A Emancipação de Huang Renjun

Sólo Quédate En Silencio

Revirando os olhos Renjun vai em direção ao pequeno sofá, o baixinho senta no colo de Kun e começa a contar como foi seu encontro, claro todos prestavam atenção como se sua vida dependesse disso o que não surpreendeu nem um pouco o garoto, afinal ele sabia que seus amigos eram um bando de fofoqueiros.

"Meu Deus, o Mark é uma chocata" Yangyang ria enquanto falava fazendo todo o grupo rir junto, o clima estava muito confortável e agradável, porém Renjun precisava tomar um banho antes de ficar 100% relaxado, sendo assim ele acordado e seguiu para o banheiro Dez ver a movimentação e foi conferir se estava tudo bem com o chinês, entretanto ao entrar no banheiro ele se depara com as costas desnudas do mais novo e a visão realmente foi chocante para o tailandês. Aproveitando que o baixinho não tinha notado sua presença Dez fecha a porta rapidamente e volta para seu lugar ainda transtornado com o que viu. Sicheng notou que seu namorado estava agindo muito estranho por isso sussurrou em seu ouvido para que ninguém mais escute. "Que foi baby? Aconteceu alguma coisa, tal estranho" finalizou o chinês.

Ten não respondeu a pergunta do outro simplesmente sinalizou que depois conversaria sobre o assunto, vendo que ele não falaria nada no momento Sicheng não continua com o assunto.  

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Já era outro dia o Sicheng estava no café junto de Ten por isso resolveu questionar o que tinha acontecido. "Amor o que deu ontem, você ficou serio do nada" questionou o chinês.  

"Eu fui chamar o Renjun naquela hora lembra, então quando eu fui lá eu vi ele sem camisa ..." antes que pudesse continuar foi cortado pelo namorado, "Meu Deus tu ficou excitado com isso ???" Sicheng olhou com horror para o garoto.

"Cala a boca, sinceramente as vezes eu acho que teu cérebro desistiu de viver- Ten revira os olhos com tédio enquanto continua a falar- eu vi umas marcas nas costas dele, muito parecido com as minhas e ele ficou assustado quando me viu achei isso muito estranho."

O chinês arregala as olhos com surpresa, ele nunca imaginou que o pequeno pudesse ter alguma coisa assim. "Você acha que foi algum colega de escola? Por isso ele se mudou?" pergunta Sicheng. Ten negou rapidamente a afirmação do outro. "Para mim foi alguém na casa dele, ele nunca fala dos pais e se recusa a falar da do tempo que passou na China além disso naquele trabalho ele não desenhou ninguém de lá." finalizou o baixinho.

"Faz sentido, mas o que devemos fazer? Falamos com os outros ou deixamos quieto."

"Acho melhor não comentar nada por enquanto, Renjun vai contar quando se sentir confortável, mas quero mostrar pra eles as minhas eu sei como é ter alguém te machucando..." nesse momento o tailandês não conseguiu continuar, lágrimas brotavam em seus olhos com as lembranças de seu passado. O namorado foi rápido em abraça-lo, Sicheng sabia como esse era um assunto delicado para o outro ele mesmo sofria em lembrar dos maus tratos que o menino sofreu por sus pais, porém nesse momento ele precisava ser forte se não por si por Ten.

"Temos que falar com Renjun, esse fardo é muito pra suportar" disse o baixinho ainda chorando.

Já era de noite quando os dois meninos pararam na frente do prédio, logicamente eles sabiam que deveriam ter avisado o outro mas a conversa não podia esperar por isso eles simplesmente interfonaram e esperaram Renjun atender. 

"Aló, quem é?" 

"Somos nós, Ten e Sicheng podes abrir por favor"

"Ah claro ge's" disse surpreso, liberando o acesso para eles. 

Quando os dois chegaram no apartamento do menor bateram na porta esperando o outro abrir, no momento em que entraram no lugar Ten tira sua camisa assustando o menor. "Ten ge o que você tá fazendo?" disse Renjun chocado com a ação. 

"Renjun eu vi as marcas- disse o tailandês, no momento em que ficou com o torço nu ele vira para que o outro consiga ver todas as marcas que pintam suas costas-  eu sei que você passou por algo, eu também passei. Por favor confia na gente, conta o que aconteceu." o mais velho implorou. Nesse momento Renjun se jogou nós dois garotos enquanto soluçava, mas ele conseguiu arranjar forçar para sussurra uma unica frase antes de voltar a chorar. 

"Foi meu pai."