comigo ao seu encalço, a mostrei os quarto, todos vazios e no final do corredor havia o meu, entramos e deixei que ela olhasse tudo e se acostumasse com o ambiente, tirei o paletó e o joguei em uma das poltronas, timidamente a vi colocar a mochila o chão, ela me olhou.