Eu não acreditava apesar de ter 1 ano que estavamos juntos, ela estava ali na minha frente, fazendo algo que eu acho ser uma pulseiea de missagas com as nossas iniciais; foi difícil, muito difícil conquistar essa garota, mais valeu a pena cada esforço, afinal ela está aqui não está.
-Eu te amo! - eu disse a ela, e naquele momento ela ergueu a cabeça e eu percebi que estava abatida, mais não deixou de responder.
- Eu também te amo Rick!
- Aconteceu algo?
- Não! Está tudo bem.
ela disse e finalizou a pulseira queimando a ponta do nó com o isqueiro.
- Aqui está a sua! - me entregou uma que tinha R de Rick, um coração no meio e um A de Aghata.
- Rick? - chamou a minha atenção enquanto eu colocava a pulseira
- Sim?
- E se eu partir? Você seria capaz de amar outro alguém?
- Meu amor, eu não consigo mais imaginar a minha vida sem você! Mais porque essa pergunta?
- Nada! - ela disse e sorriu.
- Já são 9 horas da noite, preciso ir ou minha mãe vai surtar - levantei e ela fez o mesmo.
fomos caminhando até a garagem onde estava minha bicicleta, antes de partir, ela me abraçou e me beijou, olhei nos seus olhos e ela susurrou.
-Eu te amo tá? - seus olhos estavam marejados.
- Eu também te amo e muito!
montei na minha bicicleta e fui em direção a minha casa, após chegar guardei minha bicicleta na varanda e fui entrando em casa, lá estava minha mãe, adormecida no sofá, dei lhe um beijo e ela se assustou.
- Cheguei, a senhora já pode ir pra cama!- disse e a mesma levantou e foi para seu quarto, e eu fiz o mesmo, fui para meu quarto e tomei um banho, e meus pensamentos estavam focados em entender o porquê da Ághata esta chorando; terminei meu banho, vesti a minha roupa e me joguei na cama, mandei mensagem para ela porém a mensagem não foi sequer visualizada, então esperei, e esperei tanto que peguei no sono;
acordo com uma ligação em plena 4:26 da manhã, quando vejo a tela do celular meu coração dispara, era Dona Rose, mãe da Aghata, e assim que atendo escuto a sua voz falha dizendo:(ligação on:)
-A minha filha.. minha menina!-Dona Rose? o que aconteceu?
-Ela se foi Rick, ela se foi.
diz e chora, naquele momento meu coração acelera, eu não podia acreditar, e não queria.
-Rick? está ai? - ouvi a voz embargada de Rose ao telefone
-O que aconteceu com ela? - perguntei sentindo meu coração doer.
-Ela se.. - ela não conseguia dizer
-Ela o que me diz?
- Ela.. Se matou Rick.
Disse e eu senti o peso do mundo em minhas costas.
-Como isto aconteceu?
-Eu não sei, levantei a noite para ir a cozinha e encontrei uma carta dela, Rick a minha filha.
(ligação off.)
Desliguei o celular e saí correndo de casa, sem rumo, apenas corria numa velocidade que nem eu sabia de onde vinha, e parei em frente ai píer, fui seguindo pela ponte até parar no fim, e foi nesse momento que algo chamou minha atenção no chão de madeira, era a pulseira dela com as iniciais A e R, ela estivera ali, meu coração começou a palpitar cada vez mais forte e eu entrei em desespero, e pulei, pulei na água a procura dela, quando fui ficando sem ar voltei a superfície, nadei de um lado ao outro e nada da Aghata, foi ai que subi de volta ao píer e desabei em lágrimas, pequenos raios de sol já surgiam, e então ouvi alguém grita por mim.
-Rick! Rick!
olhei para trás e vi a minha mãe correr em minha direção e me abraçar.
-Meu filho, você está bem?, vamos pra casa porfavor!
-Mãe, ela se foi..
-Eu sei meu filho, mais vamos pra casa por favor?
levantei com dificuldade, e caminhei ao lado da minha mãe e só aí percebi dois carros do corpo de bombeiros, um carro de polícia e logo atrás o carro da Dona Rose passar a nossa frente e seguir em direção a baía, olhei para minha mãe e ela entendeu; entramos no carro e ela deu partida e seguiu na direção que eles foram, quando desci do carro vi pessoas aglomeradas ao redor de algo, ou alguém, e foi nesse momento que ouvi o grito da Dona Rose, corri em direção onde as pessoas estavam e vi a cena que destruiu meu coração, Ela; Aghata sendo colocada dentro da ambulância do corpo de bombeiros, e o Sr. Elias Pai da Aghata tentando segurar a Dona Rose, tentei correr até a ambulância mais um policial me segurou.
- Não pode passar garoto!
-Aghata! Aghata!
gritei com os olhos cheios de lágrimas; então as portas da ambulância foram fechadas e assim partiu com a minha amada dentro.
*mais tarde*
Cheguei em casa, e subi direto para o meu quarto, não estava afim de falar com ninguém, deitei e chorei, chorei que nem criança, meu rosto mostrava com clareza a tristeza que eu sentia, meu olhos inchados e sem cor, pois a única coisa coisa que iluminava a minha vida tinha partido pra sempre. sem perceber adormeci e acordei sentindo uma dor forte na cabeça, levantei e olhei as horas, eram 3:14 da madrugada, levantei, sai do meu quarto e fui em direção ao quarto da minha mãe, lá estava ela, dormindo, cheguei perto dela ao seu lado na cama e susurrei:
-Eu te amo mãe!
saí e fechei a porta do seu quarto devagar, desci as escadas e fui em direção a porta da frente, e ao por os pés na rua uma brisa fria arrepiou meu corpo, saí andando e em alguns minutos cheguei ao píer, sentei a beira do mesmo e fiquei observando a lua refletindo na água, e mais uma vez desabei em lágrimas, fiquei tanto tempo chorando e quando decidi que estava na hora, levantei e me joguei ao mar; eu não podia viver sem ela, eu não aguentaria, eu nunca seria capaz de amar outro alguém como eu a amei, ela era a minha luz, a cor da minha vida, seu sorriso era o que fazia meu coração, sem ela não há mais porque viver.
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Da Mente Ao Papel
Fanfictionpoemas, textos e fanfics. PLÁGIO É CRIME, TODOS PS TEXTOS NESTE LIVRO SÃO DE MINHA AUTORIA. disponíveis também no Insta. boa leitura💞☁