𓂃 ˖ ࣪ 𝐍𝐀𝐑𝐑𝐀𝐃𝐎𝐑 𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 𝐎𝐅 𝐕𝐈𝐄𝐖
Agora a morena estava sozinha, não tinha jeito, ou ela tentava correr para algum lugar ou continua numa tentativa falha de ganhar a trocação de tiro. Vinte e três balas era tudo o que ela tinha.
Bárbara se agachou atrás do carro que estava pegando suporte e surtou, se xingava mentalmente pensando o porque não levou mais balas que o necessário.
Olhou para os lados, do lado esquerdo viaturas abertas e corpos no chão. Do direito um enorme condomínio fechado, pra frente tinha polícia. Para trás nada, porém se tentasse correr seria baleada.
Bárbara: Que seja, vai ser ali. — Puxou o corpo do policial que estava do lado dela, pegou a pistola dele colocando na cintura e o máximo de bala que achou. Guardou seu fuzil na mochila que carregava, respirou fundo e levantou correndo. Os policiais tentavam se aproximar mas atirou em dois que morreram de vez.
Bárbara: Me perdoa, mãezinha! — Correu até o muro, jogou a mochila do outro lado e se esforçou para pular a parede.
De primeira não conseguiu, Bárbara tinha um metro e meio e o muro com certeza passava de três metros.
Bárbara: Que caralho viu. — Suspirou, teria que subir na árvore e pular. E aos poucos fez isso, subiu no tronco e foi se apoiando nos galhos. Olhou para baixo por alguns instantes e viu um PM mirando na mesma.
— Desce agora se não eu atiro! Você não tem saída Bárbara!
Bárbara: Nem morta, idiota! — Apontou o dedo do meio para o rapaz, que resmungou e atirou na morena. Bárbara desviou na hora e riu do guarda, em seguida pulou no muro.
Mais um projétil saiu do cano que havia roubado, indo em direção ao pescoço do rapaz.
Bárbara: Se eu não morrer agora, não morro nunca mais. — Disse antes de se arremessar do muro, caindo dentro do "lago" que havia no condomínio.
𝐁Á𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐎𝐒
No momento em que eu estava dentro do lago, percebi que não tinha mais volta mesmo. Olhei para os lados procurando minha mochila e vi ela presa em alguns arbustos. Rapidamente sai de dentro do lago indo atrás da minha mochila. Tirei minha calça e meu blusão, se eu continuasse com eles provavelmente pingaria e mostraria onde eu estou. Coloquei a pistola no chão e guardei minha roupa, procurei outra peça de roupa e a única coisa que eu achei foi um vestido preto.
Bárbara: Nem fudendo que eu peguei a mochila errada! Bem que a Tainá mandou eu ver direito essa porra. — Resmunguei enquanto me vestia. — Oh, merda. — Olhei uma viatura passar, os oitos polícias olharam bem na minha cara mas não me viram. Bando de burro e que sorte, pô!
Guardei a pistola na minha mochila, meu tênis estava encharcado mas teria que ser isso de qualquer jeito.
A morena começou a andar por trás das casas, olhando para ver se tinha alguma janela aberta, teria que entrar em alguma casa pra se esconder. Mas estava tudo fechado, Bárbara estava ferrada.
Era o fim da rua, precisava atravessar para o outro lado que havia mais casas para garota olhar. Estava torcendo para que alguma estivesse aberta. Olhou dois carros da ROTA passando, esperou eles saírem do seu campo de vista e saiu correndo até o outro lado. Já passava das 20:30 da noite, o vôo da morena era as 00:30, se ela não estivesse em Natal o quanto antes, sua sobrinha matava ela.
— ATENÇÃO, MORADORES DO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL MONTE CARLOS. TRANQUEM SUAS CASAS, UM LADRÃO ARMADO INVADIU O CONDOMÍNIO. TRANQUEM TUDO IMEDIATAMENTE. — Um carro de som passou na rua, deixando bem claro a situação que estava acontecendo. Se já estava difícil para Bárbara, agora ficaria impossível.
Bárbara: Puta que pariu, logo agora? — O carro não saia do lugar, Bárbara então pegou uma pequena granada e jogou no lago que ela caiu. Não atingiria ninguém, apenas fazeria barulho. E era isso do que ela precisava, os policiais rapidamente foram para o antigo local que a garota estava.
Bárbara continuou andando pelos quintais procurando alguma entrada, e nessas buscas ouviu mais uma janela fechando. Se escondeu nos arbustos, olhando uma mulher mais velha fechar a janela rezando um Ave Maria.
Bárbara: Amém, acabou senhora? — Completou a mulher. Assim que a mesma saiu, Bárbara continuou andando agachada nos gramados, percebeu os barulhos de janelas se fechando ficando maiores ainda.
Não direi que Bárbara não sabia o que fazer, afinal ela sempre sabia o que fazer. Só estava em uma situação complicada, policiais nas ruas e pessoas nas casas.
Bárbara: Câmbio, DC, na escuta?
— Patroa! Te pegaram? — O rapaz perguntou preocupado, Lucca e todos os outros estavam nervosos.
Se a chefe era presa acabava tudo.
Bárbara: Não, tô presa em um condomínio, preciso que vocês venham me buscar na Mecânica do Magrão, tá ligado aonde é?
— Tô ligado, aviso quando chegar.
Bárbara: Só vem logo, tô cheirando a esgosto e tá cheio de viatura aqui.— E o dinheiro? Milena contou? Roubamo quanto?
— Um milhão e meio, patroa! Deu certo. — Bárbara deu um sorriso vitorioso e desligou, observou uma única janela aberta e deu graças a Deus por isso.
Para ela entrar teria que pular um portão, e escalar a parede.E logo Bárbara foi, pegou impulso e pulou o portão. Tinha uma enorme porta de vidro mas ninguém havia visto a morena, aproveitou os tijolos que eram expostos na parede e subiu. Depois de muita luta, estava na varanda. Era a varanda de um banheiro.
Bárbara: Rico é mimado mesmo, quem tem... — Empurrou a fechadura, abrindo a porta. Logo entrou. — Tem a merda de uma varanda no banheiro? — Observou o lugar, era grande. Pegou sua mochila tirando a pistola de dentro, e continuou explorando o local.
No exato momento uma garota loira entrou no banheiro trancando a porta, por impulso Bárbara prendeu a mesma na parede.
Bárbara: Grita, grita pra tu ver se não eu mato tu. — Calou a garota com a mão que já estava numa tentativa falha de se livrar disso, mas Bárbara já estava a sua frente.
Bárbara: Não grita, tá me entendendo? — Apontou a arma para a cabeça da loira, que assentou repetidamente que sim.
Lentamente tirou a mão da boca da garota, mas a pistola continuava na cabeça da garota.
— Puta merda.. B- Bárbara?
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐓𝐑𝐎𝐏𝐀 𝐃𝐄 𝐄𝐋𝐈𝐓𝐄, 𝖻𝖺𝖻𝗂𝗍𝖺𝗇 ᵃⁿᵈ 𝖻𝖺𝖻𝗂𝖼𝗍𝗈𝗋
Fanfiction▭▬ 𝐓𝐑𝐎𝐏𝐀 𝐃𝐄 𝐄𝐋𝐈𝐓𝐄 ⌕ ▸ 𝖻𝖺𝖻𝗂𝖼𝗍𝗈𝗋 𝖿𝖺𝗇𝖿𝗂𝖼𝗍𝗂𝗈𝗇. ─┈ 𝐍𝐎 𝐐𝐔𝐀𝐋 Bárbara Passos uma traficante procurada se vê indecisa amorosamente entre duas pessoas. ▎adaptation of i4vhacker_. ▎all rights reserved to soutient...