Espero que de tudo certo

228 28 6
                                    

Chiara Narrando

Tio Tom levou a gente pra casa dele, que ficava perto da casa na Praia da Mamãe Luna, e bem na hora vimos a moto dela.

Tio Tom, para! É a moto da Mamãe Luna- ele parou o carro e eu corri até a Akuma que eu conhecia muito bem

Vem, vamos colocar na garagem da casa dela- o Lucio me ajudou a levantar e carregar até a casa Roxa na beira da praia

Minha mãe vai ficar louca quando acabar vendo a moto dela assim- colocamos na garagem

Podemos arrumar depois, assim que a ação for finalizada- Lucio disse me olhando

Tá bom, você pode ir comigo- Dei um sorriso fraco

Você não tá bem né? Da pra ver no seu olhar- Ele pegou na minha mão

Eu tô com medo, não sei o que vai acontecer agora, Mamãe Luna foi sequestrada e isso tá me machucando, saber que ela tá correndo perigo, é como se eu tivesse levado uma facada no coração- as lágrimas saiam dos meus olhos e era impossível controlar-las

Vai dar tudo certo, elas são boas no que fazem- Lucio limpou o meu rosto

Espero que dê tudo certo- voltei pro carro com ele e nos sentamos no banco de trás

Chegamos na casa do Tio Tom, entramos e vimos as gêmeas sentadas no sofá assistindo desenho, me sentei na rede da varanda e fiquei olhando para o mar. Até que sinto mais um peso do meu lado, era o Cabeção.

Vem deita aqui, sei que você tá um pouco cansada- Ele me ajeitou e deitei a minha cabeça no seu peito

Obrigada, desculpa por tudo- fechei os meus olhos e senti o seu braço nas minhas costas

Depois resolvemos isso tá, dorme um pouco- Lucio

Meus olhos pesaram e em questão de minutos eu apaguei.

Cristal Narrando

Eu fui até o lado Norte com o Teddy falando mais que a nega do leite no porta malas, assim que cheguei na fazenda antiga, onde chamávamos de "O Cemitério macabro", era onde matavamos os machos escrotos. Ao chegar, vi uma das meninas lá fora com um fuzil na mão, estava a minha espera. Estacionei o carro no celeiro junto com o das meninas, desci do carro e tirei o infeliz do porta malas.

Vem seu desgraçado- fui empurrando ele até a casa onde estava o resto do pessoal

Vai poha, fala logo quem sabia dessas putaria ai- Vanessão disse para o pessoal

Eu não sabia de nada, eu nem sabia que ele ainda tinha contato com a Naome- Max disse desesperado

Quem mais não sabia?- joguei o Teddy no chão

Eu não sei nem do que estão falando- Iza disse com uma cara de surpresa

Fala Teddy quem sabia dessas coisas? Sem mentir porque eu não tô com paciência- Gabi disse apontando a arma para ele

Iza, Max e Din não sabiam de nada, nem o Barone porque ele estava fora da cidade cuidando de uns parentes- Ele diz olhando para mim

Quer dizer que o Zeca, e o Jhow sabiam dessa palhaçada- Olhei para os dois que estavam em um canto

Deixa que eu resolvo com os dois chefinha- Gabi e Vanessão pegaram os dois e saíram

Não faz nada com eles, esse assunto é comigo, deixa eles fora. Me mata mas libera eles- Teddy disse desesperado

Sua hora daqui a pouco chega, só tô esperando sua amante ligar- Olhei para ele com um pouco de deboche

Luna Narrando

Eu estava pronta, meu cabelo estava arrumado para o lado, e eu tive sorte que consegui ir no salão pra fazer o meu risquinho do lado raspado e também na sobrancelha. Eu já estava com meu terno, porém com uma saia colada, eu parecia uma executiva. Por fim passei meu perfume e sai da Garagem, quando dei a volta pela praia e ia pegar caminho para ir pela rodovia, um carro veio com tudo na minha traseira e fez eu voar junto com a moto, no mesmo instante eu desmaiei.
Sabe quando estamos com a sensação de que estamos morrendo por dentro? É sempre um cansaço emocional, um vazio ou uma impressão de estarmos sozinhos, mesmo que esteja cercado de pessoas. Muita das vezes fechamos os olhos para ver se esse sentimento vá embora, porém, não mandamos neles e eles acabam ficando. Tive essa sensação desde os meus 16 anos e por incrível que pareça, ele foi embora, porque meu vazio foi preenchido por uma morena baixinha, cujo nome era Cristal, junto com a sua filha Chiara, e a minha família. Meu vazio tinha sido ocupado com muito amor. Porém, depois de 18 anos isso voltou, mas não de uma maneira sentimental, era física, eu morreria pelas pessoas que me deram muito amor, e parece que seria o meu destino...
Eu senti um impacto tão grande que eu nem conseguia ficar consciente, minhas costelas que um dia fraturei em um acidente, estavam doendo muito, meu pulmão estava doendo e mal conseguia respirar direito. Eu senti alguém me puxando e me jogando em alguma coisa, apesar de estar desacordada eu ainda sentia as coisas. Eu teria que aguentar bem as pontas, porque eu sabia que minha família não iria desistir de mim.

Oiii meus amores, boa noite! Aqui vai mais um Capítulo para vocês, espero que gostem. Um beijo

-ReyLauren

Será que eu o Amo ?Onde histórias criam vida. Descubra agora