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Meu nome é, Amano Yukiteru, eu vivo em um mundo pequeno, fechado e bem rígido.
Dizem que o mundo é grande e cheio de pessoas, mas já faz exatamente um ano e meio, que estou preso em um apartamento? Enfim, eu já perdi a noção do tempo, a noção de como o mundo é lá fora, esqueci o rosto de meus amigos, apenas lembro dos meus pais, mas eles devem ter sido pegos pela doença... Ou talvez estejam como eu.
Eu não consigo sair daqui, mas ainda assim tenho regras, como acordar cedo, tomar banho e assistir vídeo aulas pela TV, eu faço isso porque é a única coisa que tenho para fazer nesse lugar, recebo três refeicoes ao dia, que veem por meio de uma portinha que tem ao lado da porta, ela sempre esta trancada, só abre pra comidas, as comidas sempre são uma continha razoável e saudável, raramente me dão lanche ou essas coisas, e também toda tarde, tenho que me exercitar, bem... São as únicas coisas que me mandam fazer.
Eu só queria ter contato com garotas ou garotos.

Agora eu estou- pera, a porta esta abrindo?

A porta se abriu e um garoto foi jogado dentro da "caixa" que Yukiteru vivia, então ele se aproximou do garoto, viu seus olhos rosa escuro, seu cabelo claro, pele pálida, suas vestimentas, então sentiu seu interior florescer ao mesmo tempo que borboletas apareciam em sua barriga.

ーAkise Aru, prazer - disse o novato.

ーYukiteru, Yukiteru Amano, você é um garoto, assim como eu?

ーÓbvio, como você é bobo - se levantou e pegou sua mochila - eu não sei por que me ponharam nesse lugar - colocou a mochila no quarto de Yuki - mas eu estou aqui.

ー Akise... - se aproximou - eu sinto que te conheço?

ーTambém tenho essa sensação - ficou sem expressão - aonde eu vou dormir?

ーSó tem uma cama... - corou e olhou para o chão - pode dormir nela se quiser

ーEu não me importo de dormir no sofá...

ーEle é duro, pode ficar com a cama - viu o outro sorrir - o que?

ーNesse caso, vamos dormir juntos, certo? - também se aproximou do garoto - sem problemas?

ーC-claro! Pode ser - dizia ainda corado.

ーPor que esta corado? - mexeu no cabelo do moreno - vamos ser amigos, neh? Bons amigos, só temos um ao outro no momento, não podemos perder esta oportunidade.

ーSim! A-amigos.

Foi extremamente estranho como ele sentia que já guardava sentimentos por aquele garoto, mas não é como se ele estivesse se apaixonando pela primeira vez, era como se ele já conhecesse a tempos, ele queria poder abraçar o outro, e tinha a sensação de já ter feito isso antes, mas... Seria estranho.

3 semanas depois

Estávamos nós dois no quarto conversando, e tentando estudar todos os fatos a nossa volta.

ーYukki-kun!

ー O que?

ーEstou te chamando a meia hora, eu ouvi barulho da porta abrindo.

ー Deve ser algo pra comer, mas... Não é normal, já jantamos hoje - se levantava - vou lá ver o que é

Amano foi até a porta e viu um balde lá, tinha pipoca no balde? Ele sentia que já tinha feito aquilo.

ー Akise! Venha ver - disse colocando a pipoca na mesa - é um balde de pipoca

A de cabelos claros foi até lá, ele viu aquele balde e teve a mesma sensação que Yuki tinha, a sensação de já ter visto aquilo.

Derrepente a televisão ligou, começando a passar um filme, os dois entenderam o recado e se sentaram começando a assistir, após quarenta minutos de filme, Aru percebeu que Yuki estava inquieto.

ーYuki?

ーAcho que estou tendo um dejavu... - ele dizia com a voz fraca, tentando entender o por que de sentir que já havia vivido aquilo.

ーEu... Também tenho esse dejavu.

Os dois se entre olharam, então akise olhou diretamente pro olho esquerdo de Yuki, em seguida sua boca, pouco tempo depois para seu olho direito.

Após isso eles se aproximavam lentamente, até ficarem perto ao ponto de sentirem a respiração um do outro.

ーA sensação de que já viveu isso, e que só esta faltando uma coisa....

Lentamente colaram suas testas, iniciando um beijo, era um beijo calmo e doce, até se aproximarem mais, tornando aquele beijo mais denso, como se necessitasem daquilo, como se precisasem do toque um do outro.

ーTambém tem a sensação de que me conhece a anos? - Aru disse descendo os beijos pro pescoço do Amano -.

ーSim... - deitou o de pele pálida no sofá - é como se eu precisasse de você - ficou por cima dele, distribuindo fortes chupões pelo pescoço do outro - então sentimos o mesmo

ーSim, parece que todos os nossos atos são automáticos - fechou os olhos respirando pesadamente - O que será que tinha nessa pipoca - começou a desabotoar a calça que usava - Pode por favor-

ー Sim.

...




No próximo capítulo é a explicação do por que do dejavu.

Me digam se gostaram, tchau

20 days with you Onde histórias criam vida. Descubra agora