Prólogo

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Assim como mais uma tarde ensolarada, Felícia conseguia enganar Julie, a empregada do seu palácio e saia escondida rumo o bosque. Para ser mais clara, Felícia Lancia "Portman" era a quinta princesa do Império Otamano, filha do 16° Imperador Victoriano Von Portman e da 7° Concubina Francine Portman. Sua mãe outrora uma antiga empregada do palacio que foi coagida pelo Imperador e acabou virando uma de suas Concubinas. Assim como qualquer outra amante do Imperador, Francine sofria constates abusos fisicos e psiciologicos vindo da Imperatriz e de outras empregadas que a seguiam.

A Imperatriz Teofânia filha do Marquês Bedford que nunca foi amada pelo Imperador, mas o amava com todo seu coração, nunca suportava que outras mulheres pudessem dormir com seu amado. Sempre atormetava toda e qualquer mulher que chegasse perto dele, odiava inclusive as Concubinas que tinham status inferior ao seu. Seu maior passa-tempo era pertubar a pobre Francine, que por ser apenas uma empregada escrava do palácio não teve outra escolha a não ser virar uma das amantes do Imperador. Ele que tinha o maior poder de todo império e a palavra final, fazia o que bem entedia.

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Francine antes de vim ao palácio era apenas uma orfã que foi vendida para ser uma das empregadas de baixo escalão que trabalhava com a limpeza da cozinha do palácio principal, onde morava o Imperador. Um dia enquanto Francine estava descascando batatas, foi supreendida por um dos cavalheiros que rondava por ali perto, ele a puxou apertando seu pulso e tentou beija-lá a força, Francine tentando se salvar mordeu sua mão e correu da cozinha na esperança de fugir daquele cara rude, mas ele tentou a puxar, porém só consegiu rasgar seu vestido na parte do busto, ela sem perceber muito, correu.

"Sua vadia, não pense que pode se livrar de mim, você é só uma mulherzinha qualquer, uma escrava, enquanto eu sou um dos cavalheiros imperiais que serve diretamente ao Imperador"

Francine conseguiu sair da cozinha depois de jogar uma faca no rumo daquele cara estranho, a faca logo passou pelo seu rosto fazendo uma pequena ferida na sua bochecha de rastão. Pobre Francine, se tivesse mais força ou uma mira melhor, poderia ter conseguido jogar a faca no olho daquele cavalheiro escroto. Mas ela nem pensou muito sobre isso, só queria escapar da visão daquele homem. Ao chegar no corredor, ela correu mais um pouco olhando um pouco para trás para ver se o homem vinha na sua direção, sem se importar com o que estava a sua frente, Francine bateu em algo que parecia ser um pouco duro, mas macio. Mas espere, isso seria uma pessoa? O cavalheiro havia pegado algum atalhado e vindo pela frente? Ao sentir os braços de alguém pegando-a ela logo se debateu e sem querer bateu sua cabeca no queixo da pessoa a sua frente. Quando olhou para cima, era ninguém menos do que o Imperador Victoriano.

"Sua Majestade me perdoe, me perdoe. Não havia visto que era Sua Majestade. Eu mereço a morte, mereço a morte"

Francine caiu ao pés do Imperador a sua frente implorando por perdão. Dois cavalheiros que estavam escoltando o Imperador, logo levantaram suas espadas na direção daquela empregada mal-criada. Mas logo recuaram à mando do Imperador Victoriano. Francine sem saber do que se tratava tal situação ficou apenas esperando sua morte chegar naquele momento. Ela que havia atacado o maior dos maiores daquele Império, sabia que não havia perdão para ela.

"Levante-se e diga-me seu nome."

O Imperador com uma voz um tanto gentil, mas um tom frio, perguntou para aquela mulher seu nome, ao invés de mandar mata-lá. Será se ele queria saber seu nome para anunciar em praça pública quando fosse para guilhotina? Apenas pensamentos pertubadores passou na cabeça de Francine. Antes que pudesse se levantar, uma voz masculina de tom rude pairou sobre seu ouvido, ela que sabia que era voz daquele cavalheiro tosco, começou a tremer e forçou seu corpo para se levantar ao mando do Imperador.

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