Prólogo

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Seoul, Coreia do Sul.

Por muito tempo, os denominados scoria — uma organização de acesso restrito, regida fora do alcance de poder governamental —, tinham como seu principal propósito a criação da primeira arma humana.

Sucumbidos ao submundo para alcançarem seus almejos, realizando testes em pessoas involuntárias, a organização burlou todas as normas de proteção à humanidade. Princípios nas quais foram constituídas para abranger todos os participantes da sociedade ao longo de sua evolução.

O intuito das experiências era de futuramente criar humanos em que tanto em sua fisiologia quanto anatomia fossem alteradas, sendo equiparadas aos materiais resistentes, presentes nos armamentos de combate.

Experimentos, eram clandestinos e em seu plano inicial foram feitos a partir do uso de células-tronco de animais modificados — e sendo implantadas pelos responsáveis do projeto—, em embriões humanos, transformando-os em seres transmutados.

Modificação, cujo, em tese, forneceria a capacidade de excluir informações genéticas programadas que atrapalhasse no aperfeiçoamento de múltiplos órgãos e suas funções.

Assim, o humano transmutado teria possibilidades de desenvolver habilidades distintas, e das mais variadas.

Como a capacidade de tolerar situações ambientais extremas por se adaptar. Onde seus corpos possam ultrapassar os limites do que não são predeterminados, na qual um humano normal seria incapaz de sobreviver ou alcançar.

Nos rascunhos de seus ideais o corpo do primeiro transmutado seria completamente ágil, denso e impenetrável a certo tipo de matéria. Contendo o tempo de regeneração dez vezes mais acelerado do que o de uma pessoa fora do projeto.

Junto de planejamentos dos futuros treinamentos para estimular a inteligência geral, mas limitada aquilo que lhe fosse ensinado, tornando-o manipulável e a crer ter de seguir apenas um único propósito.

O fazer acreditar ser destinado a servir como máquina de combate ou extremamente obediente ao seu central, — pessoa a qual dará todos os comandos ao transmutado — sendo totalmente submisso por quem os tivesse sob o comando.

Entretanto, na prática todas as cobaias já existentes falharam, ou nasciam com deformidades, ou morriam assim que eram trazidos ao mundo, frustrando os idealizadores primários.

Após inúmeras tentativas fracassadas, no submundo espalhou-se sobre a falta da desistência em relação ao projeto revolucionário, fazendo-o ganhar mais forças, apoiadores e investimento no decorrer dos anos naquela parte desligada da civilização.

Contudo, o resultado de vários fracassos preenchiam de espinhos os caminhos de homens importantes e interessados em uma revolução ambiciosa por meios criminosos e desumanos.

A busca pelo tal poder desenfreado, acataram mentes de alto intelecto e humanidade duvidosa. E entre elas, um novato era o maior promissor, sendo este a nova aposta para a organização scoria.

Choi Yejun, era conhecido por ser um jovem idealizador no meio da sociedade científica, de pensamentos vastos, com amplitude futurista e gananciosa. Rapidamente mostrando maestria na área da engenharia genética, e com pouco tempo de profissão, visava objetivos que fugiam da ética em que atuava.

Fora dos holofotes de ser um prodígio, Yejun era a mente brilhante por trás de uma nova investida no projeto quase engavetado da arma humana. Por sua sede de poder e inteligência nata, ele não se importava em se submeter aos comentários negativos e desacreditados que havia recebido.

Yoon: Origem - Sope Onde histórias criam vida. Descubra agora