Menina

Mery

Mery, atualmente
Bem meu chefe está trabalhando perto de mim, enquanto isso estou tentando limpar sem fazer nenhum barulho, não quero que ele chame minha atenção de novo, não sei o por que mas quando estou perto dele tendo  a ficar sempre mais desastrada que o normal, aí ele que acha que sou burra, só prova que sou, bem aí ele me chama de criança, não sou mais uma menina.

Eu tenho  vinte dois, mudei dela para cá, não vou dizer que sou linda mas não passo despercebida, tenho cabelos ruivos  e longos, olhos azuis meio esverdiados,  um metro e sessenta, e meu corpo bem ele bom, tenho uma bela cintura, peitos médios, quadril largo e minha parte favorita minha bunda ela é linda grande e empinada, madrinha diz que puxei minha mãe, corpo de uma bela brasileira , e o rosto do papai que era um belo italiano, eu sempre estava de roupa de empregada e toca então desde dos dezoito parece que não mudei nada com essa roupa, mas não estou nem ai.

Não lembro direito dos meu país, morreram num acidente de carro quando eu tinha oito anos,  aí vim ficar com minha madrinha que é a única família que sobrou, sem avos ou parentes, ainda pequena nesta mansão, foi onde conheci o meu velhinho ele era o chefe d e tudo aqui, quando cheguei estava assustada e com medo, mas ele me recebeu me tratou muito bem, mesmo sendo afilhada da empregada, madrinha explicou minha situação para ele que estava sozinha agora, foi quando achou que o melhor seria eu ir ficar  com meninas da minha idade, do que numa mansão, onde minha madrinha tinha que trabalhar, e ele pagaria o colégio e me ajudaria, minha madrinha não quis aceitar primeiro mas depois ela cedeu, disse que um ela pagaria a bondade dele, mas o velhinho era assim porque  perdeu único filho quando mais novo e via quanto era difícil ajudar a criar seu neto que só tinha a mãe, ele tinha um coração enorme, foi quando fui para colégio na Argentina  que era da sobrinha do velhinho, foi onde cresci e aprendi sobre a dança sempre com o apoio dele, que todo ano ia me visitar.

Ok que merda, viajei agora lembrando de tudo, derrubei um vaso que estava limpando faz um tempo, enquanto estava viajando no meu passado, só escuto meu chefe bufar, merda ele vai me xingar, então me abaixo para catar os cacos, esperando ele gritar, mas por incrível que pareça não ouso nada, pego a vassoura junto rápido os cacos e varro, saio dali antes que eu faça alguma merda de novo e vá parar na rua, chego na cozinha com o coração na mão, e minha madrinha que estava arrumando a comida me encara.

Dona Regina- Que cara essa meu amor, parece que viu um  fantasma- ela fala olhando para mim.

Mery- Quebrei um vaso do escritório, acho que estou ferrada- falo mostrando para madrinhas os cacos na patinha.

Dona Regina - Mds Mery vc não se cortou, está bem amore, espere o Demon está trabalhando no escritório.- fala ela me encarrando assustada.

Mery- Ele estava lá disse que podia limpar sem fazer barulho, mas quebrei o vaso, achei que ele ia me xingar mas não falou nada, então limpei e sai correndo, antes que ele se arrepende-se.

Dona Regina- o meu amor mas tome mais cuidado com Demon, ele anda estressado ultimamente o menino trabalha tanto e nunca descansa- fala ela voltando a fazer a comida.

Mary - E o vaso madrinha oque faço agora, e pra pagar isto- falo meio nervosa

Dona Regina- Querida não se preocupe isto não tinha valor algum, e só um vaso que comprei para dar um ar naquele escritório escuro, mas o menino nunca notou ele lá, acho que ele só vai falar para prestar  mais atenção e pedir para fazer algumas horas a mais filha minha, mas nem vai precisar acredito- madrinha fala tentando me confortar.

Depôs de limpar e organizar o resto vou para o quarto, e tomo um banho, hoje é sexta e tenho que ir para  clube às oito, então posso dormir um pouco a tarde, acho que estou desastrada por causa do cansaço e nervosa por causa da prova que é segunda-feira, preciso descansar um pouco meu corpo e minha cabeça, durmo assim que deito na cama, acordo com celular tocando, olho e vejo, Sabrina.