Capítulo 1 - Senhorita Batatas

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NOTAS DA AUTORA:

Hi meus gostosos!!! Primeiramente, VOLTEEEEEEY!!! \o/ e dessa vez com uma história maior! Hahahhaha

Agora algumas considerações sobre a fic:
- Eu amo muito a série as aventuras de Merlin e um belo dia ouvindo umas músicas na vibe celtic, saí com essa história toda na cachola e resolvi botar ela pra jogo! Hahahahaha.

- Tudo aqui é puramente ficcional, tentei trazer uma vibe mais medieval, mas não vou pesar muito com dados reais e históricos característicos dessa época. Então sim, eles tomam banho e não fazem cocô em grupo ou direto no jardim KKKKKKKKKKK

- Vou tentar postar 1 cap por semana

Espero que gostem tanto quanto estou gostando de escrevê-la!

ENJOY <3


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Venho por meio deste lhe perguntar: Onde começam as histórias de amor? Como determinar o começo de uma história seja ela qual for?

E lhe adianto, não há uma fórmula ou via de regra que defina isso. Somos seres singulares buscando nos encaixar em estruturas pré-definidas na falha tentativa de um norte, algo para nos definirmos, quem somos, o que buscamos e qual caminho seguir. Mas tudo depende da forma como enxergamos o mundo, como nos relacionamos com ele, isto é, uma árvore jamais será a mesma para um lenhador, um passarinho, pintor ou até mesmo um casal apaixonado.

E por que estou falando tudo isso? Ora, por que esta, é uma história de amor, um amor que nasce, morre, resiste e renasce... Um amor que muta, cega, cura e restaura... Um amor assumido, negado, preso e liberto... Ou simplesmente, uma história de amor, uma história como tantas outras histórias, mas o destino exigia às duas jovens mulheres muito mais do que somente amar...

E esta história começa exatamente aqui, neste enfático dia, com pés velozes sobre o sol quente e um cesto de batatas sobre as mãos:


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P.O.V Raya

O sol castigava no topo do céu enquanto eu corria por entre as barracas com um cesto em mãos implorando por misericórdia, estava atrasada...

Muito atrasada!...

Há poucos minutos eu me esgueirava por entre os arbustos, completamente hipnotizada com os movimentos tão precisos daquelas lâminas que pareciam dançar, sim, acabei me distraindo de novo observando uma luta entre os cavaleiros do palácio em um campo mais afastado, mas o que posso fazer? Eu adorava! Sempre sonhei em lutar, mas infelizmente essa não é a realidade, não hoje, não para mim. Para isso, era necessário inúmeros atributos, ser homem, ter nascido no seio de uma família nobre ou que tenha legado na guarda, entre outras coisas que envolvem virtudes como lealdade, coragem, honra e... Enfim, mas eu? Eu sou só... A Raya, a novata da cozinha, o que é uma grande baboseira! Pensar nisso me fez revirar os olhos.

Sempre me pego refazendo passos para saber como fui parar em determinada situação, digamos que é um costume, um hobby ou até mesmo esquisitice, como quiser chamar. Minha família vive em um vilarejozinho afastado dali, nunca conheci meus pais de fato, mas fui criada pelo meu avô, éramos responsáveis pelas colheitas e ele as vendia para o comércio. Ele não era muito amigável e por vezes me senti um calo sob seus pés, tenho certeza de que ele não via a hora de eu completar maioridade e sair de seu encalço, bem... Minha avó, trabalha no palácio, e agora, é lá que trabalho também.

A Profecia de Kumandra - Raya e NamaariOnde histórias criam vida. Descubra agora