Não sabiam dizer quem era mais submisso do prazer entre os dois. Desfrutar das sensações momentâneas que ambos causavam e sentiam quando estavam juntos era viciante.
Com a luz vermelha tomando o quarto, a situação se tornava mais sensual e excitante. Pela segunda vez na mesma semana, os corpos se encontravam em estocadas fundas e rápidas.
As estruturas físicas suadas se uniam de duas maneiras, carnal e astral. Não conseguiam se manter afastados por muito mais que uma semana. Às vezes nem por poucos dias.
Beijos molhados e chupões tomavam o pescoço e os seios da loura. Enquanto ela puxava os cabelos castanhos como um meio de incentivo agressivo que os dois apreciavam.
Cansada de se sentir dominada nesse jogo que era a relação dos dois, tomou o controle ficando por cima do homem e voltando a colocar o pau totalmente molhado com os fluidos de ambos em sua buceta. O prazer vivenciado ao completar o ato teve de ser apreciado por mais alguns minutos junto com gemidos altos que saíram dos lábios inchados de ambos.
Claro que não podiam parar agora, a mulher logo recomeçou os movimentos eróticos, subia e descia, às vezes rebolava e esfregava seu ponto sensível na virilha dele.
Não demorou para a troca de posições ocorrer outra vez. Nesse jogo amado por eles, uma briga pela dominância sempre estava presente. Dessa vez, ela se encontrava de quatro para o rapaz.
Como ele amava aquela posição. Podia aproveitar da bela vista da bunda redonda e ainda espalmar como bem queria. Ela nunca reclamava, pelo contrário, gemia e pedia por mais.
E assim fez, por alguns instantes estocou de joelhos na cama redonda distribuindo tapas e apertos pela bunda branca que já já se encontraria vermelha como a boca pintada e borrada da dona.
Após um tempo, de curvou sobre ela. Os lábios colados na orelha da mais velha, sussurrava elogios e palavras que mais excitavam. Os movimentos que unificavam seus corpos foram ficando mais lentos e mais fundos.
Sabiam que ambos não suportariam mais tanto tempo. Os corpos suados e felizes chegaram ao ponto mais alto do prazer com segundos de diferença. Gritos não foram evitados, nem mesmo abafados. Gostavam desse som.
Um tempo se passou, o moreno pareceu se lembrar de como mexer o corpo. Levantou e ficou ainda de joelhos na cama. Shikamaru permaneceu olhando com veemência a mulher com a bunda para cima ainda e com seu pau em seu interior quente e acolhedor. O gozo escorria por entre eles.
Ela era tão linda. Ofegante e vermelha, não só pelo batom manchando-lhe os lábios e proximidades. Os cabelos antes em um belo coque, agora se soltando aos poucos.
As orbes verdes ganharam um novo foco: os castanhos dele. Trocaram sorrisos, como sempre faziam, de saudade. Ele sabia o que viria a seguir, não precisavam conversar para que isso acontecesse.
Com cuidado, se retirou dela e andou até o banheiro com as pernas tremendo ainda. Tomou um banho rápido apenas para retirar tudo que provassem que esteve com ela pelas últimas horas. Os arranhões e chupões não iriam desaparecer agora, mas fingiria que não existiam.
Após pegar as roupas espalhadas pelo quarto e as vestir, olhou uma última vez para a loura deitada na cama de costas para ele. Saiu do quarto privado andando pelos corredores escuros do prostíbulo. Alguns barulhos eram escutados de pessoas praticando o mesmo que ele instantes antes.
Saiu do local sentindo o vento gelado lhe trazer não só frio, mas a sensação de vazio junto. A quem queria enganar? Não fingiria que as marcas não existiam, ficaria de frente para o espelho admirando cada uma por saber quem as fez. Se tocar imaginando ela as retocando.
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Vício
Romancevício substantivo masculino 1. tendência específica para (algo indecoroso ou nocivo) ou qualquer ato ou conduta por essa tendência motivada. "v. do jogo" 2. defeito ou imperfeição grave de pessoa ou coisa. Por que eu continuo voltando? One-shot/Shik...