17- Inspiração

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Olá amoreco, esse capítulo vai ter que ser bem grande...

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CHERYL BLOSSOM

Eu estava jogada no sofá quando a campainha tocou, então levantei reclamando e abri a porta...

-Esqueceram a chave outra... Jug?-

-É... posso entrar?-

-Claro, fique a vontade- sorri e fechei a porta depois que ele entrou

-E as meninas?-

-Foram no pops... estava com preguiça demais para levantar do sofá- olhei pra ele -É... quer conversar?-

-Quero- ele disse meio sem jeito

-Pode me falar, quero ouvir- sorri pra ele

-Não sei exatamente o que dizer- ele me olhou -Vou embora, não quero te encher- ele levantou e eu levantei também

-Pode me dizer, não está me enchendo- segurei a mão dele -Quer um abraço?-

-Obrigado ruiva- Ele me abraçou

Permaneci calada, apenas o abracei, abracei forte e ele disse:

-As vezes me sinto sozinho, meu pai viajou tem três meses e agora a Toni se mudou... mas o pior é que até no serviço me sinto sozinho-

-Sei como é se sentir sozinho... Podemos sentar e conversar, aí você me conta coisas suas, afinal só sei o que a Toni me disse-

-A- ele se sentou -A Toni sempre foi uma amiga irma, mas quando ela veio morrar com a gente, ela nao gostava de ficar sozinha no quarto. Eu sempre dizia que ela era medrosa, mas eu sempre amei deitar do lado dela. A gente assistia filmes a noite toda e quando o papai levantava para trabalhar, a gente fingia que já tiamos acordado, mas quando ele saia de casa, dormimos a tarde toda.- ele sorriu -Você faz bem para minha irmã, faz bem pra nanica-

-Elas fazem bem pra mim- sorri -e você é um ótimo cunhado, adorei-

-Adora me irritar-

-Faz parte- sorri por ele estar mais a vontade -Só falo verdades-

-Não era verdade quando disse perto da Betty que eu fico cadelando pra ela-

-Cadela pra ela sim e eu estava falando só com você- ri

-Ela ouviu- ele revirou os olhos e nesse momento as meninas entraram rindo pela porta

-O que devo a honra?- Toni sorriu para o irmão

-Vim visitar vocês, as três nunca vao lá em casa-

-que errado grandão, fomos lá na semana passada- Vee riu e veio dar soquinho no Jug -Trouxe lanche, ainda bem que foram muitos-

-Jug tem estômago de minhoca- Toni riu

-Eu que inventei isso- Vee riu para minha cara confusa -Os buracos de minhoca vao para outro universo. Assim como a comida que vai para o estômago do grandão-

-Ata- ri -boa-

-Para nanica- ele revirou os olhos

Eles seguiram para a cozinha e a Toni estava indo atrás, mas segurei o braço ela.

-Jug está se sentindo sozinho- disse baixo -Ele não estava com a cara boa quando chegou aqui, parecia bem triste amor-

-Vou conversar com ele- Toni sorriu e me deu um beijo na testa

-Ei, depois que ele foi embora vou conversar com você-

-Pois pode falar agora, senão vou ter um treco-

Juntas - VerchoniOnde histórias criam vida. Descubra agora