𝖙𝖍𝖊 𝖑𝖎𝖆𝖗

𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘 𝐒𝐈𝐗︙𝐍𝐀𝐑𝐑𝐀𝐓𝐈𝐕𝐄

𝐩𝐨𝐯'𝐬 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞

Estava prestes a dormir quando Riley bate em minha porta, abro secando o cabelo e vejo a mesma recuperar seu fôlego e deixo a porta aberta para que a mesma entrasse para desembuchar o que tinha, coloquei a toalha na cadeira e a mesma se sentou na cama, paro em sua frente com a cara de "vai porra, fala logo"

Ok, estou com falta de ar, não vim tomar muito seu tempo, bom, Megan planejou um roubo e vai executa-lo hoje, e estão dizendo que foi o seu sogrão–A mesma diz levando a mão no peito, e eu apenas fico em estado de transe, mordo o lábio–Vinnie tá aí?

Você tem certeza disso Riley, você sabe que eu odeio esse tipo de brincadeira–Pergunto e a mesma franze o cenho e olha para baixo–Responde Riley!

Você acredite no que quiser Hacker, eu já fiz minha parte–Antes que a mesma pudesse sair eu a puxo pelo braço–Quer me soltar?

Se você estiver mentindo, eu juro por Deus–A solto e a vejo sair, assim que a mesma sai eu bato a porta, caminho até meu armário e disco o número de Zoe–Vamos Zoe atenda...

Oi–A mesma diz com a voz rouca e depois força a voz para que volte ao normal–Mas que porra Hacker!

Megan esta devendo quanto?–Digo colocando uma pistola e coloco em minha cintura pegando minha jaqueta e meu boné–Não mente pra mim Zoe.

Quarenta mil Hacker, ela saiu, disse que iria se encontrar com o Bryce– Desligo e solto o celular na cama e indo até meu carro

Ligo o carro e arranco para a casa do pai de Megan, mas antes, paro o carro em uma rua vazia e tiro um saquinho do bolso, fazendo uma carreira e cheirando as quatro de uma vez, logo sinto a ardência tomar conta do meu nariz, tombei minha cabeça para trás, nada iria me impedir de fazer o que eu já tinha em mente, passo a língua entre meus lábios e ligo o carro arrancando para a casa do mesmo.

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Vejo a escuridão que estava o grande casarão, melhor ainda, sabia que ele estava em casa, seus carros estavam todos na garagem, a porta da casa estava aberta, adentrei de fininho e subi as escadas, logo vi o desgraçado morto de bêbado no chão, passo a mão no lábio e tiro a arma da cintura, aponto para a testa do mesmo e atiro o gatilho.

Apertei três vezes, uma em sua testa, duas em seu peitoral, o sangue já estava por toda a casa, suspiro e grito alto, ninguém iria me ouvir, a casa sempre foi isolada das outras, taquei uma garrafa de vidro contra a parede, vendo os cacos voarem por toda a parte, respeitei fundo e caminhei pela casa

Neste momento minha cabeça iria explodir, à adrenalina que corriam pelas minhas veias por conta da cocaína me deixava ligado, meu coração palpitava rápido, minha respiração ofegante, parecia que eu tinha corrido uma maratona, coloco a mão na cabeça e me abaixo, o que eu tinha feito, o que eu fiz, Megan nunca irá me perdoar, por mais que seu pai fosse um otario, ela nunca o deixaria de amar, seu pai era tudo, mesmo que ela não quisesse, ele tinha seu jeito rigoroso, mas sempre foi um grande amor com sua família, com tantos anos na política acabou que isso o deixou diferente, não diferente bom, um diferente que nem Megan conhecia.

Levantei-me indo até meu carro, coloquei a arma de volta na cintura e sai o mais rápido possível daquele lugar, para onde eu iria? eu não sei. Mas eu não podia ficar ali, eu não queria ficar ali, fui com o carro em direção à praia, eu precisava esfriar minha cabeça, eu já estava cheirado, sob efeitos de droga, eu precisava tirar um tempo, liguei o som e a primeira música que tocou foi "Comatose-jxdn" naquele mesmo instante, tudo parecia em câmera lenta, tudo parecia rodar devagar, o mundo ficou devagar para mim, sentia sangue escorrer do meu nariz, meu coração acelerar a cada respiração, mordi o lábio e levei minha mão até meu peito, me faltava ar, fechei meus olhos e procurei ar, tentando achá-lo, meu coração estava prestes a rasgar meu peito, quando abri meus olhos minha visão estava truva. Limpei o sangue que persistia em escorrer e fixei meu olhar em algo

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