| Primeiro livro da "Duologia Salvation" +16|
Diego jamais imaginaria que conheceria o amor, a doçura e o perigo em uma única pessoa. Isso mudou quando seus olhos se chocaram com uma ruiva misteriosa e tão ameaçadora quanto ele, Jade. Talvez ela sej...
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Jade ainda não havia ligado e eu estava Arrancando a droga dos meus cabelos, eu prometi que esperaria ela ligar mas nas minhas contas o avião já havia pousado em Londres a mais de uma hora e meia e ela ainda não me ligou!
Respirei fundo pela milésima vez e olhei o visor do celular. Eu esperaria que ela ligasse, três horas era oque ela tinha ou eu iria para Londres e reviraria aquela maldita cidade de Cabo a rabo até ter certeza de que minha ruiva está bem. Eu tenho pleno conhecimento de que ela não precisa da minha pregação porque convenhamos quem em sã consciência se manteria no caminho de Jade para fazê-la algum mal? Apenas um tolo! Afinal de contas se minha ruiva não matasse a pessoa eu mesmo o faria.
Bom digamos que eu estava indo nesse exato momento encontrar um tolo que se meteu com a minha Jade. O homem foi terrivelmente infeliz em ter a ideia idiota de cometer um estupro, ele não contava que encontraria a mulher mais encantadora e com uma das maiores sedes de sangue desse mundo no mesmo beco em que ele e os outros porcos cometeriam o ato. O pobre teve a infelicidade de sair vivo e deve estar achando que isso foi sorte, ele não tem noção do quão enganado está, eu precisei de apenas algumas meras ligações para que ele fosse gentilmente levado até um galpão afastado da cidade para onde estou dirigindo agora mesmo, com Peter ao meu lado. Um Peter bem concentrado em seu celular diga-se de passagem, cheguei até me perguntar o que ele estava fazendo e não cheguei a nenhuma conclusão, devia ser algo muito bom para ele estar tão concentrado e de boca fechada pois meu amigo tem muita dificuldade em se manter calado por muito tempo, minha curiosidade estava me corroendo e era justo que eu perguntasse o que diabos ele estava fazendo, certo?
— O que diabos você tanto faz aí? Você tá a vinte minutos calado! — seus olhos se moveram em minha direção e rapidamente ele bloqueou o aparelho.
— Nada! não estou fazendo nada! — Disse rapidamente se atropelando nas palavras. Ah eu iria descobrir o que ele estava fazendo.
— Peter, não minta pra mim. — Ele respirou fundo se dando por vencido
— Ok. Eu digo, eu estou lendo, apenas isso, não é nada de mais — Deu de ombros
— Duvido, você bloqueou o telefone como se estivesse escondendo uma foto comprometedora, Deixa eu ver?
— Não! – Eu ri, aí tinha coisa. Estendi a mão para ele que bufou e desbloqueou o telefone, eu joguei o carro para o acostamento, liguei o pisca alerta.
Peguei seu celular e Meus olhos passaram pelas letras que brilhavam na tela do aparelho e eu não contive a gargalhada, Peter me olhava como se quisesse me jogar do carro e eu ri até que minha barriga doesse e meus olhos lacrimejassem.
