CHAPTER V.

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pesadelo sem fim




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Caminhando graciosamente, após ser deixada para trás pela própria vontade, a garota se aproximou de um carro preto.

"E vocês, Fushiguro, Hashimoto? E onde está Kamisato-san?" - questionou o assistente que veio para o socorro de Nobara.

"Nós ficaremos. Se algo acontecer, lidaremos com ele." - a voz da jovem Kamisato chegou ao local.

"Oh, Kamisato-san! Depois de levar Kugisaki para o hospital, voltarei imediatamente!"

"Não. Mesmo que você esteja aqui, não vai adiantar nada. Quando voltar, por favor, traga um feiticeiro de grau 1 ou superior. Mas não acho que tenha algum disponível." - o Fushiguro insistiu.

Após a ida do assistente, que levava a sua companheira, Yukiko decidiu fazer o que faz melhor.

"Isso foi rude, Megumi." - ela cutucou o mais velho. - "Você deve ser mais gentil. O velhote não lhe ensinou isso?"

Sabendo que era só mais uma das provocações da garota, as quais ele ( quase ) aprendeu a lidar, o garoto apenas ignorou.

Após um momento de silêncio, a menina começou a sentir muito calor, então pensou que andar seria uma boa ideia.

Vendo como a sua colega estava andando aos círculos à cerca de 5 minutos, Megumi quebrou o silêncio.

"Que porra é essa? Está parecendo uma maluca."

"Hah?! Fushiguro! Não fale assim, tenha mais respeito por ela!" - ofendido pela forma como Megumi tratou sua parceira, Takeshi pulou em suas costas e ouviu seu cabelo.

"Eu estou com muito calor... Acho que vou ali, já volto."

"Yu- Uh... Ela foi embora."

"Hm. Agora é só Itadori voltar."

"O pivete não volta mais não."

Identificando aquela voz como a do rei das maldições, a postura de Megumi enrijeceu. Takeshi, confuso, apenas olhou para o seu veterano.

"Não se assuste. Vamos conversar, estou me sentindo razoavelmente bem hoje." - não recebendo uma resposta, Sukuna percebeu isso como um sinal de que o garoto não queria falar. - "Mas é só uma questão de tempo. Então eu pensei: O que eu posso fazer enquanto isso?"

Observando o estranho comportamento do que ele antes acreditava ser Itadori, Takeshi percebeu o que estava prestes a acontecer, se aproximando rapidamente do outro para impedi-lo, apenas para ser jogado para longe.

"Huh?"

"Eu vou usar o pivete de refém!"

Aquela era uma visão enjoativa, mais do que o sorriso de dois certos xamãs que o de cabelos negros conhece.
O coração do seu amigo, agora fora do próprio peito, estava pulsando bem na sua frente.

"Eu consigo viver sem isso, mas o pivete não. Trocar comigo é sinónimo de morte. Ah, e isso... é só para ter certeza absoluta." - pegando um dedo, que seria o terceiro que Itadori estaria ingerindo, Sukuna o colocou na boca e engoliu - "Agora pode ficar com medo, afinal, sou um homem livre. E eu vou te matar, sem motivo algum. Oh, e aquele pirralho ali, ele também parece interessante."

"Aparentemente, dessa vez... trocamos de lugar."

Ele estava acostumado ( ou pelo menos, assim ele queria acreditar ). Fushiguro Megumi é um feiticeiro, Itadori Yuji um mero humano com uma vida normal. Mas, agora, ele estava envolvido em tudo isso. Talvez seja culpa dele, se ele fosse mais forte, nada disso teria acontecido.

Se ele fosse mais forte, seu pai não o abandonaria, assim como nos filmes.

Se ele fosse mais forte, sua estimada irmã mais velha não cairia num longo sono, tal como as princesas em contos de fadas.

Se ele fosse mais forte, Itadori Yuji não estaria em risco de morte constante, assim como nas bandas desenhadas de super heróis.

Porém, nada disso parecia ficção. Apenas um pesadelo sem fim.

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SETSUNAI
sayuri

SETSUNAI. jujutsu kaisenOnde histórias criam vida. Descubra agora