[ Único ]

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               Assim que começou a trabalhar com Felipe, três anos antes, Bruno soube que o mais velho era complicado. Desde que ele vendeu suas antigas empresas e contratou Bruno para se dedicar somente ao canal, os dois tem se aproximado muito, criando uma intimidade e ligação única que jamais criaram com outras pessoas. Bruno aprendeu a lidar com o jeito de Felipe, assim como Felipe aprendeu a amar o jeito do mais novo ser.




               Bruno morava em uma situação degradante que Felipe detestava, por isso diversas vezes, ao anoitecer quando mais um dia de gravação terminava, Bruno ficava. Felipe sorria quando o mais novo adormecia no sofá enrolado nas cobertas ou quando saia do chuveiro e o encontrava dormindo confortavelmente em sua cama, apenas para na manhã seguinte brigar com o mais novo, orgulhoso em não admitir que achava fofo, forçando para tornar aquilo um problema maior do que era.








               Naquele dia, Felipe estava frustrado, meio cansado, jogado espaçosamente no tecido de veludo claro, as pernas abertas e a cabeça caída sobre o encosto do sofá, seus olhos presos na série. Bruno estava no quarto, dormia pesadamente. A cena de sexo chamou sua atenção e Felipe levantou a cabeça para ver melhor. Era quente, excitante e ele costumava ser fácil para isso. O moreno passou a mão direita sobre seu membro através da bermuda e então seu pênis criava vida enquanto seus olhos assistiam e sua mente viajava. 




               Felipe não hesitou, sua mão adentrou a bermuda e a cueca alcançando sua intimidade, alisou a extensão do seu membro, suspirando com o contato. Seria rápido, ele pensou. Então seu pênis pulou para fora, duro e quente. Felipe deslizou seus dedos da ponta à base, tocou delicadamente suas bolas e a cabeça que já latejava vermelha. Ele começou os movimentos devagar, aumentando aos poucos. Felipe gemia baixo e suspirava de olhos fechados pelo reflexo aos toques. 




               A intensidade aumentava e ele gemia ainda mais alto, desesperado para gozar, seu pau duro como pedra, seu coração disparado e ele não sabia sobre o que pensar. Sua mente sempre fora tão fértil, pensou sobre Bruna, mas esse relacionamento complicado e sem futuro à distância o estressava mais do que relaxava. Sua mente vagou, seu pênis latejava e o pré gozo escorria melecando seus dedos.



               Seus olhos abriram e imediatamente encontraram os castanhos escuros do mais novo, estático no meio da sala o encarando. Num reflexo, Felipe fechou os olhos, mas não parou os movimentos nem por um segundo. Os abriu novamente e Bruno não havia se mexido. 


—Preciso... de ajuda.— Sua voz saiu fraca e torpe. Felipe não pensou muito sobre o que queria, apenas deixou a palavras escaparem pelos seus lábios juntos com os gemidos. 


—Qualquer coisa.— O maior respondeu de supetão. Seu coração batia rápido em seu peito e ele sentia o nó se formar em sua garganta. O mais velho não respondeu, seus olhos desceram para seu membro gritando por atenção, carente e rígido. 


                Bruno engoliu em seco, um olhar simples e ele entendeu. Se aproximou, sentia as borboletas no estômago. Se ajoelhou perante ao mais velho, entre suas pernas. As respirações pesadas e ansiosas, seus olhos se encontraram enquanto o maior se aproximava. Felipe permaneceu em silêncio, gemendo baixinho, tirou a mão do próprio membro, entregando-o nas mãos do outro. Bruno encarou e tocou delicadamente o pênis pulsante, Felipe gruniu em um sôfrego gemido, quando sentiu as enormes e pesadas mãos o masturbando, em movimentos lentos e precisos.



              Fechou os olhos em reflexo. Depois, Bruno parou, o mais velho abriu os olhos e abriu a boca em um gemido silencioso quando sentiu a língua quente do outro entrando em contato com seus testículos. Bruno apenas fez o que achou que deveria, sua língua subiu até a cabeça do membro de Felipe, cujo gemidos cada vez mais altos se espalhavam pelo ambiente. 




              O menor o fitou, olho no olho, Bruno se afastou para respirar, a linha fina de saliva entre sua boca e o pau de Felipe era visível. Podia sentir a respiração contra a cabeça sensível do seu pênis.



              Bruno abocanhou o pênis do amigo sem hesitar. Ele engoliu até a metade, o som que o membro do menor fazia na garganta do outro era excitante. Felipe deixou sua cabeça cair para trás e fechou os olhos com força. Bruno revezou entre lamber a extensão e chupar por alguns minutos.




              Felipe levou a mão para a cabeça do mais novo, segurando com certa força, forçando a cabeça dele para mais perto de si e seu pau para mais dentro da boca dele, segurou o suficiente para só então deixar o outro finalmente respirar. 


—Oohh... porra... Bruno...— Felipe gemeu, sua voz rouca e lasciva. Começou a ditar os movimentos, passando, sem vergonha, a foder a boca de Bruno. O som do seu membro entrando e saindo dele e seus grunhidos possuíam o ambiente. Empurrou sua cabeça mais forte e mais rápido, até sentir o alívio por todo o corpo. Os espasmos tomarem conta do mesmo, e Felipe jorrou porra dentro da boca do mais novo, que engoliu cada gota. Bruno passou a língua por toda a extensão do pau de Felipe certificando-se de que havia engolido tudo.




               Ambos se encaram, Bruno se jogou para trás sentando no chão e limpando com o braço os lábios melecados. Felipe suspirou, se levantou e caminhou para o banheiro, deixando o outro para trás. Enrolou para sair com vergonha do que iria dizer, até ouvir a voz de outros amigos, saiu do chuveiro e com um único olhar, Felipe e Bruno concordaram em nunca falar sobre o ocorrido. 

Pequena ajuda | Brulipe/FebruOnde histórias criam vida. Descubra agora