Gabi estranhou a mudança repentina de comportamento da esposa, mas nada falou. Carolina voltou para casa tarde da noite, Gabi havia preparado um jantar especial para o casal, mas à loira fez pouco caso indo dormir.
No dia seguinte, Gabi acordou bem cedinho, a morena colocou a mesa de café da manhã e fora acordar a esposa.
— Acorda, minha princesa. — pediu Gabi distribuindo beijo pelo pescoço de sua amada. — Ah, minha dorminhoca. — sussurrou a morena se debruçando sob o corpo de Carolina.
Carol abriu os olhos, a mesma tirou a esposa de cima do seu corpo e se espreguiçou.
— Pega os meus remédios para enxaqueca, por favor?— pediu Caroline olhando-na de relance.
Gabi pegou os remédios na mesinha ao lado da cama e com eles entregou-na um copo com água.
— Tem certeza que não quer ir ao médico? — perguntou Gabi. — se quiser, posso levá-la amor. — sugeriu a mesma.
Carolina suspirou antes de respondê-la.— Não precisa, ficarei bem. — respondeu sem olhá-la.
Gabi mordeu o lábio segurando o choro, a morena não compreendia o porquê de tanta indiferença por parte de sua esposa.
— Ok, tá bom! — sussurrou Gabi. — Qualquer coisa é só me chamar. — frisou a morena. — estarei tomando café com a nossa filha. — ela deu um sorriso fraco. — ela está com saudades da mãe e eu tô com saudades da minha esposa. — sussurrou Gabi.
Carolina olhou-a desacreditada.
— Perdão por não estar tão presente em vossas vidas. — pediu Carol. — Estou sobrecarregada com o trabalho, tô tentando ser conta de tudo.— explicou. — tentarei ao máximo dar-lhe atenção. — finalizou.
Gabi deu um sorriso fraco.
— Tá bom, amor. — disse Gabi. — Bom descanso meu anjo. — desejou-a. — Eu te amo.— frisou a morena antes de sair. Carol jogou um beijo no ar para ela.
Mesmo que Carolina usasse todos os argumentos do mundo para justificar a sua ausência e mudança de comportamento, Gabi acreditava que o seu casamento estava indo pro ralo, a morena tá tava de inúmeras maneiras reacender a chama do 'amor' no coração de sua esposa.
Gabi se encostou na parede e começou a chorar. A morena passou alguns minutos aos prantos, antes de entrar no quarto da filha. Melinda estava sentadinha no berço, a menina carregava o ursinho de pelúcia debaixo do braço.
Hebling pegou a filha no colo, ela abrigou a menina em seus braços, na tentativa de protegê-la do mundo. Mel ergueu a cabeça ao sentir as lágrimas da mãe caído sobre a sua nuca.
A menina esticou as mãozinhas para limpar as lágrimas de sua mãe. Gabi beijou a mão da filha.
— Mamãe te ama muito, minha princesa.— sussurrou a morena. — Não importa o que aconteça, mamãe sempre estará ao seu lado, meu anjo. — frisou Gabi.
Mel deu um sorriso para a mãe.
Gabi de um banho na filha, elas voltaram para a cozinha onde a morra havia deixado a mesa posta. Hebling estranhou o sumiço de Carolina, a mesma foi até o quarto do casal e deparou-se com o local vazio. Carol havia saído sem nem ao menos avisá-la.
— É meu anjo, hoje será apenas nós duas. — comentou Gabi olhando pra filha. — A sua mãe deve estar muito ocupada. — nem ela mesma, acreditará nisto.
Carol mudou do nada, elas tornaram-se amigas ao invés de um casal. A baiana chegava tarde durante a semana e saia nos finais de semana, ela mal tinha tempo para a filha.
Melinda se lambuzava toda com a sua papinha que a morena havia preparado. Gabi para aquela cadeira vazia em sua frente, a morena mordeu o lábio inferior em negação.
— Qual tal sairmos para dar uma volta? — sugeriu Gabi. A filha sorriu em resposta com a proposta da mãe.
Hebling trocou a roupinha da filha e organizou a bolsinha da mesma. A morena checou se havia pegado tudo que precisava para poder passear com a bebê.
Por ironia do destino, Gabi estacionou o carro ao lado do veículo da esposa, a morena estranhou, pois, pelo horário ela deveria estar no trabalho.
— Mamã! — comentou Mel erguendo os bracinhos em direção a duas desconhecidas se beijando na pracinha.
— Ela não é sua mãe, meu anjo. — disse Gabi.
— É a mamã. — continuou a menina.
Gabi voltou a olhar para o casal de mulheres que se beijavam, a mesma resolveu se aproximar um pouco mais.
— Carol? — sussurrou Gabi com os olhos marejando.
Caroline se separou da mulher e olhou-a assustada.
— Desculpa, eu não queria atrapalhar o seu momento.
— pediu Gabi saindo bruscamente do local com a filha no colo. Mel começou a chorar, pois, queria o colo da mãe.— Mamã, mamã... — Gabi tentou acalmar a filha, mas fora em vão. A menina se esperneava, enquanto a mãe tentava colocá-la na cadeirinha.
— Meu amor, calma. — pediu Gabi num tom calmo, apesar do choro. — Relaxa, aqui a pouco a mamãe estará em casa. — frisou a morena.Nesta altura do campeonato, Gabi não saberá mais de nada. Nem elas mesma acreditava no que acabará de ver. A sua esposa nos braços de outra em plena praça pública, beijando-a sem pudor.
Mel havia se acalmado e Gabi conseguirá colocá-la na cadeirinha. A morena passou um bom tempo com o veículo parado até se recompor.
— Vamos passar na casa da amiga da mamãe? — sugeriu Gabi mudando de rota. Ela decidiu que não voltaria pra casa hoje, tendo como destino a casa da sua melhor amiga.
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Carolina se lascou heheh😄
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Palavras ao Vento
FanfictionQuando olho em seus olhos❤️ É como observar o céu à noite Ou um belo nascer do sol Tanta coisa eles carregam👀😍 E assim como as antigas estrelas Eu vejo que você chegou tão longe Para estar bem onde você está Qual a idade da sua alma?❤️