𝘐𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘴 - 𝘝𝘪𝘯𝘯𝘪𝘦, 𝘑𝘰𝘳𝘥𝘢𝘯 𝘦 𝘗𝘢𝘺𝘵𝘰𝘯.

Vinnie Hacker

𝐇𝐮𝐦𝐚𝐧 𝐜𝐚𝐤𝐞.

NARRADORA ON

S/n e Vinnie estão entrando no apartamento do garoto pois estavam numa festa com amigos e acabaram se desentendendo, fazendo com que perdessem o clima e precisassem ir embora.

Ao entrar, S/n joga a bolsa em cima do sofá e tira os saltos altos enquanto a discussão continua.

— Você tá vendo coisa onde não tem S/n. – Hacker diz trancando a porta e suspirando fundo enquanto passa a mão nos cabelos devido ao estresse.

— Onde não tem?? Não é possível que você seja sonso a esse nível, tava na cara que a menina tava dando em cima de você, só faltou escrever "me come" na testa!

— Taaa tudo bem, e daí? Você devia estar puta com ela, não comigo.

— Você deixou seu filho da puta! – S/n grita completamente surtada.

— Eu deixei?? Você tá escutando o que você tá falando?

— Sim Vincent. Estou escutando, e ainda acho que tô certa. Você gostaria de me ver de papinho com algum cara que estivesse dando em cima de mim na cara dura? Com você do lado ainda?

Vinnie da de ombros sem responder.

— É. Foi o que eu pensei.

S/n anda até o quarto retirando a roupa com rapidez e coloca um babydoll de cetim, não se preocupando em tirar a maquiagem ou fazer qualquer outra coisa. Apenas deita de bruços na cama se mantendo quente nos cobertores brancos. Apaga o abajur ao lado da cama e fecha os olhos.

Vinnie sente seu coração apertar ao vê - la tão brava e decide se conformar de que teria que dormir brigado com sua namorada, amanhã seria um novo dia, talvez ela ficasse mais calma para que conversassem.

Vinnie coloca uma calça moletom e deita ao lado dela, abraçando a cintura de S/n sem receber nenhuma palavra da parte dela. Nisso, eles acabam dormindo e algumas horas se passam.

[...]

Hacker vai despertando devagar com sono e pega seu celular que deixou ao lado do travesseiro para olhar a hora, 04:38 da manhã. Ele se senta na cama e tenta ficar mais acordado, dando beijos no pescoço da namorada que vai acordando devagar.

— Amor... Eu sei que está brava comigo, mas vai na cozinha comigo? – Vinnie pergunta a apertando contra os braços dele e afundando o rosto no pescoço da menina.

— Quê? Pra que Vinnie? – Ela pergunta com a voz baixa e arrastada.

— Eu tô com fome. – O garoto responde como uma criança.

— Porra, agora? Que horas são?

— Quatro e pouco.

— Vai sozinho.

— Você sabe que eu tenho medo de escuro.

S/n bufa e desfaz os braços dele de seu corpo, ligando o abajur.

— Liga a lanterna do celular e acha os interruptores.