Honestidade.

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Na hora da aflição, 1000 promessas. Depois da aflição, promessas quebradas.
Nós, seres humanos somos assim. Por vezes podemos não dar conta mas, somos egoístas. Somos egoístas até com o que não nos pertecente. Desejamos árduamente o que é do outro tanto que quando precisamos de um favor, imploramos ao outro, até prometemos oferecer e fazer aquilo que de sã consciência sabemos que não seremos capazes de cumprir.
Esse comportamento só tras desconfianças em certos relacionamentos e muitas das vezes é a causa de certas desaproximações. Devemos aprender a ser escravos das nossas palavras e nos orgulharmos por elas sempre que for merecido. Nenhum relacionamento sobrevive á base da mentira, á menos que todos os membros desse relacionamento mentem-se uns aos outros e assim ninguém deve cobrar honestidade de ninguém pois, ambos são desonestos.
Todos nós alguma vez na vida passamos por dificuldades. Dificuldades essas que para serem ultrapassadas, precisamos sempre de um ombro extra para nos apoio quando precisarmos. Ás vezes para termos esse apoio extra, devemos dar algo em troca. E é aí que começa a tralha. Quando se deve algo em troca.
Nos nossos momentos de aflição, queremos sempre encontrar uma solução imediata para os nossos problemas. Isto é, por bem ou por mal " em alguns casos."
É aí que começa o nosso egoísmo. Paara recebermos o tal apoio que tanto buscamos, prometemos á outréns lealdade, honestidade, "comprimento de prasos."
Vou me focar no caso de "empréstimo de bens materiais e financiamento."
Quando precisamos de dinheiro, nós prometemos o que não temos. O que adianta pedirmos dinheiro emprestado e dizermos que devolveremos dentro de dois dias se temos a sã consciência de que não teremos posse de dinheiro algum dentro de dois dias úteis? Isso gera um constrangimento e tanto. Não se deve agir deste modo. Ainda que estejamos aflitos, não devemos prejudicar os outros por causa das nossas preocupações.
Na hora da nossa aflição, fazemos nossas promessas. Nossas faltas promessas pois nós as inventamos só para convencer o outro a nos ajudar. Por sorte, conseguimos algum amigo disposto a nos ajudar com as condições por nós estabelecidas. Mas nós não pensamos na condição desse mesmo amigo a partir do momento que não cumprirmos com o combinado.
Então, acha certo pedir algo emprestado, prometer devolver dentro de dois dias e passarem-se 3, 4, 6, uma semana, uma quinzena e não comprir com o prometido? E agora o teu amigo deverá passar por necessidades enquanto que você está se resolvendo com o que lhe pertence? "Pessoas como estas agem exatamente como os políticos. Fazem n promessas ao povo só para arrecadar votos de confiança e ganhar a disputa. Depois de possuir o poder, esquecem-se que existe um povo com esperança de uma vida melhor e que aguarda pelo cumprimento de suas promessas. "
Quando queremos ajuda de outrém, até viramos poetas. Encontramos as palavras perfeitas, palavras comovedoras e convincentes que fazem os outros concordarem connosco.
E depois de situações repetidas como estas, o que é que qualquer um faria? Parar de fornecer ajuda, claro. Porque quando o outro estava bem de vida, honestamente lhe deu um braço amigo. Enquanto isso você se aproveitou da boa vontade do outro para fazer-lhe falsas promessas e ter posse do que é dele por verdade ou por mentira.
Isso estraga relações que só por um pouco mais de honestidade, podiam ser levadas para a vida inteira. Por isso tem aquele ditado que diz " Vivam juntos como irmãos e façam negócios como estranhos. "
Pois, quando a pessoa sabe que está lhe dando com um amigo, irmão, pai , mãe ou qualquer outra pessoa muito próxima a nós, ela fica relaxada. Fica mais folgada, menos preocupada porque sabe que é do fulano e o fulano não lhe vai fazer mal devido á relação existente entre ambos. Só que chega um dia em que ninguém mais alguenta a falta de compromissos dos outros, laços são rompidos e é mais uma boa relação perdida.
De igual modo para vários casos de relação pai e filho. Nós filhos, ocultamos muitas coisas dos nossos pais. Digo principalmente na parte dos estudos. Muitos de nós mentimos aos nossos pais que na escola tudo vai de bem á melhor, enquanto que não. Nossos pais esforçam-se ao máximo para garantirem-nos bem estar, uma vida agradável e em troca só nos pedem a futura apresentação do diploma na mão.
Bem, falando parece ser tão simples assim. É só estudar levar o diploma até eles. Mas, para quem é estudante sabe que não. Eles também sabem que não é fácil pois muitos deles um dia já foram estudantes e sabem como é que é. Mas, isso também não nos dá o motivo de mentirmos neles.
O que adianta mentir que está tudo bem, mentir que aprovamos quando reprovamos, mentir que fizemos quando não fizemos? O que ganhamos com isso? Tempo? Tempo para alastrar a nossa mentira? Nesse caso só estamos mentindo a nós próprios. Porque no final de tudo, mais valia ter ouvido gritos e berros do que acumular chuvas de mentiras e nos encoralarmos nelas. É. Porque nós podemos ir mentindo, mentindo, mentindo... Mas, chega sempre um dia em que a verdade chega á tona e nos perdemos com as nossas malditas mentiras.
Já imaginou você ir mentindo que está apta, apta, apta e dizer aos teus parentes que te formarás em 2015? Okay. Teus parentes ficaram felizes por isso. Daí em 2015 estão todos ansiosos pela tua formatura e ném 80% da faculdade concluíste. Como é que te sentirás com isso? Aguentarás tanta pressão e cobrança sobre ti? Além de manxares a tua própria imagem perante muitos, decepcionarás as pessoas que mais zelaram por ti. Tudo isso porquê? Falta de honestidade.

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