6. Our babies

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Narradora's POV

No mesmo dia, por ainda estar cedo, Mina levou Chaeyoung até a ala onde se fazem aquele tipo de exames.

Taeil já estava na sala onde se iam realizar os exames.

- Chaeyoung, podes deitar-te. - O mais velho pede, e logo uma enfermeira começa a ligar alguns cabos a Chaeyoung. - Não precisas de ter medo ou receio de alguma coisa. Nós não te queremos magoar. Vamos estar todos naquela sala, já que é perigoso se estivermos todos aqui. Quando eu falar, vais ouvir pelas colunas que estão ao teu lado. Peço-te que não te mexas, vamos verificar tudo, e logo depois, podemos ir fazer a TAC. - Chaeyoung assente e olha para cima, onde tinha uma parte da máquina.

Chaeyoung não tinha medo da máquina, ela tinha medo do resultado.

Ela fecha os olhos e começa a pensar em coisas que a deixam feliz. Imagens de sua familia começam a surgir na sua cabeça, momentos com as suas amigas, com os seus pais. A mesma consegue acalmar-se e respira fundo, logo saindo do transe ao ouvir a voz de Moon Taeil.

- Chaeyoung, está a correr tudo bem, não te preocupes. - O mais velho continua a fazer todas a análises que consegue.

Poucos minutos depois, Chaeyoung já tinha feito ambos os exames, estava a ir para casa com o coração nas mãos, tinha medo do que podia acontecer a saberem os resultados.

- Só temos de esperar algumas horinhas agora, acalma-te um pouco, não vais ter nada. - Mina tenta animar a mais nova, o que não resulta muito.

- Eu só vou relaxar quando souber que eu não tenho nenhuma anomalia no cérebro.

- Tu não tens nada. - Mina afirma para parecer confiante, mas a mesma não tinha certeza de nada. - Vamos para casa, alimentas o Hwan enquanto eu brinco com os mais velhos, depois vemos o que fazemos. - Chaeyoung concorda com a esposa, mesmo sem ter certeza se vai ter energia, ou se quer vontade, para não se deitar na cama logo a seguir a amamentar o seu filho.

*Em casa*

Ao entrarem em casa, ambas foram surpreendidas por braços pequenos em volta do seu corpo.

Mihee abraçava, com toda a força que conseguia, Chaeyoung, a mais nova não recebia muita atenção de sua omma ultimamente, o que a deixava triste.

Já Chanwoo, abraçava Mina, Mina também, mesmo não querendo, estava demasiado preocupada com a esposa, e acabava descontando em passar mais horas do que devia a trabalhar, fazendo com que não tivesse tempo para os filhos.

Hwan, como só tinha dois meses de idade, obviamente, não veio a correr, mas Chaeyoung entrou em casa com Mihee ao colo, e foi até ao lado do seu bebé, que estava no sofá.

- Oi, meu bebé. - Chaeyoung queria chorar só de pensar que não conseguia dar a atenção necessária para ele. O mesmo nem era um bebé que chorava muito.

Mas Mina e Chaeyoung, também perceberam que o mais novo está muito mais grudento com as mães, ele parece ter sentido que não tem passado tempo a mais com as mesmas.

Deixou Mihee em cima de uma perna, ainda no seu colo, e pegou em Hwan ao colo. O mais novo, com as suas mãozinhas bem pequeninas e fofas, agarrou na camisola de sua omma, como se nunca quisesse largar.

Chaeyoung apertou um pouco o bebé contra o seu peito, o medo de não poder cuidar dele direito a tomava por completo.

Mina, que ainda estava na porta, esta que já está fechada, conversava com o seu filho mais velho. Este que tinha lágrimas a escorrer pelo rosto.

- Mamãe, a Mihee esteve a chorar maior parte da tarde, ela está triste, ela pensa que vocês vão nos largar, e eu não consegui negar alguma coisa, porque eu começo a pensar o mesmo. - Mina abaixou-se para ficar ao nivel do filho.

- Vai ficar tudo bem, já estamos a procurar soluções para a omma ficar bem.

- Mas ela tem alguma coisa de grave omma?

- Que nós sabemos, não. E eu acho que não é nada de grave. Mas, não vamos falar disso perto da omma, está bom? Não queremos ver ninguém triste.

Eles foram até Chaeyoung e os mais novos.

Mihee olhava encantada para a sua mãe, enquanto a mesma amamentava o seu irmão mais novo. Hwan apertava a camisa e o peito de Chaeyoung com força, começava a tornar-se hábito, Chaeyoung estava com o peito a doer já. Por falar na mesma, ela olhava para o filho como se ele fosse um dos seus maiores tesouros.

Mesmo assim, Mina percebeu o aperto da mão do mais novo no peito da sua esposa, então, ela pegou na mão do mesmo, que ao perceber que era a mão da mais velha apertou com força, como ele fazia com o peito da sua omma.

Mina olhou para a sua amada que agradeceu com o olhar, pela esposa ter tirado a mão do mais novo do seu peito. Chaeyoung olhou para baixo e percebeu o seu príncipe ter adormecido, mesmo ele ainda estar agarrando com força a camisola da sua omma e a mão da sua mamãe.

Mina pegou em Mihee ao colo e pediu para Chanwoo ir para o quarto das suas mães, Chaeyoung tirou a boca do seu filho, do seu peito, e subiu junto a sua esposa e filhos.

Quando chegaram ao quarto das mais velhas, as crianças deitaram-se e logo Chaeyoung e Mina se deitaram em volta, Mina tendo que ficar com o braço atrevessado pela cama, já que o caçula não largava de jeito nenhum a sua mão.

Mina levantou-se um pouco e deixou um beijo na bochecha de cada um dos seus filhos e deixou um selinho nos lábios da sua esposa, esta que retribuiu, apreciou o rosto da mais baixa e deixou mais um selinho nos seus lábios.

Mina deitou-se, e sabendo que não ia conseguir dormir, pelo menos, não agora, ficou a olhar para os rostos dos seus filhos, a pensar em vários futuros possiveis, caso Chaeyoung tivesse algum problema grave, não conseguia mais imaginar a sua vida sem aquela mulher, a sua vida girava em torno da sua esposa e seus filhos.  

𝔸 ℙ𝕖𝕟𝕘𝕦𝕚𝕟 𝕒𝕟𝕕 𝕒 𝔹𝕒𝕓𝕪 𝕋𝕚𝕘𝕖𝕣 𝟚 - 𝕄𝕚ℂ𝕙𝕒𝕖𝕟𝕘 𝔾!ℙOnde histórias criam vida. Descubra agora