𝐋𝐄𝐓 𝐌𝐄 𝐃𝐎𝐖𝐍 𝐒𝐋𝐎𝐖𝐋𝐘, 𝐝𝐫𝐚𝐜𝐨 𝐦𝐚𝐥𝐟𝐨𝐲

A família Diggory

A Família Diggory sempre fora muito unida e a criação de Cedric e Mary era algo que Amos e Natalia se orgulhavam muito, afinal, seus filhos eram pessoas magníficas. Cedric, o filho mais velho, monitor-chefe da Lufa-Lufa, um rapaz bom, gentil, corajoso, inteligente e respeitoso. Tendo ótimas notas e diversos elogios dos professores. Mary, a filha mais nova, estava indo para o seu quarto ano em Hogwarts, uma menina carinhosa, muito inteligente e corajosa, mas com uma personalidade dura de lidar às vezes, puxando a teimosia dos pais.

E a relação dos dois era algo que deixava Amos e Natalia emocionados, já que sempre foram muito unidos. Quando crianças, se Mary se machucava e acabava chorando, Cedric a acudia, enquanto chorava também. No dia em que Mary nascera, Ced ficou mais feliz do que nunca e quando a vira pela primeira vez, levara um pequeno e delicado buque de flores, junto com um desenho feito pelo mesmo. Ele tinha seus três anos de idade. E desde então, para qualquer lugar onde Cedric vai, ele leva Mary junto.

Quando Mary entrara em Hogwarts, todos colocavam uma alta expectativa na garota, afinal, seu irmão era Cedric Diggory, o garoto popular e querido por todos. Porém, para a surpresa de Amos, Natalia e do próprio Cedric, Mary não foi tão bem recebida na escola. Logo no Expresso, junto com sua melhor amiga de infância, Elisa Lynn, conhecera Harry Potter, Hermione Granger e Rony Weasley, ficaram na mesma cabine. Os cinco tornaram-se bons amigos e logo estavam se metendo em confusões: enquanto o trio de ouro estava ocupado com a pedra filosofal, no primeiro ano, Mary e Elisa teriam ficado tranquilas, se não fosse por um detalhe: as zoações nas quais Mary tivera sendo vítima. Muitas pessoas a odiavam e ela nem soubera o motivo.

O segundo ano foi complicado para todos e o terceiro, acabo sendo o predileto de Mary, afinal, seu padrinho dando aulas na escola, Elisa e Mary finalmente participando das "aventuras" do trio e a verdade por trás da traição dos Potter foi revelada.

E Mary estava ansiosa pelo quarto ano, seus pais a diziam que grandes coisas aconteciam do quarto ano para frente; adolescência, amores e a preparação para os N.O.M's que viriam no quinto ano. E mais uma novidade estava por vir e ela soube isso no momento em que seu irmão entrara saltitando em seu quarto.

A garota estava sentada em sua cama, as pernas cruzadas e o livro "O diário de Anne Frank" em suas mãos. Mary estava envolvida na história, nunca havia lido aquele livro antes e nem sequer conhecia a história de Anne antes de comprar o livro. Histórias trouxas como a de Anne não são muito conhecidas no mundo bruxo, ainda mais quando se fora criada nele.

A agitação de Cedric chamara a atenção da menina e a inquietação dele no quarto também. Estava em frente à cama, mas não se pode dizer que estava parado, já que sua agitação era tanta, que seus pés batiam no chão repetidamente e as mãos ao lado do corpo, balançavam de um lado para o outro. Parecia uma criancinha.

— O que acontece, Ced? Está parecendo uma criança que está prestes a ter um infarto. — A garota ainda tinha sua atenção no livro, mas pode notar a inquietação do irmão.

— Largue o livro! — Pediu e por um momento Mary tivera medo do motivo que estava por trás do comportamento do irmão, já que seu tom de voz tinha o dobro da agitação de seu corpo. Ela suspirou, largando o livro sob a barriga. Mal tivera tempo de respirar novamente, já que a boca do garoto abriu e um milhão de informações saíram da boca dele.

— Eu estava indo para a sala, pegar aquele meu livro sobre Quadribol, quando eu ouvi a conversa do papai e da mamãe. Antes que você fale alguma coisa, sim, eu odeio escutar conversas alheias por aí, mas esse caso, foi um caso em específico. E adivinhe? Nós vamos para a Copa Mundial de Quadribol! — Contou rapidamente e Mary pulou da cama. Com os olhos arregalados, ela parou em frente ao irmão.