Namorado De aluguel

Capítulo 4

Restaurante
Amanda | Monica| Michael

- Então, Monica, como vocês dois se conheceram? — Pergunta Amanda.
- Monica, você ainda não contou a ela?

Monica: - Ela não estaria aqui se eu tivesse contado.
- Do que vocês dois estão falando?

Monica: - Lembra que eu lhe disse que uma colega minha tem um irmão que trabalha como namorado de aluguel?

- O que isso tem a ver com o Michael?
Monica: - Bem... o Michael é o irmão.
- Eu te falei que não queria um gigolô!

- Não fale assim. Eu não sou um gigolô. Eu pareço um gigolô?
- Não... você parece... normal.
- É como é um gigolô?
- Eu... eu não sei.

Monica: - Olha, eu... — Um garçom se aproxima para anotar os pedidos e a Monica faz um pedido para levar.

- Monica...

Monica: - O que foi? Vocês dois precisam se conhecer e eu só vou atrapalhar. Está na cara que ele não é um assassino em série, por isso você não precisa mais de mim como apoio. E não é como se você realmente tivesse escolha. O que você vai fazer? Recusar o convite dos seus avós.

Amanda abre a boca para discutir, mas fecha-a assim que percebe que ela está certa. Se agitando no seu assento, ela suspira. –"Na verdade, essa é a melhor solução até agora é uma que pode realmente funcionar. " – Você está certa. Eu realmente não tenho escolha. Mas eu só posso me culpar a mim mesma por ter me metido nessa situação. Devia ter sido honesta com meus pais desde o começo.

Monica: - Ei, não se recrimine por isso.
- Se te serve de consolo... a maioria dos meus compromissos é para eventos familiares.
- É mesmo?
- É... na verdade, não é nada demais. Eu prometo me comportar da melhor maneira possível.

A comida chega nesse momento, e a Monica se levanta e pega na sacola com o pedido dela para levar. – Vou deixar vocês dois resolvendo os detalhes a sós.

- Monica a... — Amanda se levanta, e puxa a amiga par um abraço inesperado. – Obrigada. Eu agradeço muito tudo o que você está fazendo para tentar me ajudar.

Monica retribui apertando forte antes de soltar Amanda. – Sim, sim... lembre-se disso quando você for escolher o nome do meu primogênito. — Amanda deixa escapar um ronco, muito impróprio para uma dama, e depois corta, evitando o olhar divertido de Michael. – Me ligue mais tarde. E você, Michael, não tente nenhuma gracinha, eu sei onde a sua irmã mora! — Michael levanta a mão para um juramento de dedinho, e satisfeito com o juramento, Amanda vai embora.

Michael | Amanda

- Ela é realmente incrível.
- Sim, ela é.
- Você tem sorte de ter uma amiga assim.
- Eu sei. Então, me diga, Michael, o que fazem os gigolôs?

Michael a encara fixamente, pronto para revidar, mas aí percebe o sorriso provocador no rosto dela. – Tudo, menos plugs anais... já experimentei uma vez, realmente não é a minha praia.

Amanda quase cuspiu a comida por toda a mesa e Michael ri. – Você o quê?

- Só estou brincando.
- Que parte era brincadeira?
- Talvez você descubra depois de me pagar.
- Touché.
- Mas a minha regra número um como namorado de aluguel é nada de sexo!
- É mesmo?

- Sim, isso é muito íntimo, e pode complicar as coisas. Olhe para isso comum trabalho de atuação. Um jeito de eu ganhar algum dinheiro, e de você evitar todas as perguntas desagradável e embaraçosas. Já fui acompanhante em muitos casamentos, aniversários, festas de negócios...

- Na verdade é uma boa ideia, porque nessas celebrações depois de alguns drinques tem caras que costumam se transformar e ser assustadores.

- Isso mesmo. Falando nisso... — Michael se inclina na direção dela, e ela automaticamente se aproxima dele também. – O meu calendário ainda está livre no natal. Eu posso reservar para você.

- Há! Você é um cara engraçado... talvez isso não seja tão ruim assim.
- Boa, garota.

O elegido dele aquece o coração dela e vocês dois começam a comer. Vocês conversam sobre tudo e mais algumas coisas, e quando ela se dá conta, a hora do almoço dela já terminou.

- Vamos, eu vou te acompanhar.
- Obrigada.
- Será um prazer. E em todo o caso, foi um prazer conversar com você. Você é uma lufada de ar fresco.
- Eu sou?

- Sim, você não quer saber que tipo de clientes eu tive. — Michael franze visivelmente a testa enquanto a segue.

- Oh, mas eu quero saber!
- Vamos ter que deixar essa conversa para nosso segundo 'não-encontro'.
- Segundo 'não-encontro'?
- Sim, precisamos combinar todos detalhes e criar a nossa história de fundo.
- Ah, certo! Não tinha pensado nisso.?

O coração dela começa a acelerar e as palmas das mãos suam enquanto ela se pergunta se não terá tido o olho maior do que a barriga. –"Será que eles vão acreditar em mim? Serei capaz de fazer isso... devo fazer isso"?

- Escute... — Michael percebe a mudança de humor dela. – Aproveite o dia de hoje para pensar sobre a proposta.

- Obrigada. Vou precisar de algum tempo.?

- Não há problema, você foi pega de surpresa. Me mande uma mensagem hoje à noite, e quanto aos detalhes e à história de fundo, nós também podemos tratar disso por telefone.

-"Ele é tão atencioso! E atraente! É inteligente! Como é possível ainda ninguém ter conquistado ele"? – Bem, é aqui que eu fico. — Amanda para na frente do prédio de escritórios, olhando para a porta e em direção ao andar onde ela trabalha, mas os olhos de Michael não se desviam do rosto dela. – Obrigada, Michael, por tudo.

Michael encolhe os ombros, fingindo indiferença, mas Amanda nota um leve rubor nas bochechas dele. – Há mais uma coisa a fazer.

- O quê?
- O beijo. Se vamos fazer isso, temos que lidar logo com todo o constrangimento.
- Mas nós já nos beijamos.., ontem à noite.
- Será realmente a mesma coisa?
- Ah, não... não é.

As bochechas dela ficam vermelhas quando ela se lembra do beijo da noite anterior. A química entre vocês dois foi incrível. O olhar dela desce ao chão..., mas um dedo debaixo do queixo dela levanta novamente a cabeça dela para cima. – Posso te beijar?

- Sim. — Michael dá um sorriso para ela de concordância antes de se inclinar e tomar os lábios dela nos dele. Um toque é suficiente para reacender a química. –"Ele beija tão bem! " — Os dedos dele deslizam nos cabelos dela agarrando algumas mechas enquanto ele inclina a cabeça dela para o lado, para aprofundar o alcance dele. A língua dele explora a boca dela com avidez. –"Acho que ele não beija todas as clientes desse jeito. Pelo menos espero que não. "

- Você está pensando demais, me deixa ajudar com isso. — Uma das mãos dele desliza até a cintura dela, e ele a pressiona contra ele. Ela sente o batimento dele: forte e furioso.

E Amanda sente outra coisa também...a ereção dele quente e dura pressionando contra a barriga dela. –"Oh, meu Deus! Isso está me deixando muito excitada. " — Ela derrete feito manteiga nas mãos dele, e impulsionada por uma necessitada cega, ela se esmaga contra ele.

As mãos dele deslizam até a bunda dela, e quanto ela geme no fundo da garganta, ele afasta. – Me desculpe, eu me empolguei um pouco.

- Pena você ter parado.
- Oh, pode acreditar que essa é a última coisa que eu queria.

- É mesmo? –"Não acredito que sou eu quem está fazendo ele se sentir desse jeito. Isso me deixa com calor e formigando por dentro. "

Michael rouba outro beijo rápido. – Pelo menos sabemos que fingir que existe química não será um problema. — Ele pressiona a testa dele contra a dela. – Você vai ser um problema, Amanda.