Problemas

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OPAAAAAA, COMO VÃO, Little Devils?

O fim das minhas férias tá me deixando bem brava, mas é a vida e a gente lida.

Pois bem, sem enrolação, vamos ver a reação de Lúcifer Morningstar descobrindo que irá ser um Pops.

(Pegaram a referência, né)

E mais uma coisa:

Nesse capítulo há coisas relacionadas à depressão que podem trazer gatilho. Então, se você é sensível há esse tipo de conteúdo, NÃO LEIA!

Se você não for ler por conta do gatilho, faço um breve resumo no próximo capítulo com a censura, então vc não vai ficar por fora, fechô?

AQUI NINGUÉM VAI FICAR DESCONFORTÁVEL, NÃO!

E, se quiser conversar, me chama no pv.

Lembrem-se: MINHAS HISTÓRIAS SEMPRE TEM FINAL FELIZ!

Com isso dito, fiquem com o cap.

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P.O.V LÚCIFER MORNINGSTAR

Suas palavras incendiaram meus ouvidos como o fogo da lareira, meus olhos enxergavam embaçado e eu não conseguia pensar em mais nada - como se as palavras ditas por Chloe fossem a bala da arma de alguém que me atingiu em cheio. O sangue corrente em minhas veias estava em sua maior velocidade e meu coração batia acelerado, mas não do jeito que ele ficava quando via Chloe, ou algo assim.

Ele batia com desespero. Pânico.

Eu ouvia os chamados de Chloe aos prantos e não conseguia fazer nada. Meu nome saia como um sussurro de seus lábios, mas eu sabia que ela não estava sussurrando e sim exclamando meu nome desesperadamente. Meu corpo não respondia aos meus comandos. Queria abraçá-la, confortá-la de alguma forma, dizendo que ficaria tudo bem.

Mas como garantiria aquilo para ela, se eu não acreditava naquelas palavras?

Meus dedos começaram a tremer, a ansiedade começou a atacar meu corpo - possuí-lo com sua violência arrebatadora que me desgastava cada vez mais. As lágrimas que vieram a meus olhos foram inevitáveis; traumas do passado dos quais eu me encontrava superando retornaram à minha mente traidora com toda força, memórias das quais eu gostaria de esquecer retornaram para minha vida como poeira em época de verão.

Eu seria...Eu seria...

Por mais que eu tentasse, a frase não saia. Não conseguia admitir aquilo, não conseguia dizer para mim mesmo que ficaria tudo bem. Os mantras que me acalmavam haviam se esvaecido de minha mente, os conselhos aconchegantes de Linda não surtiam mais efeito e eu sentia como se minha garganta fosse explodir com o bolo que ali se formava. Chloe já havia parado de me chamar e se encontrava encostada no sofá. Encolhida. Os braços em volta do corpo como se para se proteger do frio sólido da solidão.

Abri minha boca diversas vezes, mas nada saia. Nenhum som se formava em minha boca - como se o bolo de ar do qual eu estava segurando estivesse tapando a passagem do som. Me levantei abruptamente, uma das mãos no cabelo e meus passos indo de um lado a outro da cobertura. O piso de mármore preto ecoava o som dos meus sapatos, os mesmos reluziam a luz laranja do fogo ardente.

Aquela palavra arrebatadora repercutiu em minha mente várias vezes - como ar em um pulmão. O fardo que aquela palavra trazia consigo, a tamanha responsabilidade, o que ocorreria nos próximos anos da minha existência girava em torno daquela palavra. Aquela simples palavra, com apenas três letras, que me traziam tantos sentimentos ruins e bons.

One Shots - LúciferOnde histórias criam vida. Descubra agora