Georgia

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Olá pessoinha que está lendo a minha fic, como você está?

Mais uma vez com um oneshot sofredor kkkkkk masssss com um final feliz :) (eu acho que é um final feliz kkkk)

Eu tinha prometido um final feliz para meu bolin @samalikhoran e aqui está, espero muito que você goste e tudo bem se não gostar também, irei superar.

Estou oficialmente vacinada, graças a deus.

A mãe do Louis na fic se chama Georgia ok?? Eu já estava me esquecendo de avisar antecipadamente para que na hora de ler não surja aquele ué??? kklkkkkk

Tome bastante água e tenha uma boa leitura <3

Com amor, Orion.xx

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É engraçado a forma como fui arrastado pela vida até chegar no ponto final que me encontro neste exato momento. Quando somos crianças temos absoluta certeza sobre o que seremos, o que faremos, mesmo que de forma inconsciente éramos bombardeados por diversas outras vidas que nos influenciavam disfarçadamente. Com toda a certeza você já sonhou em formar uma família e essa construção não fora originada da sua cabeça, alguém implantou isso em seu ser e você apenas replicou.

O que muda quando crescemos é que nos tornamos mais conscientes e desejosos de uma vida apenas nossa, no contexto geral, aprendemos a ser mais egoístas. Como medimos essa pitada de prazer próprio varia de pessoa para pessoa. Algumas são tão mesquinhas que mal ponderam as consequências de subir escadas demais e outras, bem, nem se esforçam em ganhar um lugar no pódio e as duas vertentes estão incorretas.

O verdadeiro significado de vencer na vida está na capacidade de colocar tudo na balança e encontrar o equilíbrio e eu gostaria muito de saber como Louis se saiu nessa.

Os últimos rastros que cultivo daquele ser tão intrigante se fazem presentes cada vez menos. Uma das vantagens de se estar preso no tempo é que o tempo leva os males e as angústias juntamente ao vento que transporta dores para outros continentes, mas assim como as consequências que compramos ao tomar certas decisões, o tempo também oxida os momentos mais doces com a chegada do inverno e assim o tempo fez ao traçar grandes rabiscos em meus momentos mais coloridos com o garoto que eu não vejo a muito tempo.

As únicas sobras que transbordam pelo meu prato não saciam a minha fome, muito menos traz um doce toque em meu paladar. A pequena manta que expulsa a extrema geada de memórias tão amargas não é o suficiente para me manter seguro do medo que sinto de não saber mais amar alguém como amei aquele garoto tão solitário.

Como um castigo tão tenebroso, as únicas palavras que ecoam em minha memória tão falha são os duros sons propagados pela voz mais angustiada que já conheci.

"- Georgia, eu amo o seu filho - Baixei o olhar envergonhado e mordi o lábio inferior tentando conter ao máximo meu nervosismo preso dentro de minha estatura recém castigada pela puberdade.

- Louis é um ser impossível de se amar - A mãe de Louis sorriu amarga e cruzou os braços em frente ao peito e se apoiou no batente da porta - Você é um garoto muito sonhador.

- Me deixe vê-lo, por favor - Implorei.

Analisando o olhar de Georgia, eu soube naquele instante que ela nunca me deixaria se aproximar verdadeiramente de seu filho.

Em meio as saídas escondidas às duas horas da manhã e beijos trocados atrás da arquibancada da escola enquanto esperávamos nosso amigo Niall ser dispensado do treino de futebol, Louis me dissera aos prantos o grande desprezo que sua mãe tinha por ele por ser um ser humano gerado em um ventre que nunca se dispôs a gerar uma vida.

Georgia • ls {oneshot}Onde histórias criam vida. Descubra agora