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Adentro o prédio passando reto pela recepção. A pessoa que eu acredito que seja o porteiro me olha, mas me ignora completamente.
Entro no elevador apertando o botão de número 7. Está tocando uma música calma, o que me faz ficar novamente inerte em meus pensamentos.
A porta se abre e finalmente volto a realidade. Saio do elevador e toco a campainha da porta em minha frente.
Um homem mais ou menos de minha altura abre a porta e me encara sério.
- Posso ajudá-lo? - Ele pergunta olhando ao meu redor, certificando-se de que eu estava desacompanhado
- Vim a negócios - Digo sério
- nome? -
- Pedro Moreira- logo depois de dizer isso ele sai e abre espaço para que eu passe
Entro no local e vejo que se tratava de um apartamento com ar de escritório.
- Por ali - o cara que havia aberto a porta aponta para outra porta
Entro e me deparo com uma mulher que acredito eu que seja uma secretária.
- oi? - falo chamando a atenção dela
- Oi - ela diz sorrindo um pouco malicioso - Senhor Pedro, certo? - ela fala voltando o seu olhar para o computador
- sim, sou eu - respondo retribuindo o sorriso
- vou avisar que você chegou - Ela diz e entra no escritório
Porque esse lugar é divido por tantas portas? Puta que pariu.
- Você já pode entrar - ela diz dando espaço para que eu entre
Entro no escritório e vejo uma mesa e uma cadeira virada de costas.
- Boa tarde, eu sou o Pedro e estou aqui como representante da minha facção Cosa nostra - Digo, mas parece que sou ignorado por que a cadeira nem se move - Você é o Mateus certo? Não me leve a mal eu apenas dei uma pesquisada sobre a sua máfia antes de vir e tenho que dizer que é uma honra tratar de negócios com você - Digo me aproximando esperando uma resposta.
- Sinto lhe desapontar, mas não sou o Mateus - A cadeira finalmente se vira e revela uma mulher.
- Ah! Bom... Eu achei que fosse tratar os negócios com o seu chefe - Falo um pouco confuso
- Sim, você vai. Eu sou A Chefe - Ela diz e da um gole em líquido que acredito eu que seja café
- Desculpa? Eu não sabia! - Digo ainda sem entender
Acho que tô começando com o pé esquerdo. Isso não é bom
- Mateus, de quem você estava falando é meu pai - Agora tá explicado - Infelizmente ele faleceu de câncer e eu assumi o seu lugar, me chamo Melina é um prazer -
(Foto de Melina no início do capítulo)
- Entendo, meus pêsames eu não fazia ideia - Digo arrependido de ter citado o nome do pai dela - Meu nome é Pedro, meu pai é o chefe da nossa facção, mas logo eu assumirei o lugar, é um prazer conhece-la -
- Sente-se por favor - Ela fala e aponta para a cadeira em frente - Então, quando essa reunião foi marcada me falaram que a sua facção teria uma proposta bastante lucrativa para fazer - Ela diz séria
- Bom... Na verdade temos sim - Falo finalmente me sentando
- Então, prossiga -
- Como você já deve saber minha facção e máfias somos conhecidos por sermos ótimos distribuidores de drogas e armamentos leves e a sua pelo que eu sei é ótima em armamentos pesados -
- Sim você tá certo... Quer café? - Ela pergunta pegando o telefone fixo na mesa
- Sim, claro -
Ela pega o telefone e liga para a secretária pedindo café para nós dois.
- por favor vá direto ao ponto - Ela diz após soltar o telefone
- Nós somos muito influentes aqui na América latina e Central, mas não muito na América do Norte. Já vocês são pouco influentes aqui e muito na América do Norte, a nossa proposta é uma aliança - Digo e logo sou interrompido pela secretaria entrando na sala.
- Licença, trouxe o café - Ela diz carregando uma bandeja e logo a pondo em cima da mesa.
- Obrigado, já pode ir - Ela diz sorrindo para a secretária- Eu ouvi falar muito de vocês, até mesmo nos Estados Unidos. Então eu não diria que vocês não são influentes lá - Ela diz dessa vez se direcionando a mim, começando a beber o café
- Ouvir isso me deixa contente, mas vocês são bem mais influentes lá - Digo pegando o café também - Bom.... Como somos mais influentes no sul e no central, temos mais facilidade de transporte, o que eu sei que vocês tem mais dificuldade nessas áreas -
- Você então está oferecendo transporte para o nosso contrabando aqui? -
- Basicamente é isso, mas também podemos ajudar vocês a traficar e ganhar mais confiança, por que eu fiquei sabendo que nem todos aceitam comprar de vocês - Digo bebendo o meu café
Acredito que por enquanto está tudo indo bem.
- Em troca vocês esperam que nós poderíamos fazer o mesmo por vocês no Norte? -
Ela finalmente entendeu.
- Exatamente - Confirmo - É uma ótima proposta e nós dois lucramos com isso, não acha? -
- Realmente é uma ótima proposta e é irrecusável -
Pego a pasta que eu trouxe comigo e tiro um contrato com as condições da aliança. Ela pega o contrato e lê depois disso assina.
- Ok senhor Pedro, nossa aliança está oficialmente feita - Ela diz se levantando depois de assinar e esticando a mão para que eu aperte
- Fico muito feliz com isso e tenho certeza de que foi uma ótima decisão para nós dois - digo fazendo o mesmo
- Bom... Então é isso, entrarei em contato para resolvermos como tudo irá funcionar - Ela diz saindo de trás de sua mesa
- Claro - Dito isso, eu me despeço e vou em direção a porta logo saindo e encontrando sua secretária
- A Reunião foi rápida - Ela fala e se levanta
- Não posso discordar - digo parando
- Tem um tempo livre agora? - Ela pergunta com um olhar malicioso
- Para mulheres bonitas? Sempre -
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Como havia falado um capítulo mais curto.
Espero que tenham gostado e peço desculpas pelos erros ortográficos.
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O Filho Do Dono Do Morro
FanfictionMaggie é uma garota de uma família que ficou bilhonaria, graças ao seu avô que fundou várias empresas em vários lugares do mundo. Depois do falecimento de seu avô, que ocorreu quando Maggie ainda era muito pequena, sua mãe teve de assumir a responsa...