A Flor Do Jardim

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  Hoje é o meu aniversário, não podia estar mais feliz, tomei banho e logo em seguida botei uma roupa simples, hoje eu ia para a escola, então peguei minhas coisas e desci, logo recebi um abraço da minha mãe

-feliz aniversário meu filho, te amo muito- parecia que ela queria melhorar as coisas, depois de ontem

-obrigada mãe- lhe dei um beijo na testa

  ela me deu meu lanche e saí, fui andando até a escola e acabei vendo a Rose, fui correndo até ela

-Christian! oi- ela parecia muito feliz por me ver

-você estuda aqui?

-sim!- como sempre parecia que nunca foi para uma escola, acho que pode ser verdade o que ela disse

  alguém tocou no meu ombro, logo me virei, era o Kriss, fiquei com medo, será que ia apanhar bem no dia do meu aniversário?

-você não se livrou de mim ainda Chrichristian- ainda me botou um apelido idiota, não sei o que estava acontecendo

  Kriss tinha ido embora e Rose perguntou se eu estava bem, claro, já chega de ficar perdendo para ele não ligo para o que ele fala, só que as agressão não da para ignorar. Eu e a Rose entramos na sala, e todas as perguntas que a professora fez ela respondeu, como se já soubesse de tudo, ela é mais inteligente que eu? tentei ser melhor que ela nas aulas, estudei bastante amanhã tenho certeza que vou responder tudo

  lembrei que tinha que trabalhar então dei tchau a Rose e fui direto para casa da Sra. Xavier, Matheus já estava lá fui logo falar com ele

-senhor Matheus, me desculpa por mentir para você- disse sem esperanças

-não estou triste com você, aceito suas desculpas mas não precisava- ele parecia feliz

  eu sorri para ele, mas a Sra. Xavier chegou interrompendo tudo, ela olhou para mim parecia muito irritada

-o seu pai e um ladrão!! eu não quero mas você aqui- fiquei com medo, ela parecia assustadora

  Fiquei pensando porque ela estava chamando meu pai assim, lembrei do dia que vi ele bêbado, eles estavam conversando sobre roubar coisas das pessoas ricas, claro que um dia ele ia perceber que a Sra. Xavier era uma das mais ricas daqui, ela me empurrou pra sair mais rápido, Matheus tentou acalma-la, sai correndo, fui até o jardim, estava muito nervoso, não sabia o que fazer, estava de novo no fundo do poço pensando em desistir

  Mas a Rose estava lá, agachada parecia que estava vigiando algo, mas não queria ser vista, me sentei encostado na arvore como sempre, mas fiz nenhum barulho para não atrapalha-la, fiquei olhando de longe, torcendo para que ela venha falar comigo, não durou muito mas ela me viu e foi se aproximando, tentei não ficar com vergonha e nem nervoso

-oi, a gente esta se encontrando muito será que e o destino?- ela sentou do meu lado

-destino? não acredito nisso- olhei para ela