Kkk alguém me pare.
Colocando balaclava na cabeça com muito sofrimento, Charles estava quase pronto para entrar dentro do carro.
- Por que isso está dando tanto trabalho? - a única coisa que o rapaz faltava fazer era meter um braço e uma perna para achar o buraco do rosto.
Era possível sentir os raios de sol, talvez mais fortes que o sol quando ele finalmente conseguiu se encaixar corretamente.
- O que está acontecendo, rapazes? - Charles pergunta confuso quando todos olham esbabacados para a parada do pit. Então o monegasco virou para lá, às suas costas.
Era um círculo de fogo, como se milhares de velinhas de aniversário formassem um arranjo circular perfeito. Leclerc deixou o capacete cair no chão e, fascinado, andou até o aro estranho.
- affascinante. - Ele queria tocar no fogo para ver se era real, mas tinha medo de queimar os dados.
O braço esticado e as mãos vacilantes, quando ia pegando em uma das bordas o círculo de fogo dobrou de tamanho. Era um portal.
Charles queria entrar, os mecânicos gritavam que não, mas o jovem monegasco ele...
Ele não escutou e entrou portal à dentro.
Um mundo em completo caos, foi o que Charles viu. Ao seu lado, vários anéis de fogo formando um grande paredão.
Um homem gigante interrompeu seu fascínio, seu pé bateu com tanta força no solo castigado que o piloto saltou como resultado do impacto. Quando Leclerc olhou para cima e viu se capacete, achou tudo aquilo ligeiramente familiar.
- eu sou o peter.- diz um garoto de macacão vermelho e azul.
- S-spider man.- o monegasco deixa escapar em um grito fino.
- Que bom que me conhece! - diz o mais novo com um sorriso jovial enquanto soca o nariz de algum vilão sem desviar o olhar do piloto.
Charles se encolheu um pouco, no meio daquela imensa multidão, sentado em um chão de terra inóspita, o homem percebe estar no meio de uma guerra. Então ele nota que não deveria está ali.
Definitivamente.
Leclerc sabia quem era o dono dos aros de fogo, ele tinha ideia do que estava acontecendo: a guerra do fim em algum mundo fictício não tão fictício assim.
- Socorro! - ele brada desesperado, levantando rapidamente e passando por todo o caos de batalha.
Verdade seja dita, bons reflexos não eram só bons para bons tempos de qualy e largadas invejáveis... Era para desviar de magias, balas, facas, machados, socos, chutes e qualquer outra manifestação violenta possível. Charles não conseguia pensar em algo realmente útil naquela hora porque pra ele isso simplesmente era irreal! Veja bem, em um carro, tudo o que ele deveria fazer estava nos limites da possibilidade humana.
Mas olha só aquela moça soltando faíscas vermelhas pelas mãos! Ele já não era tão inocente para saber que aquilo era minimamente irracional e portanto alguma espécie de sonho acordado.
- SOCORRO! - Ele brada mais insicusivo, em plenos pulmões, um escudo passa raspando seus flancos deixando um belo rasgão no uniforme vermelho fazendo -o parar imediatamente a correria.
- Quem é você? - Fala o mago a sua direita.
- Charles! Charles Leclerc! Houve um engano, eu não deveria estar aqui! Deixe-me ir embora, por favor!
- Não tenho tempo agora. - disse Stephen com tom grosso de poucos amigos.
- eu tenho uma corrida para agora! - Apelou o piloto, claro que na realidade a competição era a menor das preocupações, contudo não custa tentar.
- Terá de esperar!
Foi um verdadeiro inferno! Charles passou mais de 4 horas desviando e correndo do meio de uma guerra de milhões de heróis e vilões (alguns que ele mesmo conhecia ou tinha ouvido falar).
Era algo fascinante se ele parasse para ver, ou se ao menos conseguisse para e de tremer e admirar a visão. Estava mais preocupado com a sua própria vida! A ansiedade e pavor que tinha sempre que corria, não chegava aos pés do que estava sofrendo agora.
Leclerc chorou (mais uma vez) quando, depois de sair da pilha de destroços que havia se escondido - corpos e sucata de nave formando um desconfortável esconderijo - viu Stark morrer como sacrifício.
Foi então em meio ao luto e condolências, em que o próprio Charles já se sentia parte daquele grupo, que Stephan deu duas tapas no ombro dolorido do rapaz.
- está na hora de ir embora, você é um verdadeiro sobrevivente. - disse o mago ainda triste com a perda. - venha, irei manda-lo de volta pra casa.
Mais uma vez, Leclerc viu o aro de fogo à sua frente e o adentrou sem cerimônias.
O sol tocou-lhe a face, balaclava posicionada e capacete na mão, viu o engenheiro lhe dar os últimos retoques de instruções e inconscientemente entrou no carro vermelho.
Tudo para Charles não tinha passado de um delírio louco.
A inocência da realidade as vezes é uma benção.
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Ultimato
FanfictionCharles Leclerc na batalha final contra Thanos. obg tldesign, seja você quem for.