Por detrás dos Sonhos

Untitled Part 1

Queres saber uma história sobre o mundo das Palavras e a sua descoberta? Então vem daí e vem conhecer este mundo. Vou apresentar a personagem principal: a Constança. Vamos daí!

Constança era uma rapariga, tinha apenas 5 anos, era linda de morrer, tinha cabelos loiros e tinha uns olhos azuis semelhantes ao do mar. Ela com os seus 5 anos não tinha entrado na escola, nem sequer aprendido a ler. O seu pai era um escritor, homem de belo charme e a sua mãe era uma educadora de infância, uma cuidadora do ninho, dizia ela.

Constança tinha sempre uma curiosidade de aprender a ler e de saber como eram as palavras que ela via em vários sítios, pois nesses sítios ela pensava que eram riscos de menor importância e coisas sem sentido nenhum.

Mas havia um problema: eram um dos seus sonhos que tinha de noite, ela todas as noites tinha um sonho diferente. Um deles eram pesadelos onde era um inferno, pessoas más e que não tinham sentimentos, e, em cada sítio que se passava, via-se o medo e a maldade. Nesse sítio, havia um monstro feio e seu inimigo que lhe dizia que nunca poderia aprender a ler e nunca poderia saber as palavras, pois senão ia-se arrepender e ele ia amaldiçoá-la para sempre. Esses momentos, para ela, eram de medo, desespero e de tristeza para Constança. E outro dos sonhos que tinha eram sonhos belos, um sítio onde não havia pessoas más, mas sim, pessoas boas, como Fadas e Princesas, e em cada sítio que estava, estava com imaginação e descanso por não estar num inferno. Constança tinha uma amiga Fada, Fada Luísa, onde Constança e ela conversavam sobre coisas de amigas e de raparigas. Mas, sempre que a Fada tentava falar sobre a magia das palavras e dos livros, a Constança desviava e fugia para outro lugar, enervada e zangada, pois tinha medo do que poderia acontecer algo, e a Fada, abandonada, ficava sempre triste com a sua situação e queria tentar ajudá-la a perceber tudo o que lhe rodeava: as palavras.

Constança sempre que saía dos seus sonhos ficava triste e mais triste a pensar sobre o assunto grave que tinha nas suas mãos e dizia:

– Tenho que resolver este assunto, pois não vou estar a minha vida toda sem aprender o que são palavras e o que elas significam, pois o que sempre ouvi é que é uma coisa mágica e cheia de emoções, onde devem descobertas.

Na noite seguinte, numa noite mais brilhante do que o habitual, Constança adormece facilmente e começa a ter um sonho estranho do que o normal, pois este tinha monstros e fadas, assim como os seus dois sonhos num só e por passava, não sabia onde estava, nem o que estava ali a fazer. Num determinado momento, Constança vê o seu inimigo monstro e a sua amiga Fada Luísa a seguirem para o seu caminho. Cada passo que eles davam, Constança esperava e esperava até eles chegarem ao seu alcance.

Monstro vinha muito feliz, ele parecia querer abraçar Constança, mas ela sem saber o que tinha acontecido com ele.

– Olá Constança! Trouxe aqui o teu monstro, que já não é malvado, eu levei-o a uma grande aventura, senta-te aqui e conto-te tudo.

– Como te disse, levei o monstro para uma grande aventura, pois levei-o para o tal mundo de palavras, esse mundo é feito de letras novas e milhões de palavras, palavras que quando juntamos, cria uma coisa linda, como histórias e livros, e muitos livros, é um sítio onde todas as pessoas. O monstro juntou uma palavra: VIDA porque as palavras são a nossa vida e ensinam-nos a vida, a vida que pode ser feliz, triste, magoada, cansada, descontraída, todo o tipo de sentimentos. A nossa vida precisa das palavras e as palavras precisam da nossa vida.

Monstro, emocionado, foi-se embora, de repente, e não se despede, mas diz:

– Vai em frente, … sê feliz!

Quando o sonho terminou, Constança sentiu uma das maiores alegrias por tudo ter-se acabado tudo bem, e, agora, Constança iria no dia seguinte, entrar para o 1ºAno.

O 1ºAno iria ser um início de uma nova vida, onde iria acabar só quando a sua vida acabasse, e Constança, mais tarde, iria ser uma escritora para crianças de aventuras e ensiná-las o mundo das palavras, o mundo que é a nossa vida.