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Desde a morte da minha mãe, jurei proteger meu pai — mesmo que isso significasse tirar vidas. A cada golpe, canalizo o ódio que carrego. Primeiro, por tentarem arrancar a única coisa que ainda tenho. Segundo, porque foram eles que me tiraram minha mãe.
Hoje, enfrento um adversário ágil, seus movimentos rápidos e precisos. Mas eu sou mais forte. A luta se desenrola em um beco escuro, onde apenas as luzes distantes da cidade iluminam o cenário. O som dos nossos golpes reverbera entre as paredes frias, como um sinistro anúncio de que apenas um sairá vivo dali.
Ele me ataca com um chute alto. Abaixo-me e escapo, usando a abertura para contra-atacar com um golpe seco no estômago. Ele cambaleia, mas se recupera rápido e avança, determinado. A luta vira uma dança frenética, onde cada movimento flerta com a morte.
Então, em meio ao caos, seu disfarce começa a ruir. Um giro mal calculado faz sua peruca cair, revelando uma mulher com feições marcantes e olhos inflamados de ódio. A surpresa é um choque — jamais esperei enfrentar uma mulher.
A revelação me impulsiona. Ataco com ainda mais ferocidade. Um soco direto a faz recuar; ela tenta se recompor, mas sou mais rápida. Com golpes precisos e impiedosos, a derrubo. Seu olhar muda, desespero puro. Ela entende que a vitória é minha.
Com um último movimento, cravo minha faca em seu peito. O silêncio toma conta do beco quando seu corpo cai, pesado. Sinto um frio percorrer minha espinha ao encarar seu rosto sem vida. Em um movimento rápido, querendo sair eu pego o canivete e desenho um "L" em sua testa, mas no alfabeto Russo (л)
