Blue Eyes

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Oi oi minhas doces criaturas, bem vindos a mais uma atualização!

Queria pedir para você deixar seu voto por que isso motiva muito e compartilhar para seus amiguinhos fanfiqueiros essa bela história gay.
Decidi que irei dedicar os capítulos, apartir do próximo, aos leitores que mais comentarem.
(outra forma de me motivar♡)

Aaah nesse capítulo temos a música If I Could Fly então se vocês quiserem escutar enquanto leem irei deixar avisando.

Boa leitura e amo vocês!!!

Algumas vezes nossa vida entra em transe. Seja por um motivo bom ou ruim. Você pode entrar em transe por ganhar um presente ou viajar para um lugar novo que te traz alegria extrema, ou o transe pode vir da morte de alguém próximo como um parente ou bichinho de estimação. Mas e quando entramos em uma mistura desses dois? E quando o motivo do seu atravessamento for por um acontecimento ruim em alguém ou algo que já te trouxe tantos motivos para sorrir? Esse sentimento é o pior que tem, seu coração doí e se aperta contra os demais músculos, mal deixando o ar passar para os pulmões. E naquele momento eu me sentia assim.

- Hum? Que barulho foi es... Harry meu deus o que houve? Você está bem? - Nick que mal se mexeu quando o celular tocou, estava agora no chão perto da cama ao meu lado.

- St-teven... - minha voz era quase inaudível. - E-ele... ah eu não consigo dizer isso... eu p-preciso...

Levanto rápido e me afasto de Nick quase tropeçando no carpete do chão, indo para o hall de entrada ignorando todos os chamados do meu namorado. Minha visão girava e eu sentia que podia cair a qualquer segundo. Coloco as minhas botas marrons e um sobretudo preto, apanho a chave do carro que estava na mesinha de vidro e antes que pudesse abrir a porta respiro fundo arrumando forças para contar o motivo de minha aflição. – Steven ele está no hospital. E-eu preciso vê-lo o mais rápido possível.

- Não. – O moreno desaprova e aponta para mim. - Olha o seu estado Harry, está tão aflito que nem colocou as meias certas, acabará sofrendo um acidente desse jeito. - Ele pega o blazer que estava pendurado e põe o sapato social, puxa a chave de minha mão e olha em meus olhos. - Eu te levo meu coração!

Concordo com a cabeça agradecendo imensamente sem precisar dizer nenhuma palavra. Pego o bloco de notas azul e escrevo uma mensagem para avisar Gemma sobre onde estaríamos e a prego no vidro da parede.

O caminho para o hospital foi muito assustador. Era de madrugada cerca de 4:40 da manhã, mas Hollywood nunca parava, as luzes refletindo nos prédios e outdoors espalhados pela cidade. As árvores balançavam com a força do vento e minha ansiedade piorava a cada esquina que se passava. Sentia-me sufocado mesmo com as janelas abertas que traziam arrepios para minha pele, aperto o sobretudo em meu corpo para que o vento gelado não me atingisse com tanta força. Porque Steven não me disse nada? Estralava os dedos diversas vezes mesmo que agora não obtivesse resultados e só causasse dor as pobres juntas judiadas. Então quando chegamos ao hospital abri a porta do carro antes mesmo que Nick tivesse tempo para estacionar em um lugar correto e corro para dentro sendo barrado por um segurança.

Surpresa, um homem descabelado, de moletom e quase chorando não podia entrar no Hospital para não assustar os pacientes. Quem consegue entrar nesse lugar sorrindo?

Então algumas palavras proferidas por um garoto de olhos azuis anos antes rondou minha mente 'Você é forte Harry Styles!', repito baixinho para que apenas eu pudesse ouvir.

- Você é forte Harry, você é forte...

Tento me estabilizar e arrumo um pouco os cachos em um coque alto, passo a mão pelo rosto e converso o mais tranquilamente possível com o segurança. Assim que sou permitido entrar, busco pela recepção encontrando duas mulheres que aparentavam ter 30 e 50 anos. A mais nova olhou por todo o meu corpo e franziu as sobrancelhas quando seu olhar alcançou minhas botas.

The Script of My Film || Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora