Inspirada nas letras de SOUR, álbum de Olivia Rodrigo, a história é sobre a relação de Mason Mount e Olivia White, melhores amigos de infância e namorados há 05 anos, que decidem por um ponto final na relação. Manter a amizade após o término é algo...
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Olivia White é torcedora do Chelsea desde que se entende por gente. Ainda criança, era levada ao camarote dos White no Stamford Bridge por seu pai, Rudolph, e seu avô, Benjamin, para que pudesse acompanhar os jogos do time azul de perto. Nessa época, embora ela ainda não entendesse nada, os dois adultos já a explicavam sobre as regras do esporte e a ensinavam sobre o amor pelo clube.
A estudante de psicologia cresceu marcando presença em todos os jogos do time. Quando era em Stamford Bridge, ela ia para o camarote acompanhada de seus familiares; quando era fora de casa, ela assistia aos jogos pela televisão. Olivia tinha o cuidado de não marcar nenhum tipo de compromisso no horário dos jogos do Chelsea e, se por um acaso isso acontecesse, ela não tinha vergonha nenhuma de desmarcar ou sair mais cedo do local para que, no horário exato do jogo, ela estivesse sentada no sofá de seu apartamento com os olhos grudados na televisão.
Ela não sabia se era possível, mas o seu amor pelo time londrino conseguiu aumentar ainda mais quando ela começou a namorar com Mason Mount. O jogador e a família dele também respiravam o clube, já que Mase havia chegado ainda criança nas categorias de base, e agora era uma das grandes estrelas do elenco.
Olivia passou a torcer não apenas pela vitória do time, mas também pelo sucesso do camisa 19. Ela tinha que confessar que as vitórias com gols de Mason ou aqueles que tinham a participação dele nas jogadas tinham um gosto muito mais especial que as outras.
Entretanto, há oito meses assistir aos jogos do Chelsea se tornou algo incômodo para Olivia. O seu amor pelo clube não havia mudado – e jamais mudaria – mas ela não estava mais com Mase. E, por mais que ela ainda torcesse por ele e os dois tivessem combinado que nada mudaria em sua amizade após o término, ainda era doloroso assisti-lo em campo, especialmente porque eles possuíam uma série de rituais pré e pós jogos que não existiam mais.
White não mais encontrava com Mount após uma partida. Ela não ia mais dentro do carro dele, lhe contando, eufórica, todas as suas percepções sobre a partida e nem reclamando de algum outro jogador do elenco – para deleite de Mason que adorava quando a namorada criticava algum de seus companheiros, lhe rendia boas risadas.
Eles não mais passavam horas em uma chamada de vídeo quando o jogo era em outra cidade ou outro país. Olivia não mais o acalmava horas antes de um jogo importante pela Champions League.
Por isso, Olivia não queria assistir ao jogo mais importante da temporada, a final da UEFA Champions League contra o Manchester City. Ela havia sonhado tanto com o dia em que o clube chegaria ao final da competição e ganharia o título, conversado tantas vezes com Mason sobre esse momento que não sabia se conseguiria assistir aos noventa minutos sem chorar.
Ou se conseguiria não sentir dor toda vez que a câmera focasse no camisa 19.
Mas, a família White tinha os mesmos planos de sempre: todos se reuniram na casa de Benjamin para assistir a partida. Nas finais de campeonatos que não eram em Londres, era assim que a família fazia para que pudessem comemorar o título regado à cerveja, como bons ingleses que eram.
