Capítulo 3.

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Pov's Sina

-- Almoço! Todas para fora da cela -- um guarda aparece abrindo todas as celas de uma vez.

Me espreguiço assim que levanto da beliche. Tava tão confortável! Vai dar uma semana que estou aqui dentro e graças ao doutorzinho meu tribunal foi marcado para hoje, então "adeus" prisão e "oi" liberdade

Ando pelos corredores escuros da penitenciaria junto com as meninas atrás de mim. Preciso urgentemente sair daqui, não digo que estou em um estado deplorável mas não estou no meu melhor momento

Meus lisos já não estão mais tão macios iguais quando lavava meus cabelos com meus cremes. Minha pele está começando a ficar ressecada graças a péssima qualidade do creme que arranjaram para mim e nem se fala das minhas unhas, essa prisão tá mais para hospício.

-- Oque temos para hoje Mari? -- pego uma bandeja da grande pilha e uma das mulheres da cozinha me serve com macarrão, carne e uma maçã verde

-- Para você e suas meninas macarrão com carne Deinert -- aspiro o delicioso cheiro da carne ao molho. Maria é uma cozinheira de mão cheia -- conseguiu oque te pedi Deiner? Eu preciso dele urgente -- sorrio e pego no meu bolso um pacotinho de algum tempero mexicano que Maria me pediu

Sabina vive com isso na bolsa e arranjei um pouco para Mari. Oque paguei cinco reais do lado de fora, aqui dentro cobrei cento e trinta e nove por um simples potinho de tempero.

-- Me procure assim que sair da cadeia, se não me engane você tinha comentado que saí daqui sete meses. Ficarei feliz em ter você trabalhando para mim -- ela assente e junto com minha bandeja vou até a mesa onde me sento com meu pessoal

-- fiquei sabendo que seu tribunal é hoje né Deinert? -- uma mão passa pelo meu campo de visão parando em cima da minha maçã mas antes que pegue, seguro a mão -- aprenda a dividir com os amiguinhos Deinert

Isabelle...

-- Se você fosse um ratinho até que pensaria em dar mas você não é merecedora da minha doce maçã -- solto sua mão e me viro encontrando Isabelle e sua patética "gang" se posso chamar assim

Isabelle Tavares é a chefona dessa penitenciária. Todos obdecem a ela por terem medo da ratinha, Tavares matou três homens em um assalto e como é burra não soube esconder as provas, em menos de quatro horas a polícia já tinha descoberto quem era o culpado.

Minha identidade é muito bem guardada e apenas pessoas que são do crime sabem quem sou, pessoas como Isabelle e sua gang que entraram do nada não tem idéia de quem sou

-- Você deveria começar a me respeitar Deinert, nesse pavilhão quem manda sou eu -- rosna as palavras e quase desmaio com tamanho bafo

-- Era para rir? -- mordo minha maçã encarando a cara de Deinert.

-- você não é porra nenhuma aqui dentro! Apenas mais uma merdinha dessa prisão. -- levanto da minha mesa e pego a bandeja de comida tacando toda nela

-- Dorme de olho aberta Isabelle que hoje a diabla de fuego vêm te visitar -- saio dali ouvindo seus xingos sobre minha pessoa

Vou para as celas abertas e me jogo na minha beliche. Em poucos minutos as meninas entram na nossa cela e Krya me entrega uma maçã e um pacote de bolachas. Me sento na beliche e mordo a maçã

-- Oque você vai fazer chefe? Vai deixar Isabelle te tratar assim? -- uma das minhas meninas fala e nego

A última coisa que vou fazer é deixar isso quieto, a Isabelle vai ver quem é a diabla de fuego

-- A gente vai fazer o seguinte -- chamo a atenção delas para mim

Passo o plano todo para elas que já se animavam só em pensar em ter um pouco de "diversão"

Quando deu duas da tarde os refeitórios foram fechados e a área externa aberta novamente e era agora que o plano se iniciava.

As duas horas Isabelle e suas amigas costumavam tomar banho, elas fechavam o banheiro e ninguém entrava lá. Lugar perfeito

As duas horas e meia ocorre a troca de turno dos guardas então temos exatos meia hora para fazer alguma coisa e não sermos pegas já que por estar acabando o turno os guardas costumam dormir ou não ligar para oque fazemos

E a rainha do meu plano. A chave do banheiro. Kyra conseguiu pegar ela com um dos guardas. Tudo bem que ela teve que chupar ele mas isso não vêm ao caso agora

-- prontas? -- todas assentem e abro a porta da cela, saio na frente andando pelos corredores e as meninas me seguiam atrás de mim

As câmeras não estavam focadas no nosso caminho e nenhum guarda circulava naquela área naquele momento. Chegamos na porta do banheiro e em silêncio ensiro a chave no buraco

Uma simples virada e bum a porta se abre. Eram cinco pessoas dentro do banheiro contando com Isabelle, assim que entramos elas aparam e nos olham

-- Oque tá fazendo aqui Deinert? Como merda conseguiu entrar vadia? -- Isabelle se pronuncia ficando em alerta

-- isso não te interessa Isa -- a provoco -- Saíam daqui se não quiserem se envolver na briga. O assunto é entre mim e Isabelle -- falo para as meninas que ficam com Isabelle. Quando termino de falar Isabelle assente e as quatro garotas sairam do banheiro -- podem começar meninas

-- OQUE -- grita surpresa e minhas meninas a pegam pelos braços puxando ela até as cabines do banheiro -- ME SOLTA PORRA

Sento em um banco que ficava na frente da cabine que colocaram Isabelle e deito minha cabeça para assistir tudo de camarote

Isabelle é tacada no chão e minhas meninas começam a chutar seu rosto, pernas, braços, costas e seios enuqanto a mesma se debatia tentando sair

-- deu, podem ir nas pernas agora -- ordeno e minhas meninas cumprem

Rastejam Isabelle até dentro da cabine fazendo sua perna ficar para fora bem no vão do joelho. Faço um sinal com a cabeça e Larissa puxa a porta da cabine fazendo as pernas de Isabelle baterem com tudo. Depois do primeiro "golpe" as meninas começam a puxar a porta com mais força

As pernas de Isabelle sangravam e estralavam a cada batida. Me deliciava de seus gritos de dor gargalhando no banco. Assim que as pernas dela pareciam estar quebradas a surra começou. As meninas batiam em Isabelle até não ter fim e eu assiatia tudo rindo da cena

Faço um sinal com as mãos e na mesma hora minhas meninas param de bater nela. Seu estado era deplorável, não conseguia se mexer e tinha vergões roxos pelo corpo todo.

Mas quem liga ?!

-- Isso é só um gostinho do que posso fazer. Posso te matar a qualquer momento mas sabe porque não vou fazer isso? -- seguro sua bochecha ensanguentada -- porque eu não só mando nessa prisão como eu mando no mundo do crime. Eu sou a diabla de fuego e ninguém Isabelle. Ninguém -- bato em seu rosto -- é melhor que eu.

-- chefe temos que voltar -- uma das meninas me chama e taco Isabelle no chão toda ensanguentada.

-- Adeus Isa -- mando um beijinho no ar e junto com minhas meninas fomos até nossa cela novamente

Deu a hora certinha. Foi o tempo de sentarmos para um guarda aparecer com uma algema na mão

-- Deinert vamos, seu tribunal é agora -- me despeço das meninas e vou até o guarda que me algema antes de sair me puxando para o carro

Vou sentir saudades daqui....mentira!

𝐀𝐝𝐯𝐨𝐠𝐚𝐝𝐨 𝐃𝐞 𝐔𝐦𝐚 𝐌𝐚𝐟𝐢𝐨𝐬𝐚 - 𝐀𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 𝐍𝐨𝐚𝐫𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora