Cinder-FUCKING-ella (Styles twins)

Parte dois

Olha só quem está de volta!!!
Antes de tudo, quero lembrar a vocês que o Louis nessa fanfic é bem femboy, então ele vai usar roupas 'femininas' na maior parte do tempo. Apenas para esclarecer.
Boa leitura!

Louis acordou com sentimentos conflitantes em seu peito. Por um lado, ele não se lembrava da última vez em que dormira tão bem como naquela noite, ele se sentia tão confortável e seguro ali; mesmo assim, uma angústia surgia em seu peito e fazia seu coração se aportar. Foi esse o motivo que levou Louis a abrir os olhos azuis. Ele estava um pouco perdido e foram os cheiros dos alfas que o fizeram lembrar tudo o que acontecera na noite anterior.

Louis se sentou na cama, sentindo um braço de cada alfa em sua cintura e sorriu com o carinho deles; era estranho como eles não o tratavam como uma puta sem valor, como os clientes do ômega costumavam fazer. Louis se moveu, saindo a cama com o máximo de cuidado para não acordar os alfas, suspirando aliviado quando logrou em seu objetivo. O ômega notou que estava com uma camisa enorme, que com certeza era de um dos gêmeos.

Louis se levantou da cama, sentindo o chão frio em contato com seus pés aquecidos e seu corpo se arrepiando com o choque térmico. Ele andou lenta e silenciosamente até a sala, onde tinha deixado sua bolsa; ele pegou a bolsa e tirou o celular de dentro, ficando surpreso ao ver duas chamadas perdidas de Maddie, quando ligou a tela. Ainda era cedo, Ethan nem deveria ter acordado para ir à escola, o que poderia ser acontecido? Ele retornou a chamada, esperando apenas três toques antes da beta atender.

"Maddie, aconteceu alguma coisa?" O ômega disse baixo, completamente preocupado.

"Lou, é o Ethan." Louis ofegou de preocupação, seu coração de mãe apertado por seu filhote. "Eu tenho certeza de que não é nada grave, mas ele chorou a noite toda por você. Acho que ele só está com saudades."

"Oh, o meu pobre bebê. Pode passar pra ele, Maddie?" A beta concordou e Louis escutou alguns ruídos, antes da voz fofa e sonolenta de seu filhote soar do outro lado. "Oi, meu bebê."

"Mamãe, cadê?" O pequeno alfa fungou e Louis se sentiu uma mãe ruim por não estar com seu filho. "Saudades."

"Me desculpe, bebê. Eu estava no trabalho, mas já estou indo para casa. Vou ficar com você, tudo bem?"

"Tudo bem, mamãe." O menino respondeu e Louis se permitiu dar um pequeno sorriso.

O ômega se despediu do filhote, encerrando a ligação. Louis voltou para o quarto, vendo os alfas ainda dormindo e não quis acordá-los – Louis já tinha tido a experiência de acordar um cliente e não tinha sido boa, então ele resolveu deixá-los dormir –, então ele pegou suas roupas jogadas no chão, vestindo-as rapidamente. Tomlinson dobrou a camisa que estava usando anteriormente, deixando-a num canto do colchão. Ele foi até o banheiro, lavando o rosto e usou uma escova de dentes que estava fechada para escovar os dentes.

Louis voltou para o quarto, olhando em volta a procura de algo que pudesse usar para escrever. Ele achou um bloco de papel e uma caneta em uma escrivaninha e deixou um recado para os alfas, esperando que eles vissem e que não se importassem. O ômega deixou o quarto e passou rapidamente pela sala, pegando o celular e a bolsa no sofá, pedindo por um carro enquanto entrava no elevador e esperava que este chegasse no térreo.

A caixa de metal não foi tão lenta e o motorista do aplicativo já o esperava quando Louis passou pelo lounge. Louis sentia os olhares julgadores dos hóspedes e tentava ser o mais rápido possível. Um dos funcionários do hotel abriu a porta do carro para Louis, que sorriu educado e agradeceu, entrando lego em seguida no veículo e deu bom dia para o motorista, vendo-o dar a partida e colocar o carro em movimento.